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Site lista publicações que mostram um Super Homem pateta

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Google faz doação para Biblioteca Digital Mundial

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Will Eisner investiga a vida e a morte de uma metrópole 

Morre, aos 94 anos, a autora do livro "O Escaravelho do Diabo”

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Se fosse possível imaginar um Will Eisner que não desenhasse, ele seria como Proust

Blogs não assustam mercado editorial 

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Jum Nakao autografa "A Costura do Invisível" 

As últimas palavras de Nelson Rodrigues 
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Para ver o Oscar de uma forma diferente: “Entre a Estatueta do Oscar e o Oscar da estatueta” está a venda na internet

Almanaque da TV: 50 anos de memória e informação

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Escritores leiloam vaga em livro

Quem quiser ter seu nome no livro de alguns dos mais conhecidos escritores da atualidade vai poder pagar pelo privilégio. Um leilão que está sendo organizado pela British Academy of Film and Television Arts, em Londres, oferece uma vaga em uma futura obra de nomes como Nick Hornby ou Kathy Lette. Os lances podem começar a ser feitos por meio do site http://www.bol.com, a partir do dia 6 (o mínimo é US$ 6 mil). O evento é no dia 5 de dezembro. A renda do leilão, que deve se tornar um evento anual, vai para várias instituições de caridade. 
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Livro conta bastidores do filme A Malvada

Celeste odiava Bette, que desprezava Marilyn, que escarnecia de Zsa Zsa, que debochava de Bette e de Gary, que nunca entendeu como foi parar naquela história.

Os bastidores de "A Malvada", fita clássica (de 1950) em que Joseph Mankiewicz devassa os bastidores do teatro, dariam um filmão. Intriga, disputas, ciúmes, casamentos rompidos, casamentos iniciados: teve de tudo lá. E um pouco mais. Comentários mordazes. Insultos. Fofoca.

Esse clima bacana é o motor que gira as hélices de "All about "All about Eve'" (Tudo sobre "A Malvada"), do jornalista e escritor Sam Staggs, lançado este ano nos EUA. Para garantir uma narrativa bem turbulenta, ele deita e rola nos pormenores do "filme mais venenoso" já produzido por Hollywood.

A história é simples: a ambiciosa Eve Harrington (Anne Baxter) conquista a simpatia da prima-dona Margo Channing (Bette Davis). É um lobo em pele de cordeiro: dá em cima do namorado de Margo, o diretor de teatro Bill Sampson (Gary Merrill), e, por fim, rouba seu papel na próxima peça.

"A Malvada" se baseou num caso real, ocorrido com a atriz austríaca Elisabeth Bergner, diva do teatro nos anos 40. Mas Bette também copiou o penteado, os trejeitos e a voz rouca da "vamp" das "vamps", a atriz Tallulah Bankhead, para compor a temperamental Margo Channing.

Tallulah nunca a perdoou. Perguntada num programa de rádio se tinha visto "A Malvada", respondeu: "Todas as manhãs, quando escovo os dentes". Pouco depois, ao mencionar Bette Davis, disse: "Espere até eu pôr as mãos naquela mulher. Vou arrancar todo os fios do bigode dela".

Bette não deixava por menos. Execrava Marilyn Monroe, porque acreditava que a jovem aspirante ao estrelato não sabia representar. "Essa vagabundazinha loira acha que pode contracenar rebolando e arrulhando. Bem, não pode", disse bem alto, para Marilyn escutar. A "vagabundazinha" foi vomitar no banheiro, contam.

De outra feita, investiu contra Celeste Holm, bem no primeiro dia de filmagem. A atriz coadjuvante, que no filme é amiga de Bette, procurava ser agradável. Chegou ao set dando bom-dia a todos. Bette não se moveu. Revirou os olhos e exclamou: "Oh, merda, boas maneiras!".

Celeste não deixou por menos: "Bette era tão rude, tão constantemente rude. Acho que tinha algo a ver com sexo". E tinha. Bette e seu amante no filme, o anódino galã Gary Merrill, apaixonaram-se à primeira vista. Ambos eram casados.

Comenta Zsa Zsa Gabor: "Havia uma cama no set de filmagens, e, sempre que voltávamos do almoço, percebíamos que Gary e Bette a tinham usado durante o intervalo". Zsa Zsa também centra fogo contra Marilyn. Na noite anterior ao início das filmagens, diz ter visto quatro homens da equipe entrando na suíte da moça. Em horários diferentes.

Zsa Zsa temia que Marilyn pudesse lhe roubar o marido, o ator George Sanders, e o proibiu de conversar com ela. Marilyn revida: "Vi que ela era uma daquelas loiras que envelhecem dez anos quando as olhamos bem de perto". E Zsa Zsa na época nem era loira!

"A Malvada" não foi um estouro de bilheteria ("Sansão e Dalila", de Cecil B. DeMille, lançado no mesmo ano, faturou quase quatro vezes mais), mas obteve 14 indicações ao Oscar, recorde só igualado em 1998, por "Titanic". Ganhou seis, dentre os quais melhor filme, diretor e roteiro. Bette Davis concorria com Anne Baxter ao prêmio de melhor atriz. Sua maior rival talvez fosse Gloria Swanson, de "Crepúsculo dos Deuses", mas a novata Judy Holliday garfou a estatueta, por "Nascida Ontem".

Anne Baxter viveu a experiência de passar de algoz a vítima. Em 1970, o musical "Applause", baseado em "A Malvada", estreou na Broadway: 18 meses depois, Anne substituía Lauren Bacall no papel de Margo. Sobre a peça, aliás, Billy Wilder afirmou: "Sabe, esse espetáculo daria um excelente filme".
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Almanaque da TV: 50 anos de memória e informação

A história da televisão brasileira produziu mais imagens e informações do que as fitas magnéticas puderam registrar. São 50 anos de informação, entretenimento, e serviço. Histórias que ficaram impressas na memória de quem fez a cara da televisão brasileira. Almanaque da TV do experiente roteirista Ricardo Xavier, o Rixa, traça um divertido painel desta memória televisiva.

O leitor saberá, por exemplo, como a censura atuava na programação, como era a TV antes do videotape, quando aconteceu o primeiro beijo, o primeiro palavrão. E mais: a origem das novelas, os programas de auditório, os festivais e as folclóricas gafes.

Fruto de quatro anos de pesquisa, este livro - que contou com a preciosa colaboração de Rogério Sacchi - é uma obra inédita sobre televisão brasileira. Para José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni da TV Globo - que gentilmente prefaciou este livro - Almanaque da TV deve garantir cem por cento de audiência nos corações dos profissionais e de todos aqueles que fizeram ou acompanharam os 50 anos da Televisão Brasileira.
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