16/02/07
Não percam Borat...


13/02/07
Um homem com uma câmera, do Vertov. Primeiro bom filme do ano!!!! Ainda bem!!! Pena que tive que voltar à década de 20 para achar algo interessante. Cinema em época de férias é lamentável... ;-)


04/02/07
Cinematograficamente nada me chamou muito a atenção. Gastei dinheiro à toa em filmes que prometem originalidade e ousadia e se mostram apenas um filminho comercial com alguns pequenos cacoetes de cinema independente. Estou falando, neste caso, de Mais Estranho que a Ficção e Pecados Intimos.
Uma boa novidade foi o lançamento do meu cineclube, o Cineclube Contramão, que faz parte de uma parceria com o Espaço Cultural Glaser. A programação está em www.sinTOMnizado.com.br/contramao
Por fim, continuo com minha vida de (quase) atleta. A primeira travessia foi dia 21/01, na categoria estreantes. Entre mortos e afogados fiquei em oitavo (de 47 inscritos) Neste domingo, dia 04/02, fiz minha segunda travessia a nado (mas que desta vez teve uma parte em corrida). Fui um pouco melhor e tirei terceiro. Deu até para pegar uma medalha "de verdade" porque a medalha "de participação" já está garantida para quem completa a prova. Mas, cá entre nós, eu pretendo pegar todas as medalhas de participacao, mesmo quando eu nao ficar entre os cinco primeiros colocados. Qualquer coisa serve de recompensa para o esforço físico de cada evento desses. ;-)
E sigo treinando corrida e natação. Na corrida tenho baixado bem meu tempo. Comecei correndo 5km em 30 min, depois 29, 28, 26, 24:30, 23:30, 22:30 e, na última vez que marquei fiz em 21min 53seg (isto depois de correr 3km para aquecer). 


31/12/06
E para fechar bem o ano Era uma vez no oeste, Sergio Leone e O homem que quis matar Hitler, Fritz Lang. 


30/01/06
Não, não parei de atualizar o blog. Infelizmente não tenho nenhum filme para adicionar/indicar. Mas li "Morte em Veneza" e "Tonio Kröger", do Thomas Mann  e comecei ontem "Fogo Pálido", do Nabokov. Dois autores muito "cinematográficos" por assim dizer.
De resto, lavei o carro ontem (depois de quase três (ou quatro) meses), continuo indo a academia, nadando, tomando café, fazendo projetos para 2007 e esperando chegar logo este tal de ano novo para acabar com este inútil suspense que é passagem do dia 31/12 para 01/01. Sim, odeio ano novo. Nada contra o resto de 2007, é bom deixar claro.



13/12/06
Acabei de ler O Jogo da Amarelinha agora dia 10. Embora tenha começado a lê-lo no dia 15 de março, as idas e vindas dos capítulos foram entrecortadas por outras leituras. Agora vamos à já tradicional seleção dos capítulos preferidos: 93-24-108-28-34-94-99-41-66-54-56
Se bem que o Jogo da Amarelinha vai continuar. Não mais nos livros, mas eu alguns outros lugares de Curitiba. Não entendeu? Então espere o mês de maio de 2007. ;-)

05/12/06 
Segredos de família (Fernando León de Araona).
E se tudo der certo, dia 20/01/07 eu começo meu cineclube no Espaço Cultural Glaser. A logo está abaixo. O filme de abertura? Se eu não mudar (e eu acho que não vou), O Bandido da Luz Vermelha.



17/11/06
Bem mais de um ano sem atualizar o blog... Mas pelo menos acho que deu para acompanhar o que tenho feito com os links das exposições, curso de cinema etc. Acabei de ter uma idéia para resolver um problema meu que se arrasta por anos: anotar os filmes que (re)vejo. Recentemente estive na Mostra de SP, tenho ido a cineclubes aqui em Curitiba e ficar anotando nome de filme na agenda é pedir para esquecer. Vou usar a internet para isto então. Uma pequena lista, desatualizada claro, dos melhores dos últimos meses de 2006 seria: Meu Tio da América (Alain Resnais), Faces (Cassavetes), Hiroshima Meu Amor (Alain Resnais), Amador (Kieslowski), A Dupla Vida de Veronique (Kieslowski), Não Amarás (Kieslowski), Still Life (Jia Zhangke), Nue Propriété (Joachin Lafosse), Belíssima (Visconti), Morte em Veneza (Visconti), Ginger e Fred (Fellini), Julieta dos Espíritos (Fellini), Amarcord (Fellini) (sim, andei revendo muitos do Fellini), Free Zone (Amos Gitai), 2046 (Wong Kar Way), Coisas que o Sol Esconde (Yuval Shafferman), Eu Você e Todos Nós (Miranda July), Um Dia Especial (Ettore Scola), O Baile (Ettore Scola), Nós que nos Amávamos Tanto (Ettore Scola), Família Rodante (Pablo Trapero), A Casa Vazia (Kim Ki-Duk), O Homem Urso (Herzog), Soy Cuba (Mikheil Kalatozov). Por enquanto acho que os destaques são para estes. Outra lista está lá no meu Orkut e também no site do meu curso de cinema (afinal de contas, só passo no curso os filmes que vi e gostei www.sinTOMnizado.com.br/culturacinematografica). 

24/08/05
Ontem tive um dos grandes "enigmas" da minha vida revelado: descobri os segredos "não traduzidos" de um dos filmes nacionais mais interessantes de todos os tempos: Fogo e Paixão(1988), de Isay Weinfeld e Márcio Kogan. Admiro muito este filme desde o fim dos anos 80. Muito antes de se falar em Carlota Joaquina(1995), esta obra essencialmente urbana e com referências claras a Jacques Tati e Federico Felini já sinalizava uma retomada da vitalidade criativa do cinema brasileiro. Deixando de lado as temáticas do subdesenvolvimento, as críticas sociais e a necessidade de demarcar em celulóide uma suposta brasilidade, vemos neste filme um inteligente exercício intertextual criado a partir da interação de um grupo de turistas em uma metrópole. Estes forasteiros, de origens diversas, tais como Brasil, Estados Unidos, Rússia, França encarnam personagens que representam vários arquétipos universais tais como a realeza (através da figura do duque), o espião, duas solteironas, o casal idealizado, o terrorista e a menina triste.

Fogo e Paixão trabalha a fundo a questão da metalinguagem pois fala de filmes, cita filmes e é, ele próprio, um exercício sobre a arte cinematográfica. Um dos segredos e uma das tiradas mais engraçadas (sim, o filme é uma comédia) é justamente o seu desfecho. Logo nas primeiras cenas vemos um grupo de japoneses, que tem suas falas legendadas, comentando sobre a viagem que fizeram. Em alguns momentos-chave percebemos que algumas partes não são traduzidas: "ele tinha mala....", "no fim, o duque ficou com...", "a bombra era...." e "o espião era o...". O desenrolar da narrativa caminha para uma eventual solução destes enigmas mas, no exato momento em que o espectador vai descobrir, o filme termina. Em outras palavras, só sabendo japonês para saber aquelas quatro informações que, apesar de completamente dispensáveis, podem causar, como no meu caso, um tipo de curiosidade que pode durar vários anos.

Queria deixar então meu agradecimento a Derly e Okada que, 15, 16 anos depois me deram as respostas para aquelas perguntas. 

(caso queria saber a solução, clique aqui, MAS eu sugiro isto apenas aos muito curiosos como eu e, PRINCIPALMENTE, somente depois de ver o filme. como eu disse, boa parte da graça está em não saber...)
 



15/05/05
Ontem eu estava comprando um presente para um amigo meu (que é dois anos mais novo do que eu, mas que, por um acordo de cavalheiros, tenho sempre que dizer que ele é pelo menos quatro anos mais novo...) e caiu em minhas mãos o Almanaque Anos 80. Achei genial. Na livraria encontrei um outro conhecido, igualmente trintão, e nos dispusemos a folhear a obra, e ver se faltava algo, etc. De acordo com nossa rápida olhada não achamos referência aos Transfer (aqueles pequenos adesivos que raspávamos sobre uma paisagem) e aquele "petisco" chamado mandiopan. De resto, estava tudo lá.

E falando de tempo que passa...Na seleção das notícias desta edição do sinTOMnizado, dei de cara com o falecimento de uma autora que, com certeza, tornou minhas leituras de ginasial (isto nem existe mais, não é mesmo???) muito mais agradáveis: Lúcia Machado de Almeida. O Caso da Borboleta Atíria, O Escaravelho do Diabo são livros que contribuíram para meu desenvolvimento do prazer pela leitura. Em suma, mais um ícone dos anos 80 que se vai, mas não sem antes deixar vestígios de sua passagem. Fica aqui a homenagem.

De resto, tudo bem. O curso de cinema está ótimo e estou preparando nova exposição para esta semana, as polaroides (in)visíveis.

O inverno aqui em Curitiba está demorando a chegar. 

20/02/05
Fim de horário de verão. Pelo menos voltar ao horário antigo é menos penoso. Hoje, domingo, acordei consciente que tinha extrapolado os limites da preguiça e eram ainda 10h. Uma beleza...
Dia desses comprei o livro do Jum Nakao, A Costura do Invisível. Recomendo a quem quer que seja. O livro, que acompanha um DVD, é o registro de uma performance/desfile que aconteceu apenas uma vez no São Paulo Fashion Week. Um inteligente desdobramento de um evento que foi moda, design, música, instalação, performance e que agora alcança a fotografia, o livro e o vídeo.
Sobre cinema, gostei muito de Sideways e Closer, achei legal Em Busca da Terra do Nunca e Antes do pôr do sol, e não gostei muito de Menina de Ouro. Na boa, não entendo o que a maioria das pessoas vê em Clint Eastwood. O filme é clichê do começo ao fim, e o pior é que é clichê usado com falta de inteligência. Em vídeo assisti A Prova (fantástico), Fast food fast women (bem legal), Acossado  e revi Antes do Amanhecer (cute) e Pulp Fiction (ótimo).


03/02/05
Quase véspera de carnaval. Já estou me preparando para tentar passar este carnaval incólume, longe de agitos (por isso fiquei em Curitiba), engarrafamento, etc. Parafraseando uma frase da peça Shirley Valentine que fazia referência a sexo, mas a uso agora em relação à folia de Momo: "é muito pega-pega, muito empurra-empurra e no fim a gente sai com muito pouco"...
Resolvi escrever hoje para registrar uma idéia que me ocorreu e que vou desenvolver em época oportuna. Espero que seja breve. Dia desses estava lendo o jornal e o artigo, que falava do aumento da bilheteria do cinema nacional e da proposta comercial da Globo Filmes, atribuía o aumento da arrecadação ao acesso das classes C, D e E a este tipo de entretenimento. Na verdade, não lembro as letras certas, mas faziam referência às camadas mais populares. Isto posto, uma dúvida se instalou em minha cabeça: será que dá para associar a disponibilidade por consumir produtos culturais com classe social? Se houvesse uma relação entre estas duas categorias, será que o cinema como produto cultural ficou mais acessível ou disponível para os que têm menos renda a ponto de influenciar decisivamente no sucesso comercial de um filme? Ou será que esta parte da população passou a ganhar mais dinheiro a ponto de se dar ao "privilégio" de gastá-lo com cultura? Mesmo não dispondo de estatísticas mirabolantes, creio que a resposta para as perguntas anteriores seja não. A meu ver, o sucesso dos títulos mais comerciais da Globo Filmes se deve ao maior afluxo das classes A, B, C às salas de cinema em busca de diversão gratuita ou de algo semelhante ao que estão acostumadas a ver na TV. O cinema estaria sendo influenciado então pela estética televisiva que, dada sua necessidade de abrangência e audiência, educou e restringiu o público a um tipo de mentalidade que, se fôssemos associar com a nomenclatura de classe social, seria D, E. Sendo assim, é a união do poder aquisitivo da classe social A, B, C que possui padrão crítico de nível D, E, que transforma em sucesso filmes insípidos e televisivos como Olga, Carandiru, Avassaladoras, todos os da Xuxa, etc. Conheço pessoas de classe C, universitários, artistas etc que, devido ao desenvolvimento de um olhar mais apurado, não se deixam levar por esquemas simplistas e apenas promocionais. Mesmo assim, não dá para generalizar o público do cinema por salário, profissão, peso ou altura. Enquanto não formos educados a ir além dos estereótipos, das situações melodramáticas rotineiras, das histórias repetitivas e previsíveis e da fuga incessante do prazer de pensar, o cinema será tratado apenas como uma tela de televisão gigante direcionada a seu público habitual. Ir ao cinema é uma opção de escolha e, por isso, a maneira como se escolhe, se escapismo, alienação ou verdadeira fruição, tem menos a ver com dinheiro no bolso do que com a própria formação individual.

 



05/01/05
Feliz 2005 para quem está acessando esta página agora. Pelo menos agora, já fora de época, é um pouco mais original fazer esta saudação. Quem me conhece sabe que não sou muito de ficar dando feliz natal, feliz ano novo. Não que seja mal educado, mas este "espírito generalizado" de desejar felicidade que toma conta de nossa vida no final do ano eu acho meio exagerado. Tanto que, pelo menos explicitamente, não coloquei nenhuma mensagem natalina no sinTOMnizado. Pelo menos, é o que parece à primeira vista. Na verdade, as imagens que escolhi tem de certa forma relação com o sonho, a fantasia, o impossível. Assim é com a imagem de Finding Neverland (filme inspirado na vida do autor de Peter Pan), a foto em preto em branco da série Noite Americana (para quem não sabe, Noite Americana significa, no cinema, a possibilidade de simular o dia durante a noite), as imagens surreiais da Coleção Pirelli e o (belo) ser digital, cada vez mais próximo de “superar” o real. Pode ser que muitos não tenham entendido, mas os votos visuais de felicidade foram expressos.

Comecei a ler o segundo volume de Em Busca do Tempo Perdido. Entre eles, aproveitei para colocar em dia alguns livros atrasados: Pergunte ao Pó, de John Fante e A noite do oráculo, de Paul Auster. Ainda reli, acreditem, O Pequeno Príncipe. Muito legal. Uma leitura apropriada para se fazer quando se é “gente grande” e nas imediações de um novo ano que se inicia.

Sobre a comunidade no Orkut das balas Soft, já somos 17. Quase um sucesso.

15/11/04
Pois é. Neste meio tempo acabei criando a comunidade no Orkut chamada "Eu me engasguei com bala Soft". Analisando friamente, ela não tem sido bem sucedida, somos em 3 por enquanto. Será que todos os outros morreram engasgados??? 
Finalmente os cinemas do Unibanco chegaram em Curitiba. A programação está ótima e não tenho me cansado de indicar O Abraço Partido. Assisti no sábado e volta e meia me vejo pensando nele. Seguindo ainda esta linha de filmes políticos "que parecem" filmes normais, mas são absolutamente metafóricos, indico Quando Papai Saiu em Viagem de Negócios e A História Oficial. Ah!  E Underground - Mentiras da Guerra.



05/10/04
só para deixar registrado: ontem me dei conta que não existe mais bala Soft! Nem vitrificada, nem ao leite, nada. Quem não ficou engasgado com elas? Taí uma boa comunidade para criar no Orkut.



21/08/04
Cheguei ontem de Gramado. Agora são exatamente 20:06. Por volta de 21:30 o Canal Brasil irá começar a transmitir a cerimônia de premiação do Festival. Estou aguardando com certo interesse e nenhuma expectativa o resultado. Estive lá por dois dias para o lançamento do meu livro "Entre a estatueta do Oscar e o Oscar da estatueta" e fiquei muito bem impressionado com a cidade e a organização do evento, nesta que foi minha primeira visita à cidade. Só que, ao mesmo tempo, pude constatar que o turismo e não o cinema parece ser a estrela principal deste Festival que agora completa 32 anos. Os filmes são muito fracos, a crítica é inexistente ou condescendente, o público parece não se importar com o que vê, desde que haja uma festa ou um restaurante interessante para ir depois. Tive oportunidade de ver dois longas: Vereda Tropical e Filhas do Vento. O primeiro, com exceção do ator principal, desfila uma série interminável de clichês, uma direção fraca, pouco imaginativa e um elenco de apoio sofrível. O segundo, apesar de simpático e, felizmente, bem curto, parece ter como virtude não suas qualidade estéticas e cinematográficas, mas por ter quase a totalidade de seu elenco formado por atores negros. O diretor deste último filme disse que queria romper os estereótipos que estamos acostumados a ver na televisão sobre o homem e a mulher negros. Me pergunto até que ponto este tipo de iniciativa também não é um tipo de estereótipo, de estimular a segregação e a criação de guetos. Antes que me acusem de racista, queria deixar registrado que sou descendente direto de negros. Não é por isso que me sinto mais ou menos humano. (Lembrei até mesmo da pseudo-homenagem que Sidney Poitier teve no Oscar anos atrás. Nos depoimentos elogiosos sobre sua carreira que foram previamente gravados, apenas os negros tiveram voz. Será que um branco falar ia ficar ofensivo?)  

Tive oportunidade de participar, no dia seguinte, do debate destes dois filmes. Pensei que os críticos fossem refletir sobre o que viram e criar um bate-papo interessante. Ao contrário, ouvi as coisas mais disparatadas, tanto dos diretores quanto daqueles que deveriam propor um diálogo de alto nível. Certa hora, fiquei entre duas opções: ou começava a falar (o que ia causar certa polêmica) ou me retirava. Mas estava tudo tão turisticamente agradável, o nível tão baixo que não quis atirar uma pedra na vidraça. Fui embora, ansioso para chegar logo a hora do almoço e ir comer fondue. Fiquei muito decepcionado. O cinema, como instrumento de reflexão e expressão artística está fora de Gramado. Até as personalidades presentes parecem ser de segunda categoria. Sem nomes de peso presentes, coube à imprensa ressaltar nomes como os da Tiazinha, na cerimônia de abertura.

A festa como celebração de talentos acabou. Agora é tudo mais confortável, descontraído, o tapete vermelho, pelo que disseram, agora ficou gigantesco. É um tipo de grandiosidade pequena. Parece que cheguei atrasado. Pelo menos, não tenho o sentimento de nostalgia dos velhos tempos. 

ps-> entre mortos e feridos, salvaram-se os curtas Heliorama e Momento Trágico. Eles foram responsáveis por 25 minutos de prazer em quase 5 horas de projeção dispensável.

ps2-> estou apostando que vai dar um empate na categoria melhor atriz. 



03/07/04
Hoje tive o prazer de reencontrar um trecho de um conto do Nabokov que há muito havia esquecido que existia. São estas coisas que ficam guardadas, recortadas em algum lugar de nossas gavetas/arquivos e que nunca deveriam ter saído do alcance dos nossos olhos. A atualização de hoje é apenas para comemorar este "achado".

"Estou idealmente feliz. Minha felicidade é uma espécie de desafio. Ao vagar pelas ruas, pelas praças, pelos caminhos ao longo do canal, sentindo distraidamente os lábios da umidade através de minhas solas gastas, carrego com orgulho essa felicidade inefável. Os séculos hão de desfilar, os estudantes bocejarão lendo a história de nossos cataclismos; tudo passará, mas minha felicidade, querida, minha felicidade irá permanecer, no reflexo úmido de um lampião, na curva cautelosa dos degraus de pedra que descem até as águas negras do canal, nos sorrisos dos pares a dançar, em tudo aquilo com que Deus circunda tão generosamente a solidão humana."  Trecho do conto A Carta que Nunca Chegou à Rússia, de Vladimir Nabokov



20/03/04
Hoje fui à academia, não aquela do culto à mente, mas àquela que através do culto ao corpo tenta manter nossa mente sã e sem culpa do excesso de calorias ingeridas. De todo modo, neste sábado, ao chegar lá me deparei com uma situação diferente: todas as cinco televisões que ficam na frente das dez esteiras estavam desligadas por causa de um evento esportivo. Diga-se de passagem, e o parênteses se faz necessário como veremos adiante, poucas vezes vi algo que espelhasse tão bem a virtualidade que vivemos hoje em dia. Este evento consistia de uma maratona de spinning (uma espécie de aula de ginástica feita com o uso de bicicletas ergométricas) de 12 horas seguidas em que equipes se revezavam para atingir este objetivo. O engraçado era  observar aquelas 30 pessoas pedalando, sem sair do lugar e atendendo aos estímulos do instrutor: vem comigo! não fiquem para trás! agora vamos subir uma serra! Não sei, não sei. Tenho que admitir que faço esta aula de vez em quando, mas quando dura apenas 45 minutos. Por outro lado confesso que nunca "consegui entrar no jogo". Fecha parênteses, já que o assunto não é bem esse. Voltando... Estando as tevês desligadas tive que me concentrar, durante os 40 minutos que corri, numa janela muito superior em dimensão, talvez uns 2 x 15 m que fica exatemante atrás destes aparelhos e que dá para uma rua e uma praça. Não posso dizer que foi o "programa mais animado" ou que foi um entretenimento de qualidade. Vi um senhor de camisa vermelha dar umas 6 voltas na praça e depois sumir (talvez tenha ido ver televisão), vários carros percorriam a rua de mão dupla, entre eles um modelo C3 da Citroen que eu adoro, um vendedor de pipoca atendeu alguns clientes, vi outros alunos chegando à academia e alguns cachorros estavam muito satisfeitos de estarem passeando com seus donos. Tudo muito diferente do que geralmente acontece. Lembro que na véspera, enquanto estava na mesma esteira correndo, pude presenciar um campeato feminino de sinuca, vi alguns desfiles de moda em paris e milão, o jornal da Band News falou milhões de coisas que não lembro agora e terminei meu exercício com Josie e as Gatinhas (alguém lembra deste desenho?). É estranho como a vida parece bem mais interessante na televisão, estamos sempre competindo, em evidência, fazendo algo sensacional. Até o corriqueiro ganha importância. Imaginei uma equipe de televisão filmando aquela praça que eu observava e fazendo uma matéria sobre qualidade de vida em Curitiba. Tudo ia se transformar em poucos segundos. O que era uma vidinha normal, tranquila, ia virar um evento editado e enquadrado dentro de um vídeo de poucas polegadas. E lá estava eu na frente daquele janelão a comprovar o efeito da janelinha. Lembrei até de uma história que uma amiga me contou ano passado. Ela havia ido assistir, há uns cinco anos atrás, uma apresentação de José Carreras na Pedreira Paulo Leminski. Para quem não conhece este fabuloso espaço (e é mesmo), se trata de um local a céu aberto, uma pedreira mesmo, com uma bela vegetação ao redor, mas que fica muito pouco convidativa em épocas de muito frio ou chuva, por causa da lama. Pois ela foi ver ele cantar em um dia que chuviscava, à noite, ficou de pé o tempo todo e ainda se queimou com a cera da vela que cada um dos presentes foi convidado a empunhar em certo momento. Convencida que havia sido um perfeito programa de índio foi para casa exausta. No dia seguinte, antes de ir para o trabalho, acordou vendo as imagens no jornal matutino do que havia presenciado ao vivo. Foi para o serviço, e entre os muitos bons dias, apareceram as inevitáveis perguntas de como havia sido o show. Com certeza não foi a noite de sono, mas sua boca só conseguiu pronunciar duas palavras: "Foi lindo".  

16/03/04
Pensei que não fosse conseguir reformar todo o site. Estava adiando desde o começo do ano, mas num belo sábado resolvi arregaçar as mangas e colocar um fim nesta demora. Durou até pouco tempo. Pouco mais de uma semana. O visual era o mesmo há mais de três anos e ele foi desenvolvido para ser um site de apenas 5 páginas! Pois bem, hoje já são quase 350 e, se eu bem conheço este negócio de internet, não dou mais dois anos para chegar a 500. De qualquer forma, com este novo design acho que chego lá sem problemas. Espero que ainda não existam muitos erros de navegação porque, afinal de contas, era para ser uma mudança positiva... Conto com a ajuda de vocês para isto, ok?
Neste meio tempo aconteceu muita coisa. Oscar, inclusive. Para quem vem acompanhando este blog já deve ter dado para perceber que eu fiquei até alta madrugada assistindo. Foi divertido, previsível, chato, justo e injusto, tudo ao mesmo tempo, ou seja, como todo bom programa de televisão tem de ser, capaz de despertar as mais variadas emoções no espectador. Aliás, este ano a organização deste evento está comemorando um aumento de 31% na audiência que vinha caindo há quatro anos. Aliás, alguém notou o comercial da Johnny Walkers, aquele que começa no mar, com uns peixes e que depois viram homens? É difícil não notar, mas ele foi catapultado para um dos melhores comerciais que vi até hoje.
Gostei das fotos desta edição do sinTOMnizado. Acabou ficando bem urbana. A que deu mais trabalho foi a do Almodóvar. Primeiro pela dificuldade em achar. E, em segundo, em escolher apenas uma delas.



14/02/04
Já passa das três da madrugada e acabei de atrasar os relógios em um hora (fim do horário de verão). Este sim é  um bom dia para dormir tarde e acordar cedo sem cansaço. Até o relógio biológico acertar de novo (este é um pouco mais lento) vou passar uns bons dias tendo a impressão que tenho uma hora a mais de sono. 
Já vendi o carro que ganhei no sorteio. Gastei bem pouco (foi difícil) e apliquei o resto. Fiquei tão pouco tempo com o dinheiro na conta que não pude curtir aquele efeito tranquilizador de terminar o mês com dinheiro sobrando. 
Estou lendo agora Todos os Nomes, do Saramago. Ia começar Em Busca do Tempo Perdido, mas um amigo insistiu, eu vi que o livro não era tão grande, olhei o volume do Em Busca... (tenho aquela coletânea da Ediouro de quase 700 páginas cada)  e resolvi percorrer o "caminho mais curto". Pode até ter sido um atalho, mas estou é com pena de terminar o livro.
Sobre filmes, eu gostei bastante de Encontros e Desencontros, Dogville (este é sem comentários....),  Invasões Bárbaras, 21 gramas (prefiro Amores Brutos) e Big Fish (bem simpático, legal e com pelo menos uma cena fantástica que é a da circo com as pipocas paradas no ar). 
Já que falei nestes filmes lembrei do Oscar e das palestras que estou dando sobre ele. Estou terminando agora um curso de três encontros, totalizando 6h, em que eu explico um pouco sobre a premiação e a imagem da estatueta. Tem sido muito legal. Na véspera do Oscar, dia 28/2, estarei falando novamente sobre ele durante toda uma manhã (as informações estão na seção de cinema do sinTOMnizado). 
Fora isto, estou preparando minha exposição fotográfica de maio que vai ser em 20 outdoors. Hoje comecei a fazer os primeiros testes com as fotos que selecionei. Não foi fácil editar todo o material, já que eram mais de 1.500 fotos. Resolvi tudo selecionando 500 e colando todas elas na minha varanda para poder ter um visão conjunta e, a partir disto,  criar as minhas histórias (cada outdoor vai ter uma pequena narrativa). No começo foi um Deus nos acuda, mas no segundo dia já estava familiarizado no meio daquele caos. Desde então os links entre as fotos foram surgindo naturalmente. 
Comecei a digitar as 3:20. Já são 3:55. Ainda não tenho sono, mas já fico pensando "tenho que dormir, tenho que dormir". Não que o Saramago seja chato, mas acho que vou dar uma lida agora. Nada como um bom livro para dar "aquela embalada" no sono (li na Veja que leite quente com canela e mel também é ótimo). Fica aí dica.

12/12/03
Já comprei todos os presentes de Natal há mais de uma semana. Gosto muito de comprar presentes para me submeter ao corre-corre de final de ano que transforma qualquer visita ao shopping numa experiência desagradável. Falando nisso, acabo de ingressar em um seleto clube: o clube dos que já podem dizer para os amigos que ganharam algo em um sorteio. Aqui em Curitiba o Parkshopping Barigui, recém-inaugurado, criou uma promoção de sortear 33 carros, um por dia, até o dia 21/12. E não é que eu fui um dos ganhadores! Ganhei um Clio Renault 1.0. Tudo isto, fruto de um capricho meu. Fiquei doido por um celular da Siemens que vinha com máquina fotográfica. Tentei esquecer, fiquei uma semana me enrolando, procurei outros modelos mais em conta, mas foi inútil. Respirei fundo, parcelei a compra em cinco vezes, e acabou que os cupons desta supérfula aquisição (que são as melhores...) resultou num carro zero. Analisando sob este aspecto virou quase um investimento. 
Estou lendo agora Budapeste. Quem quiser se dar de presente o livro eu recomendo.
Sobre a atualização deste mês, na seção de TV existe uma enquete para se votar nas personalidades mais irritantes de 2003. Eu já votei e curti muito as categorias que foram inventadas. A minha favorita: "Só sei sofrer na Ilha de Caras".
A foto do profeta do Aleijadinho eu tirei dois anos atrás quando fui a Congonhas. Gostaram? Eu fiquei sem palavras diante destas esculturas. Só fotografando mesmo... Se alguém quiser ver mais algumas fotos eu posso enviar algumas por email. 
Deu para notar que as imagens da homepage formam mais um exemplar do que eu já chamei de "página conceitual". Mais uma vez ela não foi intencional, mas que existe uma boa ligação entre as fotos existe. Divirtam-se.

 

20/10/03
Coitado de mim... Este último mês, para quem quase nunca fica doente foi dose. Primeiro peguei uma virose que me fez literalmente vomitar no meio da rua, depois uma amigdalite na base da língua (meu otorrino abriu até um sorriso, já que é uma doença rara...), depois uma faringite, seguida de muita tosse. Meu dilema, neste último caso, era o seguinte: ou tomava o xarope que dava sono e ficava abobado o dia inteiro ou ficava tossindo que nem um louco. Tentei pastilha, um xarope que não dava sono, muita água, mas nada surtiu efeito. Fiquei três dias que nem um zumbi, mas felizmente tudo acabou. Ou melhor, quase acabou. Por causa dos remédios curei uma coisa, mas mexi em outras... Estou com azia, fico enjoado com facilidade. Melhoro a cada dia, mas ainda não estou 100%. Pelo menos agora vou voltar a malhar (já faz uma semana!!!!). 
O final de semana foi bem cinematográfico e tranquilo. Fui ver Secretária (ótimo), O amor custa caro (legalzinho... saudades de Fargo, Barton Fink e O homem que não estava lá, que são do mesmo diretor) e Amor à flor da pele (muito muito muito bom).
Esqueci de dizer uma coisa quando lancei a edição atual do sinTOMnizado dia 12/10... Como eu já mencionei, de vez em quando eu faço uma página inicial que é meio... digamos... conceitual. Sendo assim, analisem, viajem na maionese um pouco.

 

12/10/03
Mais de um mês sem atualizar meu blog... Queria era ter feito algumas anotações para não esquecer as coisas bem legais. Vou começar pela mais legal de todas, principalmente para quem tem acompanhado minhas anotações durante todo o período em que cursei o mestrado. Tirei 10 na minha dissertação. Isto foi dia 04/09. Confesso que foram alguns dias para voltar ao normal, voltar a ficar menos esquecido (é impressionante como eu não "retinha" informações que não fossem diretamente ligadas ao que eu estava escrevendo). Para quem está começando no meu blog hoje, o título da minha dissertação é Entre a estatueta do Oscar e o Oscar da estatueta, um estudo da evolução da imagem do Oscar desde sua forma ornamental (ele foi desenhado em 1928 para ser apenas um enfeite de escrivaninha!) até a simulação e significado que ele tem nos dias atuais. Uma abordagem inédita que deixa de lado as curiosidades e fofocas de bastidores para aprofundar o papel que esta imagem tem na contemporaneidade. Foi muito legal fazer (e terminar). Agora pretendo publicar, mas não sem antes fazer alguns ajustes.
Entre minhas resoluções pós-dissertação foi terminar Mrs. Dalloway que deixei de lado a 50 páginas do final. Adorei e já estou louco para começar Rumo ao Farol que comprei nesta coleção da Folha de São Paulo. Por falar em livro, acabei de ler na última Bravo (a do Felini) um texto do Sergio Sant´ana em que ele fala dos prazeres proporcionados pelo livro. Magnífico.
Tenho ido bastante ao cinema (para variar). Ontem consegui finalmente assistir Dirigindo no Escuro, de Woody Allen. Não por culpa minha, mas da distribuição que, apenas dia 10/10, colocou o filme em cartaz em Curitiba. Gostei, mas confesso que saí desapontado. Um pouco pelo que vi e mais ainda pelo o que eu já vi do Woody Allen. Sou fã dele desde os 16 anos (estou com 33 agora), mas tenho que admitir que seu discurso está ficando datado. Aliás, não é só ele. Grandes nomes como Rita Lee, Gal Costa, Maria Bethânia, Nana Caymmi e Hector Babenco parece que já tiveram sua grande fase criativa. Não que estejam em declínio, mas estão estacionados. No entanto podemos contar com talentos sempre inquietos como Elza Soares para colocar minhas teorias por água abaixo. Fora este filme do Woody, gostei muito do Embriagados de amor e razoável o Abaixo o Amor. Entre estes dois eu colocaria Desmundo, de Alain Fresnot. 


30/08/03
Vou começar com os sábios (???) clichês de sempre: "parece que foi ontem que eu comecei a fazer as atualizações do sinTOMnizado!!!" O pior é que é verdade. No entanto, dando uma olhada no número de páginas existentes hoje (em torno de 200), dá para ver que muita coisa aconteceu desde as 5 páginas inaugurais. Nesta edição tive a oportunidade de, indiretamente, receber um presente: finalmente a Vera Fischer foi eleita pior atriz. O troféu Santa Clara fez justiça (tardia) à canastrice. Fiquei muito satisfeito também de poder selecionar várias notícias sobre Woody Allen. Estou bem curioso para conferir seu último filme, mas em Curitiba as coisas andam meio devagar com o diretor. 
Estou meio corrido hoje. Quero ver se volto ainda esta semana com novidades. Com certeza uma eu vou ter: vou defender minha dissertação de mestrado dia 04/09, às 10h da manhã. Quem quiser mentalizar algo positivo para mim, eu agradeço...

14/08/03
Depois de quatro meses, 186 páginas e uma semana de descanso, finalmente (quase) posso dizer que este "processo"de escrever a dissertação de mestrado não foi tão traumático assim. Entreguei tudo dia 06/08 e desde então venho me dedicando a colocar a vida em dia. Agora chegou a vez do site. Fiquei muito satisfeito com as mensagens recebidas querendo saber "o que tinha acontecido com o sinTOMnizado". Realmente não esperava este tipo de reação, mas, infelizmente, por ser minha página pessoal, minha vida particular acabou afetando suas atualizações. De qualquer forma, estou retornando à velha forma novamente. Voltei para academia, ao cinema, às saídas descompromissadas, às boas noites de sono e ao privilégio de poder dedicar alguns momentos para fazer absolutamente nada (mas sem exagero, lógico).
Procurei caprichar nesta edição de "retorno". A respeito das notícias selecionadas, duas me são bem próximas. A primeira é a do livro da Socine, que traz um texto meu chamado "Você está com uma arma no bolso ou está feliz em ver? - Sexo e Censura em Hollywood". A segunda é sobre a oportunidade que tive de participar da aula do Coppola em Curitiba, que aconteceu graças à iniciativa de minha orientadora do mestrado, Denize Araujo. Ela me ligou em um sábado e disse que o Coppola estava indo na Tuiuti. Eu disse: "Coppola? Poderoso Chefão? Agora conta a do papagaio...". E não é que ele foi lá, sem cachê nem nada, ficou praticamente duas horas, foi super atencioso, respondeu perguntas, deu autógrafo, posou para fotos, etc. E o melhor de tudo: foi uma sessão privada para o curso de cinema e alguns poucos convidados, sem o rebuliço de imprensa.

 

27/04/03
Já faz algum tempo que as imagens que eu escolho para o site parecem "conversar". Não sei se alguém já percebeu... O engraçado é que, antes de ser intencional, o acaso parece juntar as peças do quebra-cabeça. Desta vez tudo começou com a foto do Al Pacino que iria ilustrar a coluna do Perfil. Depois de pesquisar umas 100 fotos achei esta a mais interessante por que fugia do padrão "caras e bocas" e por causa da expressão facial que remete tanto a um Al Pacino de hoje quanto de 10, 20 anos atrás. Logo em seguida resolvi colocar uma foto do Dexter para deixar o home com um ar mais pop. Quando achei o Dexter gritando pensei: "todas agora vão se relacionar a este tema." A escolha do Tiros na Broadway veio quando lembrei da famosa frase "DON´T SPEAK", ou seja, de alguém querendo abafar um grito. Para finalizar, ia colocar a imagem do filme Longe do Paraíso apenas porque achei muito bonita e independente da conexão com as outras três. Mas eis que achei uma ligação. Embora ainda não o tenha assistido, eu sei que a relação dos dois personagens "abafa" muita coisa que não é verbalizada, mas que é latente na vida deles. Pronto! Está feita a página conceitual. Aproveitem e passem a reparar sempre na relação entre elas. Não é sempre que acontece, mas em pelo menos 60% das vezes é quase garantido.

Semana passada fiquei espantado com a rapidez com que a nova versão do  vídeo American Life da Madonna substituiu a primeira. Não tenho costume de salvar vídeos. Um pouco é preguiça de fazer download e também  porque sempre que eu preciso de algo tem um site específico com a informação necessária. Mas quando vi a versão cheia de bandeirinhas ao fundo (ridícula, por sinal) decidi salvar a antiga, só por precaução. Você não tem idéia da dificuldade para encontrar. Os principais portais haviam apagado os links, em outros os links estavam "partidos", e assim por diante. Depois de uns 40 minutos garimpando encontrei o que queria em um blog americano. 

Para terminar queria "jogar confete em mim". Não é nada demais, apenas um comentário que eu fiz quando um amigo meu disse que o John C. Reilly fazia sempre o mesmo papel de marido dedicado. Eu, que não curto muito ficar rotulando tudo, me saí com esta (e juro que não foi ensaiado, nem nunca pensei neste assunto): "Que ele faz papel de marido eu até concordo, mas dedicado eu não acho não. Em As Horas, sim, ele era o marido sempre presente, mas em Por um Sentido da Vida ele era o marido ausente e em Chicago o marido transparente (Mr. Cellophane)"...
Abraços e até.

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