..: Clipping de Cowtadinhas e Cowtadinhos

Vacas customizadas invadem na internet, Jornal de Piracicaba, 04/01/07

Cowtadinhas e Cowtadinhas, Jornal do Estado (Paraná)

Ação paralela à Cowparade de Curitiba, NET Processo

Ações paralelas e não-autorizadas à Cowparade de Curitiba, Curitiba Interativa

Intervenção Cowtadinhas nos açougues de Curitiba, Portal da Fotografia

Vacas Rejeitadas vão para a rua em maior número, Portal Bem Paraná

 

..: Outros

Entrevista com Tom Lisboa para Katia Velo, Guia SJP, abril/2007

Movido a curiosidade, viver bem, jennifer koppe, 05/02/06

 

..: clipping de (re)enquadramentos

Público e Privado, Fundação Iberê Camargo, 19/12/2005

Arte de rua agora ocupa também espaço privado, Jornal do Estado, Adriane Perin, 13/12/2005

(re)enquadramentos, Canal Contemporâneo, dez/2005

Novos artistas revelam seus trabalhos na capital paranaense, Portal Tudo Paraná, Gazeta do Povo Online, 12/12/05

(re)enquadramentos promove o diálogo entre a arte de rua e o espaço privado, Curitiba Interativa, 12/12/05

 

..: Outros

Retrospectiva 2004 - Caderno G faz viagem no tempo e aponta glórias e tropeços culturais no ano que se encerra
24/12/04, Gazeta do Povo

O fotógrafo Tom Lisboa lança livro em que aborda aspectos curiosos sobre o prêmio mais famoso do cinema
25/11/04, Folha de Londrina, Kátia Michelle

Livro aborda novos aspectos relacionados ao Oscar
25/11/04, Curitiba Interativa

Projeto promove leituras de novos autores de teatro
29/09/04, Gazeta do Povo, José Carlos Fernandes

 

..:Clipping de A Fórmula Repaginada

Arte a partir das páginas dos jornais
07/08/04, Correio Popular, Carlota Cafiero, Assessoria Verve Comunicação

Exposição no MAC de Campinas propõe descondicionamento do olhar
06/08/04, ArtBr, Assessoria Verve Comunicação

Jornal é mote de exposição que o MAC de Campinas apresenta em agosto
23/07/04, JB Online, Assessoria Verve Comunicação

Campinas vê arte de Tom Lisboa
24/07/04, Notibras, Assessoria Verve Comunicação

A mídia investigada - Tom Lisboa usa jornal para descondicionar olhar
03/06/04, Gazeta do Povo, José Carlos Fernandes

Multiplicidade de linguagens na Casa Andrade Muricy
Curitiba Interativa

Em “A Fórmula Repaginada”, autor se apropria de imagens impressas em jornal e as molda direto no scanner
Revista Photo

 

..:Clipping de Ficções Urbanas: o documentário

Outdoor da Color É Premiado No Colunistas PR
14/02/05, eAgora Net,
Jorge Luiz Mussolin

Prêmio para "Ficções Urbanas"
26/1/05, clickmarket.com.br 

Retrospectiva 2004 - Caderno G faz viagem no tempo e aponta glórias e tropeços culturais no ano que se encerra
24/12/04, Gazeta do Povo

Exposição explora limites entre real e ficção
6/5/04, JB online, Assessoria Verve Comunicação

Ouça entrevista com Tom Lisboa na rádio CBN

Tom invade ruas de Curitiba
6/5/04, Notibras Agência de Notícia, Assessoria Verve Comunicação

Veja entrevista de Tom Lisboa na TV Paranaense, em 17/05/04

Exposição ocupa 20 outdoors no centro de Curitiba
8/5/04, O Estado de São Paulo, Assessoria Verve Comunicação

Um olhar em grandes dimensões
15/5/04, Gazeta do Povo, CadernoG, Adriane Perim

Artistas locais flertam há mais de uma década com projetos de intervenções urbanas
15/5/04, Gazeta do Povo, Caderno G, José Carlos Fernandes

Autor de “Ficções Urbanas” convida a conhecer a exposição espalhada pelo centro de Curitiba
12/5/04, Revista Photo, Assessoria Verve Comunicação

Visuais em outdoor
9/5/04, Coluna de Alice Varajão

Exposição de Tom Lisboa inaugura neste Sábado
8/5/04, Curitibainterativa

Exposição fotográfica em outdoors explora limites entre real e ficção
8/5/04, OlharDireto, Assessoria Verve Comunicação

Fotógrafo faz da região central da cidade uma galeria a céu aberto
9/5/04, Veja on-line Curitiba, Megafone

Centro de Curitiba vira palco para mostra fotográfica
9/5/04, Estado do Paraná, Nani Gois, Assessoria Verve Comunicação

Tom lisboa usa rua como galeria
8/5/04, Jornal do Estado, Espaço2, Megafonte

Fotógrafo monta exposição em outdoors
7/5/04, Portal Tudo Paraná, Megafonte

Ficções Urbanas - o documentário
6/5/04, Imaginabilis, Assessoria Verve Comunicação

Exposição explora limites entre real e ficção
6/5/2004, Portal Terra, Assessoria Verve Comunicação

Exposição explora limites entre real e ficção
6/5/2004, Yahoo News, Assessoria Verve Comunicação

Mostra compõe uma trilogia e poderá ser vista a partir do dia 8 pelas ruas do centro de Curitiba -- primeira cidade a receber a exposição
5/5/04, Photo Portal, Assessoria Verve Comunicação

Outdoors em Curitiba
5/5/04, Portal Ponto de Vista, Portugal, Assessoria Verve Comunicação

Outdoors para virar a cabeça
4/5/2004, Folha de Londrina, Folha 2, Ana Clara Garmendia

Exposição democratiza o acesso à arte
4/5/2004, Gazeta do Paraná, Biss

Ficções Urbanas encerra trilogia
3/5/2004, Revista Photos, Assessoria Verve Comunicação

Tom Lisboa mostra na internet uma prévia de sua exposição
20/04/2004, Gazeta do Povo, Caderno G, Adriane Perin

Ficções Urbanas: o documentário
16/04/2004, ARFOC - Associação Profissional dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do RJ

Exposição de Tom Lisboa acontece em outdoors e na Internet
Curitiba Interativa www.curitibainterativa.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=3524

 

Outras Matérias sobre Tom Lisboa

Cowtadinhas e Cowtadinhos

A “parada das vacas” chegou a Curitiba e o artista visual Tom Lisboa aproveita para promover outra de suas interessantes intervenções.


A “parada das vacas” chegou a Curitiba e o artista visual Tom Lisboa aproveita para promover outra de suas interessantes intervenções. Portanto, além das vacas idealizadas por artistas que estão espalhadas em espaços públicos da cidade, haverá também duas intervenções do rapaz:  Cowtadinhas e o Cowtadinhos. Até amanhã, ele estará inserindo adesivos com silhuetas de vacas em açougues de Curitiba,a  exemplo de ações anteriores em que tenta chamar a atenção das pessoas para detalhes, usando a cidade como suporte. “Nos últimos anos, a Cowparade tem se firmado como um evento de alcance midiático, ampla itinerância e larga aceitação tanto da classe artística quanto popular. Arrisco-me  a dizer que as cows desta parada estabeleceram um novo padrão de intervenção urbana. No entanto, algumas iniciativas têm procurado utilizar este padrão resignificar a ordem tradicional das coisas. Cowtadinhas acrescenta carne e sangue verdadeiros às vacas da Cowparade e, apesar de ser não-oficial, ironicamente, estabelece novas maneiras de apreciarmos e interagirmos com este rebanho.” Para saber mais: (www.sinTOMnizado.com.br/cowtadinhos).

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Vacas customizadas invadem na internet 

'Cowtadinhos’, projeto do artista Tom Lisboa, tem o objetivo de desconstruir a famosa ‘Cowparade’ e conta com obras de dois piracicabanos

Depois de “Cowtadinhas”, exposição montada em açougues de Curitiba (PR) com o objetivo de recolocar as vacas em um local no qual a compra de sua carne passa longe de questões estéticas de consumo, o artista plástico Tom Lisboa resolveu apostar em uma versão masculina do projeto e criou “Cowtadinhos”, com artistas não selecionados para a “Cowparade” – mostra com vacas em tamanho real, feitas em fibra de vidro e expostas nas ruas de várias cidades no mundo. Em “Cowtadinhos” – que tem objetivo de desconstruir a imagem da ‘Cowparade’ – destacam-se dois piracicabanos: Juliana Pavanelli, com a sua “Cowmix”, e Miguel Sanches, com “Avacalhada” e “Vacão”. “Em novembro, quando a ‘Cowparade’ chegava a Curitiba eu estava correndo muito com outros projetos e não tive tempo de mandar um trabalho. Na época pensei que durante a exposição poderia desenvolver algo à margem e assim ‘Cowtadinhas’ nasceu”, conta Lisboa em entrevista por telefone ao Jornal de Piracicaba. “Depois de já ter executado este projeto, fiquei sabendo por meio de um amigo que dos 60 artistas de Curitiba que haviam sido selecionados, somente 25 conseguiram patrocínio para criar as suas vacas. Como é um número pequeno resolvi criar a ‘Cowtadinhos’, que em vez de escolher algo a ser colocado no centro, prefere evidenciar tudo aquilo que foi deixado de fora”. O projeto já conta com a participação de 53 artistas de Curitiba, São Paulo e Joinville (SC), que tiveram seus projetos recusados. Inicialmente as obras são disponibilizadas na internet, no site de Lisboa (www.sintomnizado.com.br), que em menos de um mês já recebeu mais de 12 mil acessos. Em um segundo momento, se o artista desejar, eles podem imprimir suas vacas e espalhar os desenhos por cafés, bares e outros espaços de grande circulação. “Como tudo é feito via internet, muita gente acha que quando as vacas vão para as ruas perde-se o sentido da disseminação virtual da obra. Mas isso não acontece porque elas são impressas diretamente dos e-mails, desta forma, a barra de impressão, os e-mails e o site de ‘Cowtadinhos’ são divulgados”, aponta Lisboa. “Como estes desenhos são fixados com fita crepe, não é preciso tirar aquelas clássicas fotos ao lado das vacas. Se gostou do desenho é só destacar e levar embora. É para pegar mesmo”.

COWS PIRACICABANAS – “Contando com o que temos em mãos, um mundo completamente cheio de informações e questões emblemáticas, pensei em fazer ou desenvolver algo em cima desse atual assunto, a globalização”. Com este texto, a piracicabana Juliana Pavanelli, que atualmente estuda e pesquisa museus em Estocolmo, na Suécia, definiu a principal idéia de sua “Cowmix”, que integra a “Cowtadinhos”. Juliana foi convidada por Lisboa para participar da exposição. “A contemporaneidade se baseia na mistura de pensamentos, culturas e povos. Constantemente vivemos isso e concluí meu pensamento com uma vaca incluindo várias vacas com estampas diferentes, que simbolizam essa miscigenação. Dentro desse conceito, existe a busca por uma pluralidade, a inclusão de tudo dentro de um só trabalho”. A idéia de Sanches para “Avacalhada”, uma vaca tatuada, que usa batom, minissaia, sapatos e colares, é uma crítica ao modismo das adolescentes. “Criei em cima do que vejo. Essas meninas que andam cheias de piercings e tatuagens por aí, que se rendem ao modismo e ficam com uma imagem vulgar”, critica. Sua outra obra é “Vacão”, uma comparação entre a vaca e o cão. “Costumo dizer que são os dois melhores amigos do homem, a vaca que alimenta e o cão que dá carinho.” Sanches criou os trabalhos para a “Cowparade” de Belo Horizonte, não foi rejeitado, mas não pôde participar porque não teve tempo de enviá-lo. “Meu próximo passo é imprimir as vacas e colocá-las no meu ateliê. Mesmo não estando em Curitiba, onde tudo está acontecendo, no momento faço a minha parte aqui”.

SERVIÇO – Para participar de “Cowtadinhos” basta ter tido seu projeto rejeitado para participar da “Cowparade” e enviar suas imagens para [email protected]. As inscrições estão abertas até 28 de janeiro de 2007. Mais informações: www.sintomnizado.com.br

http://www.jpjornal.com.br/news.php?news_id=40846

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Ação paralela à Cowparade de Curitiba

O artista Tom Lisboa propõe uma ação paralela (não-autorizada) à "Cowparade" de Curitiba (PR). Além de intervenções em açougues, organizou uma exposição virtual com os projetos dos artistas não selecionados ou não patrocinados.

Nos últimos anos, a Cowparade tem se firmado como um evento de grande alcance midiático, ampla itinerância e larga aceitação tanto da classe artística quanto popular. Arrisco-me mesmo a dizer que as cows desta parada estabeleceram um novo padrão de intervenção urbana, tanto é que outros bichos como ursos, cavalos e águias já trilharam o mesmo caminho.

No entanto, algumas iniciativas têm procurado fugir deste padrão ou utilizar este padrão resignificar a ordem tradicional das coisas. É o caso das "vacas magras", da CowParódia, de Belo Horizonte, com sua crítica ao patrocínio cultural no Brasil e, agora, de Cowtadinhas, que ao ser realizada em açougues de Curitiba, restitui as vacas ao seu "habitat natural" dentro das grandes cidades e a um outro patamar de "consumo", diferente do estético.

Cowtadinhas acrescenta carne e sangue verdadeiros às vacas da Cowparade e, apesar de ser não-oficial, ironicamente, estabelece novas maneiras de apreciarmos e interagirmos com este rebanho.

  • Criação e Organização: Tom Lisboa
  • Adesivo: Samuel Kavalerski e Tom Lisboa
  • Açougues partipantes: Mercadão de Carnes, al. Princesa Isabel, 2883, Curitiba (PR); Frigo Forte, rua Saldanha Marinho, 746 (a colocação dos adesivos será feita de 26/11 a 15/12. Até 10 açougues serão incluídos nesta intervenção).

Sobre "Cowtadinhos"

Cowtadinhos surgiu como um desdobramento da minha intervenção Cowtadinhas, realizada em açougues de Curitiba. Sendo assim, a partir deste trabalho de desconstrução da imagem espetacular das vacas, recolocando-as em seu tradicional habitat de consumo (alimentar e não estético), resolvi repensar o processo de construção do espetáculo da Cowparade que passa obrigatoriamente pelo processo de seleção de artistas.

Um rebanho escasso devido ao alto custo de manutenção tem por hábito deixar por onde passa um sem-número de propostas recusadas e projetos aprovados em patrocínio. Pensando nisto, acho pertinente o desenvolvimento de idéias em que o entrave financeiro não seja limitador, mas sim propulsor da criatividade.

Cowtadinhos é uma exposição realizada praticamente a custo zero e aberta a qualquer pessoa que submeteu projetos para a Cowparade (e não foi "aprovado"). A meu ver, esta iniciativa completa o "retrato" que se quis fazer da Cowparade em Curitiba, só que em sentido inverso: ao invés de escolher algo a ser colocado no centro, Cowtadinhos prefere evidenciar tudo aquilo que foi deixado de fora.

A imagem acima é do projeto "Vaca Orgulhosa", um "Cowtadinho" de André Malinski, Gilberto Mendes e Edilson Viriato.

Saiba mais em http://www.sintomnizado.com.br/cowtadinhas.htm

http://www.netprocesso.art.br/oktiva.net/1321/nota/27411

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Ações paralelas e não-autorizadas à Cowparade de Curitiba


As vacas idealizadas por artistas tomarão conta das ruas de Curitiba na Cowparade que segue até janeiro. Pegando carona no evento, abre-se espaço para ações paralelas que acrescentam dinamismo e renovação à mostra. Não tendo se inscrito no evento, Tom Lisboa aproveita esta oportunidade para realizar dois eventos paralelos: Cowtadinhas e Cowtadinhos.

Entre os dias 26 de novembro e 01 de dezembro, Tom Lisboa estará inserindo adesivos que trazem silhuetas de vacas em açougues de Curitiba. Uma forma de restituir estes animais ao seu habitat “natural” dentro das grandes cidades, onde seu “consumo” passa longe de questões estéticas.

De acordo com Lisboa, "nos últimos anos, a Cowparade tem se firmado como um evento de grande alcance midiático, ampla itinerância e larga aceitação tanto da classe artística quanto popular. Arrisco-me mesmo a dizer que as cows desta parada estabeleceram um novo padrão de intervenção urbana, tanto é que outros bichos como ursos, cavalos e águias já trilharam o mesmo caminho.

No entanto, algumas iniciativas têm procurado fugir deste padrão ou utilizar este padrão resignificar a ordem tradicional das coisas. Cowtadinhas acrescenta carne e sangue verdadeiros às vacas da Cowparade e, apesar de ser não-oficial, ironicamente, estabelece novas maneiras de apreciarmos e interagirmos com este rebanho.” (www.sinTOMnizado.com.br/cowtadinhas)

SOBRE COWTADINHOS
(www.sinTOMnizado.com.br/cowtadinhos)
Aproveitando a proposta Cowtadinhas, de desconstruir a imagem espetacular das vacas em açougues, recolocando-as em seu tradicional habitat de consumo (alimentar e não estético), Cowtadinhos propõe repensar o processo de construção do espetáculo da Cowparade que passa obrigatoriamente pelo processo de seleção de artistas.

Um rebanho escasso devido ao alto custo de manutenção tem por hábito deixar por onde passa um sem-número de propostas recusadas e projetos aprovados em patrocínio. Pensando nisto, o artista leva para Internet a opção de qualquer pessoa que submeteu projetos para a Cowparade (e não foi "aprovado") expor seu trabalho, a custo zero.

De acordo com Lisboa: “Esta iniciativa completa o "retrato" que se quis fazer da Cowparade em Curitiba, só que em sentido inverso: ao invés de escolher algo a ser colocado no centro, Cowtadinhos prefere evidenciar tudo aquilo que foi deixado de fora.”

Para participar desta exposição basta não ter sido selecionado ou não ter conseguido patrocínio na Cowparade de Curtiba e enviar uma imagem de seu projeto para o email de Tom Lisboa [email protected]) O prazo para envio dos trabalhos é até o final da Cowparade, em janeiro de 2007.

http://www.curitibainterativa.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=10338

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Intervenção Cowtadinhas nos açougues de Curitiba.

Intervenção paralela e não-autorizada à Cowparade de Curitiba 2006, realizada por Tom Lisboa em açougues desta mesma cidade.
Nos últimos anos, a Cowparade tem se firmado como um evento de grande alcance midiático, ampla itinerância e larga aceitação tanto da classe artística quanto popular. Arrisco-me mesmo a dizer que as cows desta parada estabeleceram um novo padrão de intervenção urbana, tanto é que outros bichos como ursos, cavalos e águias já trilharam o mesmo caminho.
No entanto, algumas iniciativas têm procurado fugir deste padrão ou utilizar este padrão resignificar a ordem tradicional das coisas. É o caso das "vacas magras", da CowParódia, de Belo Horizonte, com sua crítica ao patrocínio cultural no Brasil e, agora, de Cowtadinhas, que ao ser realizada em açougues de Curitiba, restitui as vacas ao seu "habitat natural" dentro das grandes cidades e a um outro patamar de "consumo", diferente do estético.
Cowtadinhas acrescenta carne e sangue verdadeiros às vacas da Cowparade e, apesar de ser não-oficial, ironicamente, estabelece novas maneiras de apreciarmos e interagirmos com este rebanho.
Criação e organização: Tom Lisboa
Adesivos: Samuel Kavalerski e Tom Lisboa

A colocação dos adesivos será feita de 26/11 a 15/12.
Até 10 açougues serão incluídos nesta intervenção.
http://www.portaldafotografia.com/ver_noticia.php?noticia=42

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Vacas Rejeitadas vão para a rua em maior número

Na segunda etapa da proposta de Tom Lisboa, projetos recusados na Cowparade deixam de ser virtuais

Até agora, Cowtadinhos era uma exposição virtual com obras de gente que ficou de fora do hit das artes visuais mundiais, do momento, a exposição Cowparade – que convida artistas a criarem suas vacas no mundo todo e virou uma mania mundial. Em Curitiba, onde os simpáticos e coloridos quadrúpedes estão espalhados por espaços públicos desde o final de novembro, uma iniciativa paralela também chama a atenção. É mais uma das interessantes intervenções do artista visual Tom Lisboa, que em menos de um mês, ganhou adeptos de São Paulo e Joinville, e já conta com 47 projetos “recusados” (quase o dobro do que foi espalhado pela cidade, oficilamente) e contabiliza mais de 12.000 acessos no site criado por Lisboa.

O segundo movimento do rebanho já está em curso, e é invadir as ruas. Lisboa convidou todos os artistas a imprimirem suas vacas e espalharem por cafés, bares e outros espaços de grande circulação de pessoas. Entre os que encararam a idéia estão Tita Blister que já fixou aproximadamente 20 cópias de seus projetos na capital paranaense e Cláudio Matsumo que inseriu suas criações pelas estações de metrô paulistas.

“Esta ação de sair do espaço virtual para o real tem um efeito multiplicador muito favorável por que são mais de 35 artistas envolvidos e tecnicamente é fácil de realizar. Para o público eu vejo como principais atrativos a possibilidade de poder ver (e avaliar) algo que havia sido rejeitado por uma comissão julgadora e, também, colecionar estes trabalhos. É que como os desenhos são fixados  em espaços públicos, não é preciso as “clássicas” fotos ao lado das vacas. Se gostou do desenho é só destacar e levar embora”, diz Lisboa.

Para participar de Cowtadinhos basta ter tido seu projeto rejeitado pela Cowparade e enviar suas imagens para [email protected].  As inscrições estarão abertas até 28 de janeiro de 2007.

http://www.jornaldoestado.com.br/novo/index.php?VjFSQ1VtUXlWa1pqU0ZKUFVrZDRUMVpyVm5Ka01WSnpWV3RhYVZadVFsWlVWV2gzVlVaR1ZVMUVhejA9

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Movido a curiosidade
JENNIFER KOPPE

Tom Lisboa é bacharel em Informática, especialista em Marketing, mestre em Comunicação e Linguagens, mas desde 1996 se dedica às artes visuais. Com a vantagem de conciliar o que mais gosta em todos os seus projetos. Encontrou nas ruas o espaço ideal para expor os seus trabalhos e dialogar com o público. Polaróides (In)visíveis, a sua última individual, se apropriou de vários pontos de ônibus do centro da cidade para permitir que o espectador criasse a sua própria imagem, através da descrição de um enquadramento. Uma nova intervenção urbana já está programada para maio. As salas de aula também fazem parte de sua rotina de pesquisador e fotógrafo. Ministra no Espaço Glaser aulas de formação de platéia crítica em cinema. “Não ensino a fazer, mas a ver filmes, a analisar as imagens.” A curiosidade é o principal fator que motiva Lisboa a buscar caminhos diferentes. A subversão da técnica fotográfica tradicional e a reelaboração visual de realidades massificadas são as principais características de suas obras. Acessar o site www.sinTOMnizado.com.br é a melhor maneira de saber mais sobre o artista visual. “Além de ser uma página pessoal, é um espaço aberto a qualquer pessoa que trabalhe, divulgue ou preserve arte”, diz.

Bíblia
Ler os três volumes de Em Busca do Tempo Perdido, de Marcel Proust, é encarado como um projeto de vida para Tom. “Sem sombra de dúvida, a grande influência que tive no meu trabalho fotográfico não foi visual, mas verbal.”

Seleção
Foi difícil escolher apenas seis títulos para fazer parte de uma lista dos preferidos, já que o cinema é uma de suas grandes paixões: Quanto Mais Quente Melhor, Fellini 8 1/2, Cidadão Kane, Amor à Flor da Pele, Depois Daquele Beijo e Truffaut – A Noite Americana.

Influência
Esta gravura é do artista plástico M.C. Escher, uma das primeiras referências de Tom quando ele começou a pintar em 1995. “De lá para cá, posso identificar muitos questionamentos dele no que faço”, explica.

Símbolo
A imagem da estatueta do Oscar foi tema de sua dissertação de mestrado.
“A experiência de ter acompanhado por mais de 15 anos a cerimônia foi muito útil na hora de avaliar como a percepção que temos desta estatueta foi construída pela mídia através dos anos.”

Estilo
Apesar de não estar muito ligado ao mundo da moda, a coleção de camisetas do estilista Ronaldo Fraga tem destaque em seu guarda-roupa. “Gosto do estilo urbano e da maneira como ele recicla suas idéias e referências neste tipo de vestuário.”

Passado
O artista admira o trabalho da comediante americana Lucille Ball, protagonista da seriado cômico I Love Lucy, criada nos anos 50 e sucesso até hoje. “O episódio em que ela toma o remédio vitameatavegamin é imperdível.”

http://canais.ondarpc.com.br/viverbem/saladeespera/conteudo.phtml?id=533373

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(re)enquadramentos promove o diálogo entre a arte de rua e o espaço privado

A exposição (re)enquadramentos, que será aberta na próxima terça-feira (13), a partir das 19h, no Espaço Arte e Cultura da Brasil Telecom terá trabalhos de Bruno Machado, Rimon Guimarães, Thiago Syen e Valério Cicqueira, artistas que, nos últimos anos, vêm direcionando a criação de suas obras para pensar/ocupar o espaço urbano. A curadoria é do fotógrafo e professor de cinema Tom Lisboa.

“Reenquadrar a arte urbana neste novo contexto, ao invés de simplesmente enquadrá-la em uma instituição, procura preservar tanto o diálogo quanto os códigos estéticos originais destes dois espaços”, explica o curador Tom Lisboa.

Intervenções urbanas
Intervenções urbanas, graffiti, colagens cada vez mais aproximam a arte da esfera da vida. O que antes era underground e subversivo, agora tem suscitado a curiosidade e o interesse da sociedade. As provas são inúmeras: grupos de artistas-interventores dentro e fora do Estado estão cada vez mais em evidência; campanhas publicitárias e grifes de moda buscam inspiração nesta arte urbana; o meio acadêmico procura entender os mecanismos de formação e o desenvolvimento das ações destes grupos na contemporaneidade.

Com (re)enquadramentos o Espaço Arte e Cultura da Brasil Telecom, dá um importante passo na reflexão sobre as possibilidades de intercâmbio do fazer artístico entre os espaços público e privado e proporciona ao espectador uma oportunidade de estar no centro deste debate.

Tom Lisboa
Tom Lisboa é professor de cinema, fotógrafo e em 2005 ganhou o mais importante concurso nacional de fotografia, o Prêmio Porto Seguro, por sua intervenção urbana polaroides (in)visíveis.

Sobre o site
Como a exposição será site specific (todos os trabalhos serão feitos diretamente nas paredes do Espaço Arte e Cultura), mesmo antes da inauguração da exposição, será possível consultar o andamento dos trabalhos. A partir do dia 09/12, o site www.sinTOMnizado.com.br/reenquadramentos estará exibindo diariamente um documentário da confecção das obras.

Serviço
Exposição (re)enquadramentos, com os artistas Bruno Machado, Rimon Guimarães, Thiago Syen e Valério Cicqueira
Curadoria: Tom Lisboa
Espaço Arte e Cultura Brasil Telecom - Av. Manoel Ribas 115 – Mercês - Térreo
Visitação: de segunda a sexta-feira, em horário comercial – Até 31/03/2006
Ingresso social: 1 litro de leite longa vida
Abertura: 13/12/05, a partir das 19h.

http://www.curitibainterativa.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=7886

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Novos artistas revelam seus trabalhos na capital paranaense

O público curitibano vai poder conferir duas novas exposições neste início de semana. Gravuras e o espaço urbano dão o tom de cada uma delas, revelando novos e premiados artistas paranaenses.

No Jokers Pub, o gravurista Loizel Guimarães expõe suas obras inéditas nesta segunda-feira (12). O artista apresenta a mostra “Linóleo Gravuras de Loizel “, que conta 15 trabalhos em várias dimensões em linóleo (técnica que utiliza um produto sintético como matriz). A temática utilizada pelo artista é figurativa e aborda as questões relativas a paisagem urbana e rural. Loizel já coleciona premiações e boas críticas sobre seu trabalho, além de gravuras de um metro de altura por setenta centímetros de largura expostas em salões de arte. A curadoria é de Lúcia Amélia. A exposição fica aberta ao público até 28 de fevereiro de 2006.

Na terça-feira (13), o diálogo entre a arte de rua e o espaço privado é o foco da exposição “(Re)enquadramentos”, que será apresentada no Espaço Arte e Cultura da Brasil Telecom. A mostra terá trabalhos de Bruno Machado, Rimon Guimarães, Thiago Syen e Valério Cicqueira, artistas que, nos últimos anos, vêm direcionando a criação de suas obras para pensar/ocupar o espaço urbano. A exposição ficará aberta ao público até o final de março de 2006. A curadoria é do fotógrafo e professor de cinema Tom Lisboa.

Serviço:

Exposição Linóleo Gravuras de Loizel Guimarães. Abertura segunda-feira (12) a partir das 20h. Jokers Pub (Rua São Francisco, 164), Tel.: 3324-2351. Entrada: a confirmar. Fica em exposição de 12 de dezembro de 2005 a 28 de fevereiro de 2006.

Exposição (Re)enquadramentos, com os artistas Bruno Machado, Rimon Guimarães, Thiago Syen e Valério Cicqueira. Abertura terça-feira (13) a partir das 19h. Espaço Arte e Cultura Brasil Telecom (Av. Manoel Ribas, 115). Visitação: de segunda a sexta-feira, em horário comercial - Até 31 de março de 2006.

http://www.ondarpc.com.br/cultura/geral/conteudo.phtml?id=519718

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Outdoor da Color É Premiado No Colunistas PR

Criadas pelo artista plástico Tom Lisboa, as peças foram premiadas pelos jurados escolhidos pela Associação Brasileira dos Colunistas de Marketing e Propaganda (ABRACOMP), que concederam Medalha de Prata à exposição fotográfica em outdoor, Ficções Urbanas: o documentário, na categoria Produto Cultural ou Lazer. O prêmio encerra a trajetória da exposição que começou na internet, tomou o centro de Curitiba por quatorze dias e terminou com uma carreata pelos painéis espalhados pela cidade em maio de 2004.

"No que diz respeito à utilização do outdoor como suporte, me interessa muito seu apelo comercial junto ao público, mas, da mesma maneira, o fato dele "ter virado notícia" por causa de uma manifestação artística e passar a ser visto de uma forma diferente do tradicional vale a pena ser destacada." afirma Tom Lisboa

Para quem não conferiu ao vivo a exposição, ela continua disponível para consulta no endereço www.sinTOMnizado.com.br/ficcoesurbanas

Jorge Luiz Mussolin


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Prêmio para "Ficções Urbanas"

O artista plástico Tom Lisboa está comemorando a premiação no 5º Prêmio Colunistas Promoção Paraná da exposição fotográfica em outdoor "Ficções Urbanas: o Documentário", que recebeu Medalha de Prata na categoria Produto Cultural ou Lazer. "Este prêmio parece encerrar apropriadamente a trajetória desta exposição, que começou na Internet, tomou o centro de Curitiba e terminou com uma carreata pelos painéis espalhados pela cidade. Além disso, ganhou espaço em universidades e instituições culturais", destaca Lisboa. "Ficções Urbanas: o Documentário" continua disponível no site www.sintomnizado.com.br/ficcoesurbanas.
http://www.clickmarket.com.br/portal/index.php?cat=1&contchave=660&pchave=660

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Retrospectiva 2004 
Caderno G faz viagem no tempo e aponta glórias e tropeços culturais no ano que se encerra

Artes Visuais

REVELAÇÃO
Luiz Rodolfo Annes
O ano de 2004 foi desse desenhista da novíssima geração saída da Belas Artes. A boa fase começou com a mostra Nome – coletiva organizada em abril, na Casa Andrade Muricy – e continuou no projeto Máximo Múltiplo Incomum (MMI). No estilo distraídos venceremos, Annes vai longe. Também com pedigree, Marisa Weber, do MMI, e Mariana Branco, que montou a exposição de web art Continuum, no Moinho Rebouças.

FRASE
“Como censurar uma obra de arte em pleno século 21? A TV mostra o que quer e a obra de arte é que vira atentado ao pudor? ”

Emanuel Araujo, curador da exposição de Uiso Alemany no MON – que recebeu censura de 18 anos da Justiça.

SAIA-JUSTA
Salão Bienal
Quando 2004 já ia adiantado, a cidade ficou sabendo, de sopetão, que o tradicional Salão Paranaense, já sexagenário, vai se tornar bienal. Ou seja, salão, só no ano que vem. A idéia pode até ser boa, mas seria melhor se provocasse uma discussão mais profunda na classe artística. O povo do ramo tem muito a dizer sobre pró-labore, produção, arte sob encomenda para jurados e para que servem essas mostras, afinal. Alô, Secretaria de Cultura!

ATITUDE
Engajada
A participação da artista plástica Eliane Prolik no grupo de empresários que criou o Espaço David Carneiro – um território para a memória plantado no megaempreendimento Evolution Tower, no centro de Curitiba. Falando em David Carneiro, aplausos para a compra do acervo da família pelo governo do estado, pondo fim à novela de mais de uma década.

RETORNO
Ana González
A artista plástica rompeu a pasmaceira geral do circuito de visuais extra-MON com o bem-sacado projeto Máximo Múltiplo Incomum. Tudo simples e natural. Na Loja da Gravura do Solar, ela mostrou o trabalho de gente nova – e outras nem tanto – que expande a idéia de gravura. Também louvável cavaleiro, Tom Lisboa – com seus 20 outdoors espalhados pela cidade – foi o alento de maio.
(continua...)

http://tudoparana.globo.com/site.phtml?url=tudoparana.globo.com/gazetadopovo/cadernog/conteudo.phtml?id=427989

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Oscar é tema de livro
O fotógrafo Tom Lisboa lança obra em que aborda aspectos curiosos sobre o prêmio mais famoso do cinema

Katia Michelle Pires, Folha de Londrina, 25/11/04

Um guerreiro dourado que segura uma espada poderia ser apenas uma estatueta. Mas é também o símbolo do maior prêmio de cinema do mundo, o único capaz de modificar a bilheteria de um filme. Agora a pequena escultura virou também objeto de análise. A estatueta utilizada pela primeira vez em 1929 é tema do livro ''Entre a estatueta do Oscar e o Oscar da estatueta'', que o fotógrafo Tom Lisboa lança hoje em Curitiba. A obra é a primeira da coleção Recém-Mestre, um projeto da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), que premia com a publicação as dissertações que obtiveram nota máxima na banca de defesa.

O trabalho apresentado ao Mestrado de Comunicação e Linguagem da UTP começou a ser produzido em 2001 e foi apresentado no ano passado. ''Foram dois anos de pesquisa e seis meses para escrever a obra'', diz Lisboa. Ele conta que escolheu o tema pela forte ligação do prêmio e da estatueta com a mídia, questão que aparece também no seu trabalho como artista. ''Quis mostrar como nosso olhar foi condicionado a ver coisas que não estão presentes no objeto original'', revela.

Para ele, por exemplo, a estatueta pode ser uma referência aos heróis dos filmes americanos ou aos judeus que fundaram os primeiros estúdios de Hollywood. ''Mas em princípio, o guerreiro da estatueta não representa nada'', diz o autor. O que ele ressalta, no entanto, é como a pequena escultura se transformou num símbolo mundial de recomendação.

No livro, Lisboa optou por não levar em conta o mérito da premiação. Aborda, porém, como a estatueta atua como espécie de selo de qualidade dos filmes, independente dos atributos dos mesmos. ''Eu deixei de lado a análise sobre o prêmio, mas pessoalmente acho difícil existir uma premiação que dê conta de toda a cinematografia mundial. Isso é quase imposssível'', argumenta.

Para Lisboa, o Oscar se transformou num rótulo semelhante a um produto massificado pela publicidade. ''Não quer dizer que seja verdadeiro ou falso, mas sim que a repetição faz com que o produto seja aceito'', diz. O autor salienta ainda que o cerimônia do Oscar é a única transmitida no mundo inteiro, numa mesma data, premiando filmes que o público já viu, o que aumenta a participação e o interesse da população. ''Além disso, existe também o fascínio que as estrelas exercem sobre as pessoas'', complementa.

Esse fascínio é exemplificado pelo fotógrago com a cerimônia que comemorou 75 anos da premiação. ''A organização colocou 75 atores e atrizes no palco. Não tinha nenhum diretor ou roteirista'', lembra. A estatueta do Oscar e o Oscar da Estatueta'' tem cinco capítulos além de anexos que mostram os filmes ganhadores do Oscar; uma amostra da taxa de ocupação de tela dos filmes americanos, além dos países que receberam transmissão ao vivo da cerimônia no ano passado.

A obra traz ainda dois apêndices que registram o reflexo que a imagem do Oscar representa na sociedade brasileira. O primeiro é uma listagem de 74 exemplos que fazem referência a um determinado tipo de ''Oscar'', como o ''Oscar da televisão americana (Emmy) e o Oscar Brasileiro (Prêmio BR de Cinema), e títulos curiosos, como o ''Oscar das Panificadoras'' ou o ''Oscar da Pecuária''. O segundo apêndice mostra réplicas da estatueta em eventos nacionais que nem sempre estão ligados ao cinema.

http://www.bonde.com.br/folha/folhad.php?id=4145&dt=20041125

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Livro aborda novos aspectos relacionados ao Oscar

Estudar as diferentes facetas relacionadas à maior premiação mundial do cinema. Esse é o tema do livro “Entre a Estatueta do Oscar e o Oscar da Estatueta”, obra que será lançada pelo fotógrafo e mestre em comunicação e linguagem, Tom Lisboa, nesta Quinta (25/11), às 19h30, na Livrarias Curitiba Megastore do ParkShopping Barigüi, com entrada franca.

Considerado o primeiro livro que deixa de lado a questão do mérito da premiação, a obra foi justificada, segundo o autor, por diferentes motivos. `Se o Oscar representasse a excelência do cinema mundial, teria que cumprir a impossível tarefa de `fazer justiça` a todas as cinematografias. Por outro lado, se fosse um prêmio pouco importante, não teria os altos índices de audiência que registra a cada ano e não contaria com o apoio da mídia, da indústria do cinema e de outros países do mundo`, diz.

Para o estudioso do assunto, ser bom ou ruim não serve para explicar o fenômeno que circunda este objeto. Guy Debord, em a `Sociedade do Espetáculo`, faz uma reflexão: `No espetáculo o fim não é nada, o desenrolar é tudo`. `Neste caso, bom ou ruim é um fim, um rótulo, algo que já estaria sacramentado`, explica Lisboa. “Duvidar do que vemos é a melhor forma de irmos além da aparência, da superficialidade do que nos é mostrado”, completa.

Objetivos

O livro tem foco neste desenrolar, em como se formou este invólucro invisível que foi construído em torno da estatueta, mas que alterou definitivamente a maneira do telespectador percebê-la. Isto porque, em 1929, este objeto era apenas um guerreiro dourado que segurava uma espada. Atualmente, sua imagem é decodificada pelo público como um aval de qualidade e excelência.

O foco principal do livro deixa de lado as intrigas de bastidores, as estatísticas mirabolantes ou as injustiças desta premiação. Apesar das informações serem repletas de curiosidades para o leitor, todas são utilizadas como suporte para algum tipo de reflexão.

Tom Lisboa é fotógrafo, especialista em marketing, mestre em comunicação e linguagem e se dedica ao estudo do Oscar há 17 anos. Em 2004, fez duas exposições em Curitiba, que procuraram estabelecer as similaridades que existem entre a fotografia e mídia em geral, que são a edição, a recontextualização de imagens e a necessidade de um ponto de vista que as dê forma. Foram elas: “Ficções Urbanas: O Documentário”, exibida em 20 outdoors no centro de Curitiba (www.sintomnizado.com.br/ficcoesurbanas) e “A Fórmula Repaginada” que foi apresentada na Casa Andrade Muricy e, posteriormente, no Museu de Arte Contemporânea de Campinas (MAC), (www.sintomnizado.com.br/aformularepaginada).

O livro é o primeiro volume da Coleção Recém-Mestre, da Universidade Tuiuti do Paraná, cujo objetivo é disponibilizar para a sociedade suas dissertações que obtiveram nota máxima da banca de defesa. Dessa forma, ele já chega ao público com a avaliação de três doutores na área em que a dissertação foi defendida.

O livro “Entre a Estatueta do Oscar e o Oscar da Estatueta” tem 202 páginas, custa R$ 20,00, pode ser encontrado em qualquer loja da rede ou no site www.livrariascuritiba.com.br

http://www.curitibainterativa.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=5115

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Projeto promove leituras de novos autores de teatro

A partir desta terça-feira à noite, às 20 horas, até dezembro, em datas alternadas nas terças e quartas-feiras, o palco do Guairinha vai abrigar o projeto Amigos dos Amigos – uma iniciativa do diretor teatral Fábio Salvatti, da atriz Ana Clara Fischer e da artista plástica Margit Leisner.
A proposta do trio é tão ousada quanto simples. Serão feitas leituras dramáticas sobre autores ainda pouco divulgados no Brasil e debates que passam pelo espinhoso exercício da crítica e pela verdadeira mina terrestre chamada ocupação dos espaços públicos. Ao todo, 60 pessoas estarão envolvidas na programação.

Em contrapartida – os amigos reunidos lançam mão de estratégias tão rápidas e eficientes como armar uma pelada de final de semana na periferia. Chamaram os interessados e colocaram as cartas na mesa – e a eles se uniram os homens e mulheres de boa vontade. Em seguida, foi feito um convêncio com o Teatro Guaíra, instituição que empresta a estrutura. Objetivo: dar um basta na pasmaceira – entre outros, das mais inegável nobreza.

Com a orfandade dos espaços públicos e a diminuição dos apoios tradicionais à cultura, o circuito começou a correr pelas bordas. Entre perdas e ganhos, é inevitável, algumas conversas ficaram pelo meio do caminho. Daí as leituras serem seguidas, nas quartas-feiras, de mesas-redondas.

Na abertura desta terça-feira, o tema é a ocupação do espaço público. A mesa-redonda vai contar com a bailarina Michele Moura, o diretor de teatro Henrique Saidel, o artista plástico Newton Goto, o multimídia Tom Lisboa e o DJ e artista plástico Fernando Ribeiro.

“A idéia inicial era ler fragmentos de dramaturgos que não encontram traduções ou mesmo eco por aqui”, reforça Salvatti – artista revelado nos anos 2000 ao montar com seus amigos de faculdade, entre eles Ana Clara Fischer – uma inesquecível montagem de "A Cantora Careca", de Ionesco, na mostra paralela do Festival de Teatro de Curitiba. Nenhum dos dois teve mais parada – inclusive no tal circuito pelas bordas.

A lista de notáveis feita por Salvatti, Ana e Margit passa pelo argentino Daniel Veronese (do teatro de objetos), pela espanhola Angélica Liddell (uma espécie de Denise Stoklos de lá) e pelo russo Daniil Charms, e, cuja produção vem ocupando respectivamente os estudos de cada um dos três organizadores. Em comum, os dramaturgos têm o sentimento de vacuidade do mundo e o um certo niilismo, embora não sejam necessariamente partes do mesmo coro.
O resto da receita do Amigos… já se presume. Cada autor escolhido ganhou um diretor e um grupo, encarregados de montar uma leitura que fugisse aos padrões tradicionais – afinal, “são autores que não têm voz”, como frisa Salvatti.

A estréia, hoje à noite, na leitura de "Elisaveta Bam", de Charms, ficou por conta de Márcio Mattana, que volta aos braços do grupo que viu nascer, a Cia. Portátil de Alumínio – núcleo cênico que abalou a paróquia com a indefinível Lingüiça no Campo, na mostra oficial do FTC, em 2002. Regra de palco, apenas uma: ninguém vai ficar na platéia, mas em círculo, bem acomodado nos exíguos metros quadrados em que tudo acontece.

Para quem o nome de Charms soa tão vago e distante quanto o de algum líder checheno, trata-se de um nome da vanguarda russa dos anos 20, instalada em Leningrado e “maluco de pedra”. Elisaveta Bam – um poema dramático em que cabem 19 gêneros distintos –, texto de estréia de Amigos dos Amigos – não foge ao espírito do tempo que o viu nascer. Transita nos temas secundários, um recurso sob medida para mostrar o que se vê estando de for a do tema principal da ação dramática. Charms, por essas e outras, figura entre os autores do teatro absurdo. A tradução é de Margit. Em 2004, em pleno início de uma nova atração na cidade, digamos que Elisaveta é um bom começo. E que para bons entendedores, basta.
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Arte a partir das páginas dos jornais
O goiano Tom Lisboa inaugura a mostra A Fórmula Repaginada hoje no Museu de Arte Contemporânea de Campinas

Carlota Cafiero
Da Agência Anhangüera
[email protected]

O mesmo suporte utilizado pela publicidade e pelo jornalismo foi apreendido pelo fotógrafo goiano Tom Lisboa, que expõe pela primeira vez fora da cidade onde está radicado há 17 anos, Curitiba. Tom abre hoje, às 10h, no Museu de Arte Contemporânea de Campinas “José Pancetti” (Macc) a recente série A Fórmula Repaginada. Será um triplo vernissage, pois além desta, abrem mais duas exposições no local: Amazônia, com pinturas de Maria Helena Motta Paes, e Retratos de Toda a Gente, a partir de fotografias doadas por moradores de Campinas, em comemoração aos 230 anos da cidade.

Tom Lisboa, 34 anos, está feliz em poder mostrar seu trabalho pela primeira vez fora de Curitiba. “Eu esperava muito por isso e aconteceu da maneira que eu mais desejava, através do meu site (www.sintomnizado.com.br), que está há quatro anos no ar. A coordenadora do Macc, Isabel Pagano, conheceu meu trabalho através dele e foi a primeira a me convidar para expor fora de Curitiba”, comemora Tom.

A Fórmula Repaginada apresenta oito obras feitas a partir das páginas de jornal, que são retiradas do contexto original, o de suporte para informação, e transformadas em objeto artístico. As páginas viram pequenas esculturas (15 cm) e são escaneadas, manipuladas digitalmente e reproduzidas em papel fotográfico em grandes quadros (cerca de 1,30 m de altura).

“O que me interessa nesse meio da informação é o processo, os bastidores, é o como as coisas são feitas. Na publicidade, por exemplo, me interessa entender quais são os mecanismos que ela usa para me seduzir. Mas não faço com intenção de denúncia, mas de reflexão”, explica Tom, que fez teatro amador e morou no Rio de Janeiro antes de mudar para Curitiba e é mestre em comunicação e linguagens, especialista em marketing e bacharel em informática. “Foi fazendo teatro que me interessei pelo que acontece nos bastidores”, diz.

Suas influências vêm da cultura de massa, do cinema, da televisão, do jornal, das histórias em quadrinhos e das tecnologias digitais, além de autores como Jean Baudrillard e Marshal MacLuhan, que estudam o tema. A investigação em torno da fotografia resulta em obras que revelam como ela é passível de ser manipulada, colocando em xeque pensamentos como “uma imagem vale mais que mil palavras”.

Outra forte influência em seu trabalho vem do universo urbano. Na exposição anterior, Ficções Urbanas: O Documentário, o fotógrafo realizou, no centro de Curitiba, intervenção em 20 outdoors-arte, cada qual trazendo combinações de imagens feitas a partir da tela da televisão.

“A natureza, por ela mesma, não me interessa”, declara. “Também gosto de dança e de teatro, mas prefiro não interagir com o objeto que estou fotografando. Sou um fotógrafo anônimo, um voyer por natureza”, revela. Ainda hoje, no Macc, Tom Lisboa participará de um bate-papo com o público das 13h30 às 15h30, no Encontro com o Artista.

Oscar

A partir das investigações acerca dos bastidores do espetáculo, Tom Lisboa se prepara para lançar em livro sua dissertação de mestrado Entre a Estatueta do Oscar e o Oscar da Estatueta no 32º Festival de Cinema de Gramado, no dia 19 de agosto. O livro, primeiro da coleção Recém-mestre, editado pelo Universidade Tuiuti do Paraná, traça uma linha evolutiva da imagem da estatueta do Oscar, desde 1929, quando não passava de um troféu dourado, até os dias atuais, ao se tornar um dos principais símbolos da cultura de massa.

Dupla homenagem

Dentro do projeto Artistas de Sempre, o Macc expõe a pintura de Maria Helena Motta Paes, na exposição Amazônia. A artista foi integrante do extinto Grupo Vanguarda (1958-1966), que reuniu grandes nomes das artes plásticas de Campinas, responsáveis pela fundação do Macc e por elevar a cidade a um dos grandes centros da arte moderna.

Maria Helena também fundou o Grupo Hoje e teve importante atuação como diretora do departamento de artes do centenário Centro de Ciências, Letras e Artes (CCLA) de Campinas.

Amazônia é a série mais recente da artista, com 20 óleos sobre tela. Nasceu de sua paixão pelo tema e de longa pesquisa iniciada em 1980. Além desta série, Maria Helena expõe obras de outros períodos e técnicas, como nanquim colorido ou óleo sobre papel envelhecido.

Retratos

Os 230 anos de Campinas continuam rendendo homenagens. Uma campanha lançada pela diretoria de memória da Secretaria Municipal de Cultura, Esportes e Turismo conseguiu reunir fotografias dos antigos moradores da cidade, em cenas urbanas, doadas pela população para o acervo do Museu da Imagem e do Som (MIS). Esses verdadeiros documentos da história de Campinas foram reunidos na mostra Retratos de Toda a Gente e serão expostas em vitrines para manter a integridade.

A partir dessas fotografias digitalizadas, o artista Tom Lisboa, que também está expondo a partir de hoje, vai homenagear Campinas através de um painel, que será doado para o Macc.

ANOTE NA AGENDA

A Fórmula Repaginada

Abertura hoje, às 10h. Encontro com o artista Tom Lisboa hoje, das 13h30 às 15h30. Visitas de terça a sexta-feira, das 9h às 17h, sábados, domingos e feriados, das 11h às 18h, no Museu de Arte Contemporânea de Campinas “José Pancetti”, Macc (Rua Benjamin Constant, 1.633, Centro, fone: 3735-0346). Até 12/9.

http://www.cpopular.com.br/mostra_noticia.asp?noticia=1318264&area=2061&authent=62B8BC9DF1101344CB9AEED7633537

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Exposição no MAC de Campinas propõe descondicionamento do olhar

Em ' A Fórmula Repaginada' , Tom Lisboa reúne imagens de oito esculturas em papel-jornal , registradas sem auxílio de câmera fotográfica ; o artista se prepara ainda para o lançamento de seu livro sobre a evolução simbólica do Oscar


O Museu de Arte Contemporânea de Campinas (MAC) sedia , a partir do próximo sábado ( 7/8 ) , a exposição "A Fórmula Repaginada" , do artista plástico e fotógrafo goiano -- radicado em Curitiba -- Tom Lisboa.

Um dos destaques da programação do espaço, ao lado da mostra fotográfica "Retratos de Toda Gente", "A Fórmula Repaginada" poderá ser visitada no MAC até 12 de setembro. Nela, o inquieto Tom Lisboa retoma o exercício de incitar o público a refletir sobre a veracidade da imagem fotográfica, que, em geral, é legitimada como prova documental da realidade.

Nesta exposição o artista busca descondicionar o olhar do espectador que já se acostumou a enxergar o jornal apenas como suporte de informações. Ao todo, são oito imagens , de amplas dimensões, que utilizam como matéria-prima as páginas de um jornal diário qualquer.

As páginas foram cortadas, moldadas e ganharam forma de esculturas tridimensionais . Depois de prontas, foram escaneadas e impressas em papel fotográfico . Uma técnica , que segundo o artista, se alinha com o conceito da própria exposição, que busca explorar as possibilidades de construção de sentido através do jornal e da fotografia.

Apesar de o produto final ser 100% digital , neste trabalho Lisboa partiu da arquitetura artesanal de recortes, colagens, sobreposições e, principalmente, da construção de sentido com base em textos e imagens. Ele afirma que todas as frases, palavras e números selecionados obedecem um sentido pré-determinado. Nada foi aleatório. "Esta é a diferença entre tirar e fazer fotos", arremata o artista.

Lisboa tem declarada predileção pela apropriação de imagens provenientes dos meios de comunicação de massa, sobretudo jornais e TV, como ferramenta de suas pesquisas. Em sua exposição anterior, a recente Ficções Urbanas: O Documentário, por exemplo, o fotógrafo realizou, no centro de Curitiba, uma intervenção de 20 outdoors-arte, cada qual trazendo combinações de imagens "clicadas" a partir de diversos programas de TV. Ficções Urbanas encerrou uma trilogia iniciada pelas mostras "Doc Pop: Documentário de uma Metrópole Qualquer" e "Seres Hurbanos". Nesses três momentos, ele lidou com edição e apropriação de imagens televisivas, utilizando um processo de reorganização da realidade por meio da fotografia, para demonstrar como ela pode ser facilmente manipulada.

Agora, Tom Lisboa volta ao tema em "A Fórmula Repaginada", só que fazendo uso das crônicas do dia-a-dia impressas em jornal. "Não é uma crítica de acusação a este meio, mas um apelo à reflexão sobre as semelhanças que os meios de comunicação de massa têm com a própria fotografia , à medida que se valem dos mesmos recursos de recorte , edição e manipulação . Além disso, optei por explorar um viés poético e estético para tratar do tema " .

Segundo a coordenadora do MAC-Campinas, Isabel Pagano, foi justamente essa pesquisa de Tom Lisboa ligada à imagem e ao descondicionamento do olhar, que chamou sua atenção e a fez convidá-lo a expor no MAC. " Tom trabalha com o questionamento sobre até que ponto uma imagem vale por mil palavras ; as leituras podem ser diversas ", comenta Isabel.

Simultaneamente à "A Fórmula Repaginada" , o museu abrigará outra exposição, "Retratos de Toda Gente" , que reúne um acervo de fotos cedidas pela população de Campinas, incentivada por uma campanha ligada à Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Turismo. A proposta é de que as fotografias contem um pouco da história da cidade através de seus habitantes . " Uma ligação entre as duas mostras estará presente num trabalho surpresa que Tom está desenvolvendo especialmente para essa ocasião " , antecipa .

OSCAR ­­– Paralelamente à exposição "A Fórmula Repaginada , no MAC , Tom Lisboa se prepara para o lançamento de seu livro "Entre a Estatueta do Oscar e o Oscar da Estatueta", marcado para o dia 19 de agosto, no Festival de Cinema de Gramado. O livro, o primeiro da coleção "Recém Mestre" , editado pela Universidade Tuiuti do Paraná, reproduz na íntegra sua dissertação de mestrado. Sob a orientação da professora doutora Denize Correa Araujo, Lisboa traçou uma possível linha evolutiva da imagem da estatueta do Oscar, desde 1929, quando não passava de um troféu dourado, até os dias de hoje, ao se tornar um dos principais símbolos da cultura de massa.

Lisboa enfatiza que, apesar de tantos anos de prêmio, não conseguiu localizar na bibliografia referente ao universo do Oscar livros que não fossem sensacionalistas ou recheados de fofocas e curiosidades. Fato este que o impulsionou à elaboração de sua tese . Para o autor, o mais importante é desconstruir o Oscar, para com essas partes menores, entender o que é o prêmio e a maneira como ele é percebido pela sociedade.

http://www.artbr.com.br/maccampinas/ 

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Jornal é mote de exposição que o MAC de Campinas apresenta em agosto

CAMPINAS - Vindo diretamente da Casa Andrade Muricy, em Curitiba, chega ao Museu de Arte Contemporânea (MAC) de Campinas, no dia 7 de agosto, a exposição fotográfica ''A Fórmula Repaginada'', do artista plástico e fotógrafo Tom Lisboa.

Um dos destaques da programação do espaço, ao lado da mostra fotográfica ''Retratos de Toda Gente'', ''A Fórmula Repaginada'' poderá ser visitada no MAC até 12 de setembro. Nela, Tom Lisboa retoma o exercício de incitar o público a refletir sobre a veracidade da imagem fotográfica, que, em geral, é legitimada como prova documental da realidade.

Nesta exposição o artista busca descondicionar o olhar do espectador que já se acostumou a enxergar o jornal apenas como suporte de informações. Ao todo, são oito imagens, de amplas dimensões, que utilizam como matéria-prima as páginas de um jornal diário qualquer.

As páginas foram cortadas, moldadas e ganharam forma de esculturas tridimensionais. Depois de prontas, foram escaneadas e impressas em papel fotográfico. Uma técnica , que segundo o artista, se alinha com o conceito da própria exposição, que busca explorar as possibilidades de construção de sentido através do jornal e da fotografia.

http://jbonline.terra.com.br/extra/2004/07/22/e22071027.html

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Campinas vê arte de Tom Lisboa

Vindo diretamente da Casa Andrade Muricy, em Curitiba, chega ao Museu de Arte Contemporânea (MAC), de Campinas, no dia 7 de agosto, a exposição fotográfica "A Fórmula Repaginada" , do artista plástico e fotógrafo Tom Lisboa.

Um dos destaques da programação do espaço, ao lado da mostra fotográfica "Retratos de Toda Gente", "A Fórmula Repaginada" poderá ser visitada no MAC até 12 de setembro. Nela, o inquieto Tom Lisboa retoma o exercício de incitar o público a refletir sobre a veracidade da imagem fotográfica, que, em geral, é legitimada como prova documental da realidade.

Nesta exposição o artista busca descondicionar o olhar do espectador que já se acostumou a enxergar o jornal apenas como suporte de informações. Ao todo, são oito imagens , de amplas dimensões, que utilizam como matéria-prima as páginas de um jornal diário qualquer.

As páginas foram cortadas, moldadas e ganharam forma de esculturas tridimensionais . Depois de prontas, foram escaneadas e impressas em papel fotográfico . Uma técnica , que segundo o artista, se alinha com o conceito da própria exposição, que busca explorar as possibilidades de construção de sentido através do jornal e da fotografia.

Apesar de o produto final ser 100% digital , neste trabalho Lisboa partiu da arquitetura artesanal de recortes, colagens, sobreposições e, principalmente, da construção de sentido com base em textos e imagens. Ele afirma que todas as frases, palavras e números selecionados obedecem um sentido pré-determinado. Nada foi aleatório. "Esta é a diferença entre tirar e fazer fotos", arremata o artista.

Lisboa tem declarada predileção pela apropriação de imagens provenientes dos meios de comunicação de massa, sobretudo jornais e TV, como ferramenta de suas pesquisas. Em sua exposição anterior, a recente Ficções Urbanas: O Documentário, por exemplo, o fotógrafo realizou, no centro de Curitiba, uma intervenção de 20 outdoors-arte, cada qual trazendo combinações de imagens "clicadas" a partir de diversos programas de TV.

Ficções Urbanas encerrou uma trilogia iniciada pelas mostras "Doc Pop: Documentário de uma Metrópole Qualquer" e "Seres Hurbanos". Nesses três momentos, ele lidou com edição e apropriação de imagens televisivas, utilizando um processo de reorganização da realidade por meio da fotografia, para demonstrar como ela pode ser facilmente manipulada.

Agora, Tom Lisboa volta ao tema em "A Fórmula Repaginada", só que fazendo uso das crônicas do dia-a-dia impressas em jornal. "Não é uma crítica de acusação a este meio, mas um apelo à reflexão sobre as semelhanças que os meios de comunicação de massa têm com a própria fotografia , à medida que se valem dos mesmos recursos de recorte , edição e manipulação . Além disso, optei por explorar um viés poético e estético para tratar do tema " .

Segundo a coordenadora do MAC-Campinas, Isabel Pagano, foi justamente essa pesquisa de Tom Lisboa ligada à imagem e ao descondicionamento do olhar, que chamou sua atenção e a fez convidá-lo a expor no MAC. " Tom trabalha com o questionamento sobre até que ponto uma imagem vale por mil palavras ; as leituras podem ser diversas ", comenta Isabel.

Simultaneamente à "A Fórmula Repaginada" , o museu abrigará outra exposição, "Retratos de Toda Gente" , que reúne um acervo de fotos cedidas pela população de Campinas, incentivada por uma campanha ligada à Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Turismo. A proposta é de que as fotografias contem um pouco da história da cidade através de seus habitantes . "Uma ligação entre as duas mostras estará presente num trabalho surpresa que Tom está desenvolvendo especialmente para essa ocasião." , antecipa .

Oscar

Paralelamente à exposição "A Fórmula Repaginada Tom Lisboa se prepara para o lançamento de seu livro "Entre a Estatueta do Oscar e o Oscar da Estatueta", marcado para o dia 19 de agosto, no Festival de Cinema de Gramado. O livro, o primeiro da coleção "Recém Mestre" , editado pela Universidade Tuiuti do Paraná, reproduz na íntegra sua dissertação de mestrado.

Sob a orientação da professora doutora Denize Correa Araujo, Lisboa traçou uma possível linha evolutiva da imagem da estatueta do Oscar, desde 1929, quando não passava de um troféu dourado, até os dias de hoje, ao se tornar um dos principais símbolos da cultura de massa.

Lisboa enfatiza que, apesar de tantos anos de prêmio, não conseguiu localizar na bibliografia referente ao universo do Oscar livros que não fossem sensacionalistas ou recheados de fofocas e curiosidades. Fato este que o impulsionou à elaboração de sua tese . Para o autor, o mais importante é desconstruir o Oscar, para com essas partes menores, entender o que é o prêmio e a maneira como ele é percebido pela sociedade.

http://www.quadranews.com.br/index.php?materia=26972
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A mídia investigada

Tom Lisboa usa jornal para descondicionar olhar

Um logotipo da revista norte-americana Life e um emaranhado de cabeçalhos com datas de jornal, devidamente recortados, sobrepostos e colados. Essa imagem bem resume o espírito da série Fórmula Repaginada, que o artista plástico Tom Lisboa apresenta a partir de hoje à noite na Casa Andrade Muricy (CAM). “A imprensa é vida. Fala do dia-a-dia, da realidade. Só que tem aquela coisa de não acreditar que o que está ali é uma verdade absoluta. Acredito desacreditando. Mas nada de denúncia ou panfletarismo. Leio Baudrillard, mas não sou pessimista. Meu negócio é mais poético e estético. O jornal se presta a essa leitura”, comenta Tom.

O interesse pelo suporte jornal – matéria-prima da mostra – começou há cerca de três anos, quando Lisboa, então enfronhado com pesquisas em fotografia, decidiu que devia “sujar as mãos”. Para isso, nada melhor do que um calhamaço de matutinos. “Meu trabalho era muito asséptico. Aquilo me incomodava”, diz, sobre as peças escaneadas e ampliadas que agora instala na CAM. Elas foram criadas, a princípio, para figurar num ensaio da revista Cubo dedicado à arte trash. O resultado – difícil de descolar do sentido de crônica diária, implícito às páginas de jornal – acabou tomando outro rumo.

O primeiro passo da empreitada foi produzir pequenas esculturas em papel – como a da Life –, com direito a variações para o tema. Numa dessas peças, por exemplo, uma palavra cruzada simulada traz o termo “ficção” como resposta à pergunta “o mais poderoso alucinógeno que existe”. Da brincadeira, algo poética, emerge o código de intenções, que se ocupa de, pelos contrários, descondicionar o olhar do espectador.

A menos de um mês – num projeto de fôlego – Tom ampliou imagens captadas pela tevê e fez com elas uma dezena de outdoors espalhados pela cidade. “O outdoor virou notícia. Saiu nos jornais. Esse deslocamento me interessa”, conta o investigador de mídias – categoria em que agora tão bem em encaixa.

José Carlos Fernandes

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Em “A Fórmula Repaginada”, autor se apropria de imagens impressas em jornal e as molda direto no scanner

Depois de levar a sua arte para os outdoors do centro de Curitiba (PR), com a exposição “Ficções urbanas”, o artista goiano radicado na capital paranaense Tom Lisboa retoma sua investigação em torno das representações midiáticas com “A fórmula repaginada”, mostra em cartaz até o dia 18 de julho na Casa Andrade Muricy, na rua Dr. Muricy, 915, em Curitiba.

Ao invés das imagens de TV, desta vez Lisboa se apropria de imagens impressas em jornais para compor seu diálogo: “O artista transforma a crônica diária impressa no jornal em objeto de apreciação estética e poética”, define Rosana Horio Monteiro, professora da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás, no texto de apresentação da obra. Em "A fórmula repaginada", Lisboa obtém suas fotos de maneira pouco convencional: apenas através da montagem direta no scanner.

http://photos.uol.com.br/materia.jsp
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Multiplicidade de linguagens na Casa Andrade Muricy

A Casa Andrade Muricy abre no dia 3 de junho diversas exposições: "Múltiplas Identidades", uma coletiva de oito artistas plásticos paranaenses; "bagagens", de Eliane Moreira; "Espedito Rocha e sua travessia", do artista homônimo; "Fórmula Repaginada", de Tom Lisboa, e "A Arte é Deus falando: conosco", de Tony Camargo.

Múltiplas Identidades reúne oito artistas atuantes no Paraná desde a década de 80, com diferentes propostas de trabalho que contemplam a atualidade da produção artística e sua diversidade baseada em poéticas individuais: Dulce Osinski prepara uma instalação utilizando uma imagem fotográfica reproduzida em plotagem, a qual pretende lançar uma reflexão sobre os territórios interditos e os desejos de transgressão.

A morte é uma condição da produção poética de Fernando Augusto, instaurando-se a partir de um fim-começo. Para o artista, alegrar-se com a oportunidade de experiências a cada novo dia é preparar-se para aceitar o fato. Ricardo Carneiro recolhe objetos banais encontrados cotidianamente a partir do universo urbano, sentidos de uma arqueologia que remete à vida, à violência e ao caos urbano. O artista apresenta uma instalação em desenhos, imagens recolhidas da mídia, colecionadas e retrabalhadas, que se constituem em testemunho de uma realidade nunca apreendida em sua totalidade.

Juliane Fuganti usa a pintura e a gravura somadas, acionadas temporalmente sobre a superfície metálica num processo contínuo de interferências com materiais diversos. O sangue coagulado, o coto umbilical, a perda e a dor resumem a relação da hereditariedade universal, ruptura que aponta para novos horizontes individualizados. Reproduzindo os índices desta fragilidade eternizada, relação em imagens e bordados entrelaçados, Marília Diaz refaz o elo dessas vidas impregnadas do desejo da eternização do efêmero.

Rossana Guimarães propõe com qualidades pictóricas elementos simbólicos especializados que compõem uma carta. Pressupondo movimento, discute questões filosóficas da existência. Denise Bandeira e Laura Miranda realizaram o projeto "Spirare", produzido nos arredores da represa do Passaúna em Campo Largo, região que há cem anos recebeu imigrantes poloneses e italianos. O projeto multimídia engloba a produção de livros de desenho, objetos, vestes e vídeo. O vídeo foi elaborado em três partes intituladas respectivamente, "As Vestes", "As Quatro Poeiras" e "As Confissões". As imagens coletadas enfocam os fluxos d`água (lagos e córregos), servindo de fio condutor para um percurso no qual agregam-se outras imagens (da natureza e da arquitetura) construindo um mosaico em movimento.

Espedito Rocha e sua travessia
Segundo a crítica de arte Maria José Justino, toda a obra de Espedtio Rocha é fruto de uma grande travessia em que eu e cosmos vão trocando de lugar, um enriquecendo o outro. Alfabetizou-se no mundo prático e é dele que emana a sua poética. Mas, como não existe fazer sem reflexão, Espedito é também um pensador.

Arte é Deus falando: conosco - O assunto é sempre uma sugestão. A resposta é sempre uma pergunta. A correta é sempre uma dúvida. A dúvida é sempre física. Uma mostra é sempre uma frase. Tony Camargo

Tom Lisboa - A Fórmula Repaginada - Mestre em comunicação e linguagem, especialista em marketing e bacharel em informática. Em comum, tanto em seu trabalho visual quanto escrito, está a pesquisa incessante sobre a imagem, que busca caminhos que ampliem sua apreciação crítica, mas sem apontar soluções ou simplistas para seus espectadores. Nessa exposição ele prossegue sua investigação em torno das representações midiáticas, trabalhando dessa vez com páginas de jornal.

Finalmente, Eliane Moreira apresenta numa breve retrospectiva, uma instalação e objetos criados a partir da combinação entre metal e outros materiais como tule, algodão e ataduras. A exposição e o catálogo "linguagem" trazem uma proposição e uma descoberta do passado recente e, ao mesmo tempo, revelam de maneira provocativa um futuro caminho investigativo para a artista.

Serviço:
Exposições na Casa Andrade Muricy
Abertura dia 03 de junho, das 19h às 22 horas
Visitação de terça-feira a domingo das 10h às 19 horas
As exposições permanecem abertas até o dia 18 de julho de 2004
Casa Andrade Muricy - Alameda Dr. Muricy, 915 - 321.4798
http://www.curitibainterativa.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=3844

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Um olhar em grandes dimensões

Fotografias discutem a noção de verdade em 20 espaços do centro de Curitiba

 
Marcelo Elias/Gazeta do Povo
Marcelo Elias/Gazeta do Povo / Lisboa vai para a rua conversar pessoalmente com seu público potencial.
Lisboa vai para a rua conversar pessoalmente com seu público potencial.
O artista plástico e fotógrafo Tom Lisboa está com uma agenda lotada neste final de semana, e ainda lida com a ansiedade de querer passar logo para a próxima etapa do projeto da exposição Ficções Urbanas – O Documentário, quando irá, pessoalmente, conversar com o público nas ruas.

Em Ficções, Lisboa transformou 20 outdoors em suporte para uma mostra fotográfica. A primeira etapa foi disponibilizada na internet e, desde sábado passado, os transeuntes de 20 pontos de grande movimentação da região central de Curitiba estão se deparando com uma série de recortes de imagens de televisão fotografadas e aparentemente descontruídas, com a intenção de refletir sobre a criação de verdades.

Para potencializar a sua proposta, Lisboa vai participar de bate-papos em universidades, além de outros dois encontros ao longo do final de semana. Hoje, ele recebe os participantes de mais um Encontro-conversa, bate-papo sobre artes criado pela artista plástica Gilce que, inicialmente, recebia os interessados em seu próprio ateliê, e agora, passeia pelos estúdios de outros realizadores, num ritual itinerante.

Amanhã, Lisboa estará no parque Barigüi, aguardando os interessados em participar de um passeio de carro por todos os outdoors e para uma conversa posterior. “Minha intenção é ter um alcance popular e atingir todos os tipos de público. Pensei em filipetar nos sinaleiros, mas não tenho verba para isso”, explica.

Lisboa corre riscos ao misturar tudo, colocando suas obras num dos principais espaços de venda de mercadorias. Por outro lado, o artista também conta com a rotina que leva as pessoas a passarem pelo mesmo lugar quase diariamente.

“Para poder entender uma obra de arte, é preciso dar-se o direito de apreciação. Numa primeira vez, você pode achar que é apenas mais uma jogada de publicidade; na segunda, vai desconfiar de que há algo mais, por causa das cores. Numa quarta ou quinta interação, talvez, a pessoa talvez possa refletir algumas questões pertinentes. Mas, isso vai da pessoa querer adentrar o universo da obra e descobrir as minhas mensagens. Num último estágio, a pessoa acrescentaria sua visão pessoal”, observa.

Cada outdoor tem uma narrativa fechada. Na esquina das ruas Barão do Rio Branco com a André de Barros, fala de consumismo, personagens criados e cultura pop. Na Tibaji com a Avenida Sete de Setembro, a discussão é sobre o indivíduo; na Fernando Moreira com a Desembargador Motta, a questão é a manipulação. Ou seja, vários recortes para discutir o indivíduo de hoje no espaço urbano, com tudo de bom e de ruim que isso possa provocar.

No ainda pouco contato direto que teve com o as pessoas nas ruas, Lisboa notou timidez para expôr opiniões. Mas, ele vai querer saber mais no próxima semana, quando conversa com as pessoas sobre suas criações. A idéia é fazer um “documentário de verdade”, também com depoimentos de gente entendida em artes e de amigos que o conhecem pessoalmente.

Impacto

Nas ruas, as reações têm sido as mais diversificadas. Começam pelo efeito das cores, que faz desconfiar de que é algo mais que propaganda de sapatos. Num segundo estágio, as pessoas começam a notar imagens que lhes são conhecidas. Na esquina da Rua Barão do Rio Branco com a André de Barros, os camelôs que trabalham em frente ao outdoor notaram a movimentação. Iara Trindade, de umas das barraquinhas, reconheceu entre as imagens “os trenós do Papai Noel da Coca-Cola” e identificou um grafite da Monalisa. “Chama atenção pela cor, parece uma propaganda diferente, mas acho que as pessoas não notam. Mesmo assim, é bom para o artista”, diz ela. Para o costa-riquenho Alvaro Salas, passeando por Curitiba, a obra está num lugar com muita informação disponível. “É um bom trabalho, se a gente consegue parar e analisar. Mas, as pessoas passam tão correndo que acho que só vêem cor. Se estivesse num lugar para tomar um café, ou para conversar, as pessoas teriam mais chances de colocar a imaginação a trabalho”, diz.

O atendente da banca de jornal Roberto Chaves percebeu logo que não era propaganda. “Me parece um negócio de arte. Não mostra um produto, é algo mais abstrato. Acho muito válido, porque tem muita gente que não consegue ir ver uma exposição”, pontua.

Roteiro

20 outdoors no centro de Curitiba.
3.800 carros por hora passam em cada ponto escolhido.
1.500 fotos foram feitas para a mostra
Mais ou menos cem foram usadas.
Globo, People+Arts, MTV, Discovery Channel, Telecine Premium, Rede Sena, E!, Multishow, GNT e Canal Brasil foram os canais mais usados para a seleção das imagens.

Serviço

Hoje, às 15 horas – Encontro-conversa Itinerante. Com Tom Lisboa, no ateliê do artista (R. Pe. Agostinho, 2.885/1.603).
Amanhã, às 14h30 – Passeio de carro, partindo do estacionamento do parque Barigüi, ao lado do parque de diversões.
15h30 – Bate-papo com Tom Lisboa no Espaço Cultural Glaser (R. Visconde do Rio Branco, 1.630). Informações: (41) 9965-2565. Site: www.sintomniza do.com.br/ ficçõesurbanas

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Artistas locais flertam há mais de uma década com projetos de intervenções urbanas

Com seu projeto de intervenção – Ficções Urbanas –, Tom Lisboa está dando um empurrãozinho, e bem dado, num assunto que, entre perdas e ganhos, andou na boca dos artistas plásticos locais durante toda a década passada, mas nunca chegando a bom termo. Em outras palavras – tem demanda reprimida aí e, como quem sabe faz hora, está aberta mais uma vez a temporada de caça aos projetos que envolvam arte e cidade.

Dá para arriscar – ainda que sem os rigores de uma pesquisa mais apurada – que o início dessa prosa se deu precisamente no início dos anos 90, quando Eliane Prolik, Laura Miranda, Rossana Guimarães e David Zugman mexeram com o circuito cultural ao proporem esculturas públicas para Curitiba. A obra de Laura, por exemplo, está até hoje, em meio ao petit-pavê da Rua XV, em frente à extinta Confeitaria Schaffer – trata-se de um sutil filete de calçamento feito com tijolos de vidro. Mexe com a sola dos pés, uma jóia. A de Eliane – retirada das proximidades do Palácio de Cristal (Círculo Militar), depois de um acidente de automóvel que envolveu a peça e um passante – virou motivo de uma batalha judicial com o então prefeito Rafael Greca de Macedo, culminando, por fim, com a retirada da obra da série “Canto” – hoje no Parque das Esculturas, em São Paulo.

Ficou um gosto amargo. E perdeu-se uma boa oportunidade de se discutir o lugar da arte pública, e sua presença necessária, mesmo em caso de sinistros, já que eles acontecem às pencas, todos os dias. Anos depois, quase que por geração espontânea, o auditório da Belas Artes ficou talhado de alunos, artistas e professores interessados na idéia, sempre atraente, de fazer intervenções urbanas. Eliane Prolik – que havia participado de mais de uma edição do Arte Cidade, em São Paulo, uma iniciativa do filósofo Nelson Brissac Peixoto que virou de pernas para o ar até o vale do Anhangabaú –, puxava o corso, ladeada por entusiastas como Newton Goto e o crítico Paulo Reis.

No final da década, o próprio Goto passaria do discurso à prática, invadindo um dos espaços mais pictóricos de Curitiba, a Travessa da Lapa, entre a José Loureiro e a Marechal Deodoro (também tinha montado sua barraquinha no acampamento sem-terra, na Praça Nossa Senhora de Salete). Grandes painéis roubaram a cena e a visão dos passageiros dos expressos apinhados de gente que passam por ali a cada minuto. Goto hoje vive no Rio de Janeiro – onde está engajado no núcleo de arte do bairro de Santa Teresa, um verdadeiro museu a céu aberto. Mas deixou herdeiros.

Margit Leisner e Octávio Camargo, por exemplo, há pouco mais de um ano estiveram à frente da iniciativa chamada de Museu do Poste, no Bar Beto Batata, Alto da XV. Enquanto isso, o recém-chegado ao circuito, Cleverson Salvaro, mexia com a imaginação dos passantes da Rua Tibagi ao pendurar garrafas de vidro na parede traseira do Teatro Guaíra. Pode ser simples como isso. O desejo é sempre o mesmo – o de fazer a ultrapassagem das galerias e afins direto para a praça e a rua. Parece simplesmente poético, uma excentricidade, coisa de artista. Mas pode ser chamado de estritamente necessário, um desejo que tem tudo a ver com a cidade, o mais fascinante de todos os espaços. Afinal, quem é que não gostaria de expor nesse museu?

José Carlos Fernandes

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Autor de “Ficções Urbanas” convida a conhecer a exposição espalhada pelo centro de Curitiba

O fotógrafo e artista plástico Tom Lisboa encontrou em outdoors espalhados pelo centro de Curitiba (PR) a galeria ideal para expor sua mostra "Ficções Urbanas - O Documentário". Com ela, Lisboa encerra uma trilogia que tem por fio condutor a real capacidade documental da fotografia e os limites entre o real e o imaginário nesta produção.

Para que o público conheça esse trabalho e reflita com o autor, Lisboa promove no domingo, dia 16, uma carreata pelo centro da capital paranaense, seguida de bate-papo no Espaço Cultural Glaser. O itinerário compreende os pontos onde estão fixados os 20 outdoors. A concentração será às 14h30 no estacionamento do Parque Barigüi, ao lado do parque de diversões. O bate-papo, no Espaço Cultural Glaser (rua Visconde do Rio Branco, 1630, esquina com a rua Comendador Araújo, 1º andar) está marcado para às 15h30.

A mostra, inaugurada dia 8/05, prossegue até 21 de maio. Contatos: 3023 1739.

Link para a notícia :
http://photos.uol.com.br/servlet/MateriaViewer?type=materia&id=1861

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Visuais em outdoor

Proposta inovadora do multimídia Tom Lisboa , que inicia neste fim de semana (08/05) sua invasão no centro de nossa capital, via outdoors, em vinte deles em que serão instaladas suas mais recentes criações, reunidas em Ficções Urbanas: o documentário. Utilizando-se de imagens de televisão e da fotografia, TOM Lisboa quer provocar uma discussão sobre como as verdades (e mentiras) se formam e se fortalecem. As obras serão colocadas nos outdoors da região central. “Ficções Urbanas: o documentário” - este trabalho explora as percepções que os habitantes das grandes cidades desenvolveram por integrar este espaço, acaba por levantar ainda um questionamento relevante sobre a arte contemporânea: as alternativas para atingir seu público. Democratizar a arte é um dos caminhos. Levantem os olhos, olhem ao redor.

http://www.alicevarajao.com.br/coluna.html

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Fotógrafo faz da região central da cidade uma galeria a céu aberto

09 de Maio de 2004

A exposição Ficções Urbanas: o documentário, de Tom Lisboa, pode ser vista em diversos pontos do centro da cidade. Na mostra estão 20 outdoors que pretendem dialogar com o grande público que circula pela região.

Em "Ficções Urbanas" Lisboa trabalha com a apropriação e recontextualização de signos orinundos dos meios de comunicação de massa. O que se vê nos outdoors são fotos de imagens televisivas que foram reorganizadas para contar uma outra história, uma espécie de "metaficção", como o fotógrafo prefere mencionar. No entanto, o discurso exibido é muito próximo da realidade dos espectadores, já que cada outdoor é uma narrativa "quase" fechada e que aborda temas como a homogeneização, a solidão, o amor idealizado e o consumismo. A idéia é, principalmente por se tratar de um grande público, de estimular a aproximação do espectador da obra e estimulá-lo a pensar sobre ela.

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Exposição de Tom Lisboa inaugura neste Sábado

A exposição fotográfica de Tom Lisboa "Ficções Urbanas: o documentário", que será exibida em 20 outdoors no centro de Curitiba, a partir de 8 de maio, é o que se pode chamar de metaficção. Em outras palavras: com o objetivo de investigar as percepções criadas pela inserção do indivíduo no espaço urbano, o fotógrafo Tom Lisboa apropriou-se do imaginário televisivo através de fotos que foram reeditadas e utilizadas em novos contextos.

20 "outdoors-arte" , com 3 x 9 metros de dimensão, localizados no centro da cidade, servirão de pano de fundo da intervenção. Neles, no lugar de propagandas publicitárias, estarão lonas esticadas que trazem, impressas, combinações de imagens clicadas por Lisboa a partir de programas de televisão exibidos em canais como MTV, GNT, People+Arts, entre outros. Em cada outdoor, essas combinações, feitas a partir de imagens aparentemente desconexas, são norteadas por temas como a perda de identidade , o consumismo e a solidão.

A decisão de ter Curitiba como primeiro lugar a abrigar a exposição foi tomada simplesmente porque Tom, goiano de nascimento, vive aqui há 17 anos. “São 20 outdoors distribuídos em seis locais na região central. Eles estão espalhados, mas agrupados”.

Contudo, a palavra "documentário" do título não pretende antecipar uma verdade, mas, antes de tudo, evidenciar um tipo de manipulação muito próxima da estrutura ficcional, suscitando perguntas como: "será que a verdade é apenas uma questão de edição?".

Seguindo essa linha de raciocínio, Tom Lisboa decidiu desconstruir sua mostra fotográfica antes mesmo dela ser montada, através do site (www.sinTOMnizado.com.br/ficcoesurbanas) lançado um mês antes da data de abertura oficial. Lá não estarão disponíveis os outdoors prontos, mas o "material crú", uma espécie de simulação (caótica) do que seria o real, ou seja, as 100 fotos utilizadas poderão ser consultadas (mas não as relações feitas pelo artista). Desta forma, este espaço virtual, normalmente utilizado apenas para divulgação, transforma-se em parte integrante da exposição e dá ao espectador a oportunidade de "imaginar" como vai ser a obra antes dela chegar aos outdoors.

Serviço exposição "Ficções Urbanas: o documentário"
Primeira fase (lançamento do site) www.sinTOMnizado.com.br/ficcoesurbanas - a partir de 15 de abril
Segunda fase (fotos em 20 outdoors) - a partir de 8 de maio. Até 21/05
http://www.curitibainterativa.com.br/modules.php?name=News&file=print&sid=3660


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Exposição ocupa 20 outdoors no centro de Curitiba

O fotógrafo e artista plástico Tom Lisboa abre hoje a exposição Ficções Urbanas - O Documentário, no centro de Curitiba, fechando sua trilogia de estudos sobre o caráter documental da imagem fotográfica. São 20 outdoors, que trazem combinações de imagens clicadas de programas de televisão e organizadas a partir de temas, como consumismo e solidão.

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Centro de Curitiba vira palco para mostra fotográfica

Nani Gois
Editor: Roberto Lopes

Uma exposição fotográfica que aborda uma linguagem pop, trabalhando com cores e imagens borradas. Esse é o resultado estético de uma das mostras fotográficas com mais personalidade dos últimos tempos. Fugindo das tradicionais fotos PB, o artista plástico e fotógrafo, Tom Lisboa, quer incitar o público a questionar o caráter documental da imagem fotográfica.

Dessa forma, o fotógrafo decidiu espalhar a mostra em outdoors no centro de Curitiba pelos quais passam, em frente a cada um, cerca de 3,8 mil veículos por hora. "O centro é o local de maior circulação de pessoas e carros, que chegam de todos os bairros", observa ele.

Lisboa lida com a apropriação, edição e recontextualização de imagens televisivas, utilizando um processo de reorganização da realidade por meio da fotografia, para demonstrar como ela pode ser facilmente manipulada. "Quero mostrar que a fotografia é um exercício de subjetividade, como acontece na pintura", conta.

A inspiração

Tudo começou quando, num exercício de técnica fotográfica proposto no curso que fazia . Tom Lisboa decidiu fotografar as imagens da televisão para fazer testes de velocidade com a câmera. Após vários filmes batidos e revelados o fotógrafo se depara com assuntos recorrentes de temática urbana e resolve levar essas imagens a exposição. Para este projeto, em lugar de equipamento fotográfico digital, Tom Lisboa preferiu usar a boa e velha câmera reflex.

Durante dias ele mergulhou em um árduo processo de trabalho. De um material inicial, com 1500 imagens capturadas de programas de televisão, o fotógrafo fez uma pré-seleção até reduzir as opções para 500 fotos. Depois de muito observar a imensidão de fragmentos, associações foram tomando forma diante de seus olhos e Lisboa arriscou as pequenas narrativas que abordaria nos outdoors. Foi ao computador e começou a compor o que agora será visto em sua exposição ao ar livre.

Nesse trabalho de investigação, duas diretrizes prevalecem. Ao realçar a textura granulada da imagem televisiva, o fotógrafo evidencia seu caráter de construção e irrealidade, ao mesmo tempo em que questiona os conceitos de documento e veracidade, em geral, atribuídos à fotografia. "Interrogações sobre a veracidade de uma foto são anteriores ao advento da tecnologia. Essas perguntas são feitas desde os primórdios da fotografia", avalia Tom Lisboa. Segundo ele, a manipulação – nem sempre deliberada – ocorre assim que o fotógrafo mira uma cena e a registra subjetivamente, apresentando uma visão parcial da realidade: a do seu enquadramento.

"Quero mostrar que a fotografia é 
um exercício de subjetividade, 
como acontece na pintura"


Preparação

Enquanto sua nova exposição não tem início, o artista fornece uma pequena, mas generosa amostra, no site www.sintomnizado.com.br. Na página ele reúne algumas imagens que vão compor seu documentário, mas sem as associações por temas, que serão mostradas apenas nos outdoors.

Tom Lisboa vem trabalhando com essa temática em outras duas exposições anteriores (Doc Pop e Seres Hurbanos) e agora optou por levar "Ficções Urbanas: O Documentário" para o espaço público. Até 21 de maio, o centro de Curitiba será pano de fundo da intervenção de 20 "outdoors-arte", com 3x9 metros de dimensão.

Neles, no lugar de propagandas publicitárias, estarão lonas esticadas, que trazem, impressas, combinações de imagens clicadas por Lisboa à partir de programas de televisão. Em cada outdoor, essas combinações, feitas de imagens aparentemente desconexas, são norteadas por temas como a perda de identidade, o consumismo e a solidão.


Serviço: A mostra "Ficções Urbanas - O Documentário" acontecerá de 08 a 21 de maio nos outdoors no centro de Curitiba. Mais informações sobre vida e obra de Tom Lisboa no site www.sintomnizado.com.br/tomlisboa.

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Tom lisboa usa rua como galeria
Fotógrafo expõe sua obras que se apropriam do imaginário televisivo em outdoors

A exposição fotográfica Ficções Urbanas: o documentário, que será exibida em 20 outdoors no centro de Curitiba, a partir deste sábado, é o que se pode chamar de metaficção. Em outras palavras: com o objetivo de investigar as percepções criadas pela inserção do indivíduo no espaço urbano, o fotógrafo Tom Lisboa apropriou-se do imaginário televisivo através de fotos que foram reeditadas e utilizadas em novos contextos. Cada outdoor traz uma pequena narrativa que aborda temas como a homogeneização, a perda de identidade, a solidão, o consumismo, a arte pop e o amor idealizado.

Tom Lisboa decidiu desconstruir sua mostra fotográfica antes mesmo dela ser montada, através de um site que foi lançado dia 15 de abril, quase um mês antes da data de abertura oficial. Em um primeiro momento, não estavam disponíveis os outdoors prontos, mas o "material crú", uma espécie de simulação (caótica) do que seria o real, ou seja, as 100 fotos utilizadas poderão ser consultadas (mas não as relações feitas pelo artista), dicas de filmes e livros para o público "ver melhor" a exposição e entender as influências de Lisboa, imagens de making of e muitos outros dados.

http://www.jornaldoestado.com.br/040508/espaco2/espaco2.html#Anchor-Tom-35326

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Exposição fotográfica em outdoors explora limites entre real e ficção
Da Redação, 08/05/2004 - 15:43h

Em 2001, o artista plástico e fotógrafo Tom Lisboa lançou um desafio em sua exposição ''Doc Pop: Documentário de uma Metrópole Qualquer''. Queria incitar o público a questionar o caráter documental da imagem fotográfica.

Um ano depois, ele revisitou o viés na mostra ''Seres Hurbanos'' e, a partir de hoje, encerra a trilogia com a exposição ''Ficções Urbanas: O Documentário''.

Nos três momentos, Lisboa lida com a apropriação, edição e recontextualização de imagens televisivas, utilizando um processo de reorganização da realidade por meio da fotografia, para demonstrar como ela pode ser facilmente manipulada.

Ao contrário das mostras anteriores, o fotógrafo optou por levar ''Ficções Urbanas: O Documentário'' para o espaço público. Até 21 de maio, o centro de Curitiba será pano de fundo da intervenção de 20 ''outdoors-arte'', com 3 x 9 metros de dimensão. Neles, no lugar de propagandas publicitárias, estarão lonas esticadas que trazem, impressas, combinações de imagens clicadas por Lisboa a partir de programas de televisão exibidos em canais como MTV, GNT, People+Arts, entre outros.

Em cada outdoor, essas combinações, feitas a partir de imagens aparentemente desconexas, são norteadas por temas como a perda de identidade, o consumismo e a solidão.

http://www.olhardireto.com.br/materia.asp?materia=137237&id=105200401314&col=32

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Fotógrafo monta exposição em outdoors

A partir deste sábado, o centro de Curitiba se torna palco de uma grande exposição fotográfica, tanto em dimensão quanto em alcance de público. São 20 outdoors instalados em pontos de grande circulação de pessoas e veículos onde o fotógrafo Tom Lisboa vai mostrar o que chamou de "Ficções Urbanas: o documentário".

A mostra foge do circuito das galerias para atingir o grande público. Para Tom Lisboa, o outdoor, apesar de seu gigantismo, é um veículo adequado para falar às massas sobre cultura de massa e procurar tirar desta interação alguma apreciação crítica.

O que se vê nos outdoors são fotos de imagens televisivas que foram reorganizadas para contar uma outra história. Cada outdoor tem uma narrativa própria abordando temas como a homogeneização, a solidão, o amor idealizado e o consumismo. A idéia é estimular a aproximação do espectador da obra e estimulá-lo a pensar sobre ela.

A exposição nos outdoors poderá ser vista até o dia 21 de maio. A intenção do fotógrafo é levar para outras cidades, por isso os outdoors foram feitos em lona e não em papel.

No endereço eletrônico www.sinTOMnizado.com.br/ficcoesurbanas é possível saber mais sobre a mostra e o processo de criação e montagem da exposição.

http://tudoparana.globo.com/cultura/geral/conteudo.phtml?id=310021

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Tom invade ruas de Curitiba

Em 2001, o artista plástico e fotógrafo Tom Lisboa lançou um desafio em sua exposição "Doc Pop: Documentário de uma Metrópole Qualquer". Queria incitar o público a questionar o caráter documental da imagem fotográfica.

Um ano depois, ele revisitou o viés na mostra "Seres Hurbanos" e, agora, encerra a trilogia com a exposição "Ficções Urbanas: O Documentário".

Nos três momentos, Lisboa lida com a apropriação, edição e recontextualização de imagens televisivas, utilizando um processo de reorganização da realidade por meio
da fotografia, para demonstrar como ela pode ser facilmente manipulada.

Ao contrário das mostras anteriores, o fotógrafo optou por levar "Ficções Urbanas: O Documentário" para o espaço público. Até 21 de maio, o centro de Curitiba será pano de fundo da intervenção de 20 "outdoors-arte", com 3 x 9 metros de dimensão.

Neles, no lugar de propagandas publicitárias, estarão lonas esticadas que trazem impressas, combinações de imagens clicadas por Lisboa a partir de programas de
televisão exibidos em canais como MTV, GNT, People+Arts, entre outros.

Em cada outdoor, essas combinações, feitas a partir de imagens aparentemente desconexas, são
norteadas por temas como a perda de identidade, o consumismo e a solidão.

www.notibras.com.br/index.php?materia=19298
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Mostra compõe uma trilogia e poderá ser vista a partir do dia 8 pelas ruas do centro de Curitiba -- primeira cidade a receber a exposição


Em 2001, o artista plástico e fotógrafo Tom Lisboa lançou um desafio em sua exposição ‘Doc Pop: Documentário de uma Metrópole Qualquer’ . Queria incitar o público a questionar o caráter documental da imagem fotográfica.
Um ano depois, ele revisitou o viés na mostra Seres Hurbanos e , a partir do próximo dia 8 , encerrará a trilogia com a exposição Ficções Urbanas: O Documentário .
Nos três momentos, Lisboa lida com a apropriação, edição e recontextualização de imagens televisivas, utilizando um processo de reorganização da realidade por meio da fotografia, para demonstrar como ela pode ser facilmente manipulada.

Ao contrário das mostras anteriores, o fotógrafo optou por levar ‘Ficções Urbanas: O Documentário’ para o espaço público. Até 21 de maio, o centro de Curitiba será pano de fundo da intervenção de 20 outdoors-arte , com 3 x 9 metros de dimensão . Neles, no lugar de propagandas publicitárias , estarão lonas esticadas que trazem , impressas, combinações de imagens clicadas por Lisboa a partir de programas de televisão exibidos em canais como MTV, GNT, People+Arts, entre outros. Em cada outdoor, essas combinações, feitas a partir de imagens aparentemente desconexas, são norteadas por temas como a perda de identidade , o consumismo e a solidão .

Nesse trabalho de investigação , duas diretrizes prevalecem . Ao realçar a textura granulada da imagem televisiva, o fotógrafo evidencia seu caráter de construção e irrealidade, ao mesmo tempo em que questiona os conceitos de documento e veracidade, em geral, atribuídos à fotografia. “Interrogações sobre a veracidade de uma foto são anteriores ao advento da tecnologia . Essas perguntas são feitas desde os primórdios da fotografia”, avalia Tom Lisboa. Segundo ele , a manipulação -- nem sempre deliberada -- ocorre assim que o fotógrafo mira uma cena e a registra subjetivamente , apresentando uma visão parcial da realidade : a do seu enquadramento.
Apesar da discussão direcionada, o fotógrafo diz que, em momento algum, pensou em ser hermético ou impor verdades. Pelo contrário , quer que seus espectadores tirem as próprias conclusões.

E, pelo espaço físico que ‘Ficções Urbanas: O Documentário’ ocupa, não serão poucos esses espectadores. Só para se ter uma idéia, cerca de 3,8 mil veículos passam, por hora, em frente a cada outdoor, no centro de Curitiba. “O centro é o local de maior circulação de pessoas e carros, que chegam de todos os bairros”, observa ele. “Nesta última parte da trilogia, trabalho mais com as percepções das pessoas que pertencem ao espaço urbano, da cidade grande, sejam elas de São Paulo, Miami ou Paris.”
A decisão de ter Curitiba como primeiro lugar a abrigar a exposição foi tomada simplesmente porque Tom, goiano de nascimento, vive lá há 17 anos. “São 20 outdoors distribuídos em seis locais na região central . Eles estão espalhados, mas agrupados” .

ITINERANTE – Para este projeto, em lugar de equipamento fotográfico digital , Tom Lisboa preferiu usar a boa e velha câmera reflex . Durante dias ele mergulhou em um árduo processo de trabalho . De um material inicial , com 1500 imagens capturadas de programas de televisão, o fotógrafo fez uma pré-seleção até reduzir as opções para 500 fotos. Depois de muito observar a imensidão de fragmentos , associações foram tomando forma diante de seus olhos e Lisboa arriscou as pequenas narrativas que abordaria nos outdoors. Foi ao computador e começou a compor o que agora será visto em sua exposição ao ar livre. Detalhe: cada outdoor vem ilustrado com um trecho da planta da capital paranaense, servindo de suporte para a organização das fotos.

Para a estréia de ‘Ficções Urbanas: O Documentário’, Tom Lisboa conta com o apoio da Fundação Cultural de Curitiba , Lei Municipal de Apoio à Cultura, Prefeitura de Curitiba e Autoplan Motors. Seu projeto, no entanto, tem vocação itinerante. Inclusive, as lonas foram pensadas não somente pela qualidade e durabilidade, como também pela facilidade com que podem ser levadas para outras cidades. É o que Lisboa planeja. “Caso não surja um patrocinador para levar a mostra para outros lugares, vou tentar recursos via lei Rouanet”, explica.

Enquanto sua nova exposição não tem início, o artista fornece uma pequena amostra no site www.sintomnizado.com.br/ficcoesurba/inicial.html . Na página , ele reúne algumas imagens que vão compor seu documentário, mas, sem as associações por temas , que serão mostradas apenas nos outdoors.

Lisboa quer manter o tom de mistério. É o que ele chama de desconstrução antes da montagem. “Meu documentário é uma construção, um trabalho enquadrado e editado que busca através de pequenas narrativas capturar o que seriam as ‘ficções urbanas”, afirma. “Por isso, desconstruí virtualmente pela Internet, um mês antes da mostra ser montada, todo meu processo de criação e seleção de fotos.” Ele também disponibiliza suas referências de cinema e leitura, para que o espectador , diante de suas obras, compreenda melhor o pensamento que as originou .

O goiano Tom Lisboa, de 33 anos, cresceu no Rio, mas passou os últimos 17 anos em Curitiba. Tem formação eclética : é mestre em comunicação e linguagem, especialista em marketing e bacharel em informática. Enveredou pela fotografia e tornou-se estudioso da imagem . “Primeiro, veio a pintura , depois, comecei a fotografar por curiosidade. Desde o princípio , minha preocupação não era com a fotografia em si, mas com os questionamentos que ela propicia .

OSCAR - De sua investigação fotográfica, surgiram as mostras ‘Doc Pop: Documentário de uma Metrópole Qualquer’ (uma metrópole construída por meio da organização de imagens sistemáticas captadas da televisão) e ‘Seres Hurbanos’ (na qual, por meio da técnica de fotomontagem a figura humana vista à distância vai cedendo espaço, à medida em que se aproxima dela, a fragmentos de uma cidade). Agora, ele fechará a trilogia com ‘Ficções Urbanas: O Documentário’ e já se prepara para dois novos trabalhos. De 21 a 26 de maio, vai lançar o livro ‘Entre a estatueta do Oscar e o Oscar da estatueta’ -- fruto de sua dissertação de mestrado -- , que mostra como o Oscar virou símbolo da cultura de massa. No dia 3 de junho, abre a exposição fotográfica ‘A Fórmula Repaginada’, cuja matéria-prima é o papel jornal, que permite, por meio de edição e manipulação, a abordagem de questões poéticas e estéticas.
Mais informações sobre vida e obra de Tom Lisboa no site www.sintomnizado.com.br/tomlisboa .
http://www.photoportal.com.br/noticia_Desc.asp?noticia=259

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FICÇÕES URBANAS - O DOCUMENTÁRIO

Exposição fotográfica em outdoors explora limites entre real e ficção.

A mostra compõe uma trilogia e poderá ser vista a partir do dia 08/mai pelas ruas do centro de Curitiba - primeira cidade a receber a exposição.


Em 2001, o artista plástico e fotógrafo Tom Lisboa lançou um desafio em sua exposição "Doc Pop: Documentário de uma Metrópole Qualquer". Queria incitar o público a questionar o caráter documental da imagem fotográfica. Um ano depois, ele revisitou o viés na mostra "Seres Hurbanos" e, a partir do próximo dia 08/mai/2004, encerrará a trilogia com a exposição "Ficções Urbanas: O Documentário".

Nos três momentos, Lisboa lida com a apropriação, edição e recontextualização de imagens televisivas, utilizando um processo de reorganização da realidade por meio da fotografia, para demonstrar como ela pode ser facilmente manipulada.

Ao contrário das mostras anteriores, o fotógrafo optou por levar "Ficções Urbanas: O Documentário" para o espaço público. Até 21/mai/2004, o centro de Curitiba será pano de fundo da intervenção de 20 "outdoors-arte", com 3 x 9 metros de dimensão. Neles, no lugar de propagandas publicitárias, estarão lonas esticadas que trazem, impressas, combinações de imagens clicadas por Lisboa a partir de programas de televisão exibidos em canais como MTV, GNT, People+Arts, entre outros. Em cada outdoor, essas combinações, feitas a partir de imagens aparentemente desconexas, são norteadas por temas como a perda de identidade, o consumismo e a solidão.

Nesse trabalho de investigação, duas diretrizes prevalecem. Ao realçar a textura granulada da imagem televisiva, o fotógrafo evidencia seu caráter de construção e irrealidade, ao mesmo tempo em que questiona os conceitos de documento e veracidade, em geral, atribuídos à fotografia. "Interrogações sobre a veracidade de uma foto são anteriores ao advento da tecnologia. Essas perguntas são feitas desde os primórdios da fotografia", avalia Tom Lisboa. Segundo ele, a manipulação - nem sempre deliberada - ocorre assim que o fotógrafo mira uma cena e a registra subjetivamente, apresentando uma visão parcial da realidade: a do seu enquadramento.

Apesar da discussão direcionada, o fotógrafo diz que, em momento algum, pensou em ser hermético ou impor verdades. Pelo contrário, quer que seus espectadores tirem as próprias conclusões.

E, pelo espaço físico que "Ficções Urbanas: O Documentário" ocupa, não serão poucos esses espectadores. Só para se ter uma idéia, cerca de 3,8 mil veículos passam, por hora, em frente a cada outdoor, no centro de Curitiba. "O centro é o local de maior circulação de pessoas e carros, que chegam de todos os bairros", observa ele. "Nesta última parte da trilogia, trabalho mais com as percepções das pessoas que pertencem ao espaço urbano, da cidade grande, sejam elas de São Paulo, Miami ou Paris", conclui.

A decisão de ter Curitiba como primeiro lugar a abrigar a exposição foi tomada simplesmente porque Tom, goiano de nascimento, vive lá há 17 anos. "São 20 outdoors distribuídos em seis locais na região central. Eles estão espalhados, mas agrupados".

ITINERANTE - Para este projeto, em lugar de equipamento fotográfico digital, Tom Lisboa preferiu usar a boa e velha câmera reflex. Durante dias ele mergulhou em um árduo processo de trabalho. De um material inicial, com 1500 imagens capturadas de programas de televisão, o fotógrafo fez uma pré-seleção até reduzir as opções para 500 fotos. Depois de muito observar a imensidão de fragmentos, associações foram tomando forma diante de seus olhos e Lisboa arriscou as pequenas narrativas que abordaria nos outdoors. Foi ao computador e começou a compor o que agora será visto em sua exposição ao ar livre. Detalhe: cada outdoor vem ilustrado com um trecho da planta da capital paranaense, servindo de suporte para a organização das fotos.

Para a estréia de "Ficções Urbanas: O Documentário", Tom Lisboa conta com o apoio da Fundação Cultural de Curitiba, Lei Municipal de Apoio à Cultura, Prefeitura de Curitiba e Autoplan Motors. Seu projeto, no entanto, tem vocação itinerante. Inclusive, as lonas foram pensadas não somente pela qualidade e durabilidade, como também pela facilidade com que podem ser levadas para outras cidades. É o que Lisboa planeja. "Caso não surja um patrocinador para levar a mostra para outros lugares, vou tentar recursos via lei Rouanet", explica.

Enquanto sua nova exposição não tem início, o artista fornece uma pequena amostra no site www.sintomnizado.com.br/ficcoesurba/inicial.html. Na página, ele reúne algumas imagens que vão compor seu documentário, mas, sem as associações por temas, que serão mostradas apenas nos outdoors.

Lisboa quer manter o tom de mistério. É o que ele chama de desconstrução antes da montagem. "Meu documentário é uma construção, um trabalho enquadrado e editado que busca através de pequenas narrativas capturar o que seriam as 'ficções urbanas'", afirma. "Por isso, desconstruí virtualmente pela Internet, um mês antes da mostra ser montada, todo meu processo de criação e seleção de fotos". Ele também disponibiliza suas referências de cinema e leitura, para que o espectador, diante de suas obras, compreenda melhor o pensamento que as originou.

O goiano Tom Lisboa, de 33 anos, cresceu no Rio, mas passou os últimos 17 anos em Curitiba. Tem formação eclética: é mestre em comunicação e linguagem, especialista em marketing e bacharel em informática. Enveredou pela fotografia e tornou-se estudioso da imagem. "Primeiro, veio a pintura; depois, comecei a fotografar por curiosidade. Desde o princípio, minha preocupação não era com a fotografia em si, mas com os questionamentos que ela propicia".

OSCAR - De sua investigação fotográfica, surgiram as mostras "Doc Pop: Documentário de uma Metrópole Qualquer" (uma metrópole construída por meio da organização de imagens sistemáticas captadas da televisão) e "Seres Hurbanos" (na qual, por meio da técnica de fotomontagem a figura humana vista à distância vai cedendo espaço, à medida em que se aproxima dela, a fragmentos de uma cidade). Agora, ele fechará a trilogia com "Ficções Urbanas: O Documentário" e já se prepara para dois novos trabalhos. De 21 a 26/mai/2004, lançará o livro "Entre a estatueta do Oscar e o Oscar da estatueta" - fruto de sua dissertação de mestrado -, que mostra como o Oscar virou símbolo da cultura de massa. No dia 03/jun/2004, abre a exposição fotográfica "A Fórmula Repaginada", cuja matéria-prima é o papel jornal, que permite, por meio de edição e manipulação, a abordagem de questões poéticas e estéticas.

Mais informações sobre vida e obra de Tom Lisboa no site www.sintomnizado.com.br/tomlisboa
http://www.imaginabilis.com.br/frame.asp?page=acontece/not000001&id=781
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FICÇÕES URBANAS - O DOCUMENTÁRIO
:: Data: 08 a 21 de maio de 2004
:: Local: Outdoors no centro de Curitiba/PR
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Exposição explora limites entre real e ficção
Quinta, 6 de maio de 2004, 16h57 

Em 2001, o artista plástico e fotógrafo Tom Lisboa lançou um desafio em sua exposição Doc Pop: Documentário de uma Metrópole Qualquer. Queria incitar o público a questionar o caráter documental da imagem fotográfica.

Um ano depois, ele revisitou o viés na mostra Seres Hurbanos e, a partir do próximo dia 8 de maio, encerra a trilogia com a exposição Ficções Urbanas: O Documentário, em Curitiba (PR).

Nos três momentos, Lisboa lida com a apropriação, edição e recontextualização de imagens televisivas, utilizando um processo de reorganização da realidade por meio da fotografia, para demonstrar como ela pode ser facilmente manipulada.

Ao contrário das mostras anteriores, o fotógrafo optou por levar Ficções Urbanas: O Documentário para o espaço público. Até 21 de maio, o centro de Curitiba será pano de fundo da intervenção de 20 "outdoors-arte", com 3 x 9 metros de dimensão. Neles, no lugar de propagandas publicitárias, estarão lonas esticadas que trazem, impressas, combinações de imagens clicadas por Lisboa a partir de programas de televisão exibidos em canais como MTV, GNT, People+Arts, entre outros.

Em cada outdoor, essas combinações, feitas a partir de imagens aparentemente desconexas, são norteadas por temas como a perda de identidade, o consumismo e a solidão.
http://jbonline.terra.com.br/extra/2004/05/06/e06051038.html

JB Online
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Exposição explora limites entre real e ficção
Quinta, 6 de maio de 2004, 16h57 

Em 2001, o artista plástico e fotógrafo Tom Lisboa lançou um desafio em sua exposição Doc Pop: Documentário de uma Metrópole Qualquer. Queria incitar o público a questionar o caráter documental da imagem fotográfica.

Um ano depois, ele revisitou o viés na mostra Seres Hurbanos e, a partir do próximo dia 8 de maio, encerra a trilogia com a exposição Ficções Urbanas: O Documentário, em Curitiba (PR).

Nos três momentos, Lisboa lida com a apropriação, edição e recontextualização de imagens televisivas, utilizando um processo de reorganização da realidade por meio da fotografia, para demonstrar como ela pode ser facilmente manipulada.

Ao contrário das mostras anteriores, o fotógrafo optou por levar Ficções Urbanas: O Documentário para o espaço público. Até 21 de maio, o centro de Curitiba será pano de fundo da intervenção de 20 "outdoors-arte", com 3 x 9 metros de dimensão. Neles, no lugar de propagandas publicitárias, estarão lonas esticadas que trazem, impressas, combinações de imagens clicadas por Lisboa a partir de programas de televisão exibidos em canais como MTV, GNT, People+Arts, entre outros.

Em cada outdoor, essas combinações, feitas a partir de imagens aparentemente desconexas, são norteadas por temas como a perda de identidade, o consumismo e a solidão.
http://diversao.terra.com.br/interna/0,,OI304511-EI1540,00.html

JB Online
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Exposição explora limites entre real e ficção
Quinta, 6 de maio de 2004, 16h57 

Em 2001, o artista plástico e fotógrafo Tom Lisboa lançou um desafio em sua exposição Doc Pop: Documentário de uma Metrópole Qualquer. Queria incitar o público a questionar o caráter documental da imagem fotográfica.

Um ano depois, ele revisitou o viés na mostra Seres Hurbanos e, a partir do próximo dia 8 de maio, encerra a trilogia com a exposição Ficções Urbanas: O Documentário, em Curitiba (PR).

Nos três momentos, Lisboa lida com a apropriação, edição e recontextualização de imagens televisivas, utilizando um processo de reorganização da realidade por meio da fotografia, para demonstrar como ela pode ser facilmente manipulada.

Ao contrário das mostras anteriores, o fotógrafo optou por levar Ficções Urbanas: O Documentário para o espaço público. Até 21 de maio, o centro de Curitiba será pano de fundo da intervenção de 20 "outdoors-arte", com 3 x 9 metros de dimensão. Neles, no lugar de propagandas publicitárias, estarão lonas esticadas que trazem, impressas, combinações de imagens clicadas por Lisboa a partir de programas de televisão exibidos em canais como MTV, GNT, People+Arts, entre outros.

Em cada outdoor, essas combinações, feitas a partir de imagens aparentemente desconexas, são norteadas por temas como a perda de identidade, o consumismo e a solidão.
http://br.news.yahoo.com/040506/6/js6q.html

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FICÇÕES URBANAS ENCERRA TRILOGIA
Mostra de Tom Lisboa ganha as ruas de Curitiba para questionar o caráter documental da fotografia
 
A mostra Ficções Urbanas: o Documentário, do fotógrafo goiano Tom Lisboa, de 33 anos, encerra a trilogia iniciada em 2001, com Doc Pop: Documentário de uma Metrópole Qualquer e Seres Hurbanos, em que o autor incita o público a questionar o caráter documental da imagem fotográfica.

A mostra que encerra esta série ganha as ruas de Curitiba a partir do dia 8 de maio sob a forma de 20 outdoors, de 3x9 metros de dimensão. Neles, no lugar de propagandas publicitárias, estarão lonas esticadas que trazem, impressas, combinações de imagens clicadas por Lisboa a partir de programas de televisão exibidos em canais como MTV, GNT, People+Arts, entre outros. Em cada outdoor, essas combinações, feitas a partir de imagens aparentemente desconexas, são norteadas por temas como a perda de identidade, o consumismo e a solidão.

Pelo espaço físico que Ficções Urbanas: O Documentário ocupa, estima-se que a mostra possa alcançar um grande número de espectadores. Só para se ter uma idéia, cerca de 3,8 mil veículos passam, por hora, em frente a cada outdoor, no centro de Curitiba. A decisão de ter Curitiba como primeiro lugar a abrigar a exposição foi tomada simplesmente porque Tom, goiano de nascimento, vive lá há 17 anos. Seu projeto, no entanto, tem vocação itinerante. Inclusive, as lonas foram pensadas não somente pela qualidade e durabilidade, como também pela facilidade com que podem ser levadas para outras cidades. É o que Lisboa planeja. “Caso não surja um patrocinador para levar a mostra para outros lugares, vou tentar recursos via lei Rouanet”, explica.

Enquanto sua nova exposição não tem início, o artista fornece uma pequena amostra no site www.sintomnizado.com.br/ficcoesurbanas. Na página, ele reúne algumas imagens que vão compor seu documentário, mas, sem as associações por temas, que serão mostradas apenas nos outdoors.

SERVIÇO PHOTOS
Ficções Urbanas: O Documentário
Data: 08 a 21 de maio
Local: outdoors no centro de Curitiba
http://photos.uol.com.br/materia.jsp
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Outdoors em Curitiba

Lisboa lida com a apropriação, edição e recontextualização de imagens televisivas, utilizando um processo de reorganização da realidade por meio da fotografia, para demonstrar como ela pode ser facilmente manipulada.

http://www.pontosdevista.net/agenda.php#DIBrasil

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Tom Lisboa mostra na internet uma prévia de sua próxima exposição

A verdade a gente inventa

Os trabalhos estarão em outdoors no centro de Curitiba a partir de 8 de maio.

Depois de quase três anos de espera pela aprovação junto à Lei Municipal de Incentivo à Cultura, o fotógrafo e artista plástico Tom Lisboa instalou, semana passada, a primeira parte do projeto Ficções Urbanas: o Documentário.

Neste primeiro momento, Lisboa exercita a desconstrução de suas próprias obras, na internet, mostrando as referências que o estimularam. A partir de 8 de maio, as obras tomarão conta de 20 outdoors, que serão instalados na região central de Curitiba.

Depois de quase três anos desde sua última mostra individual, Lisboa agora volta com força total. Além do projeto, ele lança sua dissertação de mestrado durante o Festival de Cinema, Vídeo e DCine de Curitiba e, em junho, abre uma exposição individual na Casa Andrade e Muricy.

No período em que esperou pela aprovação do projeto, a cabeça do artista deu voltas e mais voltas, processo que acabou interferindo na sua produção final. Não que haja alguma mudança radical: apenas sua visão de fotografia está mais livre.

“Considero-me mais fotógrafo do que há três anos, quando estava saindo da pintura para a foto. O que me interessava eram as questões de pintura na fotografia, como forma e cor. Conforme fui estudando, também fui deixando de ver a fotografia apenas como suporte para cor e forma”, comenta.

As intenções por detrás da proposta do pluriartista são questionar a veracidade da fotografia, investigando o entendimento de que a “verdade pode ser uma questão de edição”. Esse pensamento tem a ver, também, com a decisão de antecipar a discussão com o site, que é parte da obra.

“Achava muito prepotente da minha parte ser o dono dessa verdade, de ficar falando que é tudo mentira. Então, desconstruí meu próprio trabalho para evidenciar que estou mostrando uma verdade que também é construída. Não desconstruí só o que dizem, mas também me desconstruí para mostrar o processo de construção de uma verdade”, observa.

Ou seja, continua ele com uma das frases que vai figurar nos outdoor: “A verdade a gente inventa”.

O resultado de todas essas investigações é a junção de diferentes linguagens, fotografia, televisão, fotos e arquitetura num suporte pouco usado fora dos padrões publicitários. “Trabalho com fotografias de imagens de televisão, aplicadas sobre a planta urbana de Curitiba. É uma mistura de várias referências que tenho. Hoje em dia, tudo tem acabado em fotografia. Ela vem sendo meu ponto de convergência”, diz.

Adrine Perin - Gazeta do Povo, Caderno G, 20/04/2004

Serviço: Ficções Urbanas – O Documentário – exposição fotográfica de Tom Lisboa. 1.ª fase na internet: www.sintomnizado.com.br/ ficcoesurbanas. 2.ª fase: a partir de 8/05, em outdoors no Centro de Curitiba.

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Exposição democratiza o acesso à arte
Enquanto Tom Lisboa não libera as imagens que serão expostas nos 20 outdoors no centro de Curitiba, o site da exposição "Ficções Urbanas: o documentário" (www.sinTOMnizado.com.br/ficcoesurbanas) tem cumprido sua função de "desconstruir" o que será mo

        Curitiba - A partir de 8 de maio, o centro da capital paranaense será palco de uma grande exposição fotográfica, tanto em dimensão quanto em alcance de público. Serão 20 outdoors instalados em pontos de grande circulação, onde o fotógrafo Tom Lisboa vai mostrar o que chamou de "Ficções Urbanas: o documentário".
        Este trabalho, que explora as percepções que os habitantes das grandes cidades desenvolveram por integrar este espaço, acaba por levantar ainda um questionamento relevante sobre a arte contemporânea: as alternativas para atingir seu público.
        As "Ficções Urbanas" fogem do crescente hermetismo do discurso de muitos artistas, preocupados apenas com a auto-referência e conceitos que geralmente seriam mais interessantes em livro do que como obra de arte visual. Lisboa trabalha com a apropriação e recontextualização de signos oriundos dos meios de comunicação de massa, sem, contudo, se render à obviedade dos mesmos. O que se vê nos outdoors são fotos de imagens televisivas que foram reorganizadas para contar uma outra história, uma espécie de "metaficção", como o fotógrafo prefere mencionar. No entanto, o discurso exibido é muito próximo da realidade dos espectadores, já que cada outdoor é uma narrativa "quase" fechada e que aborda temas como a homogeneização, a solidão, o amor idealizado e o consumismo. A idéia é, principalmente por se tratar de um grande público, de estimular a aproximação do espectador da obra e estimulá-lo a pensar sobre ela.
        Não por acaso, o site oficial da exposição www.sinTOMnizado.com.br/ficcoesurbanas, que foi lançado dia 15 de abril, dá dicas de filmes ("Zelig", "Janela da Alma" e "Nós que aqui estamos por vós esperamos" são fundamentais) e livros para quem quiser se preparar para "ver melhor" as "Ficções Urbanas" e mostra ainda todo o processo de criação de Lisboa, sem contudo liberar as imagens das fotos que serão exibidas em maio. Desta forma, este espaço virtual, normalmente utilizado apenas para divulgação, transforma-se em parte integrante da exposição e dá ao espectador a oportunidade de "imaginar" como vai ser a obra antes dela chegar aos outdoors. Um processo muito semelhante à leitura de um livro, onde imaginamos cenários e personagens e depois assistimos à sua adaptação no cinema. "Espero não 'destruir' o que será apresentado ou induzir o espectador a uma leitura direcionada, mas dar início a um processo em que, evidenciando cada uma de suas partes, se possa melhor analisar e refletir sobre as 'Ficções Urbanas' e seus mecanismos de geração de sentido", comenta Tom Lisboa.
        "Ficções Urbanas: o documentário" foge do circuito das galerias que têm apenas noites de lançamento concorridíssimas ou do que Rafael Cardoso chamou de "arte transformada em espetáculo, em programas de domingo". O outdoor, apesar de seu gigantismo, é um veículo adequado para falar às massas sobre cultura de massa e procurar tirar desta interação alguma apreciação crítica. E Curitiba pretende ser apenas o passo inicial de uma jornada. Explica-se: Tom Lisboa optou em fazer seus outdoors em lona e não em papel, o que permite que, depois de desmontada, as "Ficções" possam aportar em outras cidades e dialogar com um novo público.
        
Serviço
Exposição "Ficções Urbanas: o documentário"
Local: centro de Curitiba
Data: a partir de 8 de maio
Informações: www.sinTOMnizado.com.br/ficcoesurbanas
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Outdoors para virar a cabeça
No próximo dia 8, o centro de Curitiba será tomado pela mostra ''Ficções Urbanas'' que trabalha de forma inusitada as imagens da televisão
Ana Clara Garmendia
Equipe da Folha

Curitiba - A partir do dia 8 de maio Curitiba vai viver uma experiência nova de contato com a arte. Pelo menos é isso que o ex-artista plástico e atual fotógrafo Tom Lisboa pretende. ''Pensei em fazer uma exposição de grande alcance popular'', explica o misto de publicitário, artista e autodidata que tem em Retamoso um de seus inspiradores. A mostra ''Ficções Urbanas'' vai estar exposta no miolo central de Curitiba e traz 20 outodoors confeccionados em lona e não em papel. Isso significa que 14 dias depois ela estará pronta para ser apresentada em outras cidades, o que dá um caráter de obra mesmo para o projeto que Lisboa aprovou pela Lei Municipal de Cultura.
Em cada peça que está sendo montada, há pelo menos dois anos pelo criador, estão fragmentos de imagens captadas através de fotos feitas da televisão. ''Procurei criar para cada outdoor uma narrativa.'' Com um verdadeiro patchwork de imagens Lisboa, reconstrói uma realidade irreal. É uma obra paradoxal justamente pelo artista trabalhar em cima do universo de imagens apresentadas na televisão. São fotos de reclames e imagens que passam todos os dias na nossa frente que, de alguma forma, vão sendo captadas e assimiladas pelo coletivo popular.
Com a mostra colocada bem no meio da Capital, Lisboa quer provocar, fazer os transeuntes pensarem a respeito de sua obra. Como, provavelmente, os outdoors serão vistos mais de uma vez pelos curitibanos, Lisboa acredita que a arte estará correndo para dentro da cabeça de cada um.
Com essa ferramenta prova para si mesmo que ''verdade é o que a gente inventa. A fotografia carece um pouco de discussão. Sempre quem está atrás da câmera recorta a imagem da forma como quer vê-la'', explica firme na crença de que a desconstrução de imagens que está montando em cada um dos 20 painéis pode, de alguma forma, tocar os outros até para a própria construção de Curitiba.
Para montar o projeto foram captadas cerca de 1,5 mil imagens que, editadas, viraram aproximadamente 100. Estas foram embaralhadas através de documentários da Rede Globo, People+Arts, MTV, Discovery Channel, Telecine Premium, Rede Senac, E!, Multishow, GNT e Canal Brasil.
Antes mesmo de entrar em cartaz sua obra já pode ser conhecida através de um site no ar desde o dia 15 de abril. Quem quiser saber melhor o que Lisboa está propondo pode tentar através do site www.sinTOMnizado.com.br/ficcoesurbanas.
Em cada peça criada por Lisboa temas como consumismo, individualismo, americanização e amor idealizado vão sendo tratados com cuidado e atenção. Bem, depois de tantas reflexões e recortes o fotógrafo espera que, durante os 14 dias que suas obras ficarão expostas, elas possam atuar mais do que se ficassem em uma galeria. ''Dificilmente você vai a uma galeria mais de uma vez.'' Na rua não.
Bem, se isso vai mexer com a cabeça dos curitibanos, Lisboa irá saber depois que sua obra orçada em R$ 48 mil e ''patrocinada'' pela extinta Autoplan for exposta.
Ao término dessa primeira fase que incluiu o site e a mostra com outdoors Lisboa lança no final deste mês o que chama de mais uma parte de uma trilogia: um livro oriundo da dissertação de seu mestrado onde ele disseca a estatueta do Oscar. Para completar o projeto ainda sai do forno uma exposição feita em papel jornal que será apresentada na Casa Andrade Muricy.

Serviço
- Exposição ''Ficções Urbanas: o documentário''. Prévia do mostra nos sites www.sinTOMnizado.com.br/ficcoesurbanas
Os 20 outdoors estarão expostos no centro de Curitiba a partir de 8 de maio.
http://www.bonde.com.br/folha/folhad.php?oper=materia&id=564&data_AAAAMMDD=20040504   
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Ficções Urbanas: o documentário

publicada em 16 de abril de 2004


A perda de identidade, a solidão, o consumismo e o amor idealizado são alguns dos temas retratados na exposição ‘Ficções Urbanas: o documentário’, de Tom Lisboa. Não se trata de uma mostra comum. O passo a passo da produção das fotos e o material cru (uma espécie de simulação (caótica) do que seria o real) já estão expostos no site www.sinTOMnizado.com.br/ficcoesurbanas. A partir de 8 de maio as imagens estarão exibidas em 20 outdoors, em Curitiba. O ensaio é uma espécie de metaficção, como Lisboa chama, no qual pretende investigar as percepções criadas pela inserção do indivíduo no espaço urbano. Para produzir as fotos, Tom Lisboa apropria-se do imaginário televisivo através de fotos que foram reeditadas e utilizadas em novos contextos. Na prévia exibida no site, o fotógrafo pretende levar o público a vivenciar um processo semelhante à leitura de um livro, quando imaginamos cenários e personagens, e depois assistimos à adaptação no cinema.

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Exposição de Tom Lisboa acontece em outdoors e na Internet

A exposição fotográfica de Tom Lisboa "Ficções Urbanas: o documentário", que será exibida em 20 outdoors no centro de Curitiba, a partir de 8 de maio, é o que se pode chamar de metaficção. Em outras palavras: com o objetivo de investigar as percepções criadas pela inserção do indivíduo no espaço urbano, o fotógrafo Tom Lisboa apropriou-se do imaginário televisivo através de fotos que foram reeditadas e utilizadas em novos contextos.

Cada outdoor traz uma pequena narrativa que aborda temas como a homogeneização, a perda de identidade, a solidão, o consumismo, a arte pop e o amor idealizado.

Contudo, a palavra "documentário" do título não pretende antecipar uma verdade, mas, antes de tudo, evidenciar um tipo de manipulação muito próxima da estrutura ficcional, suscitando perguntas como: "será que a verdade é apenas uma questão de edição?".

Seguindo essa linha de raciocínio, Tom Lisboa decidiu desconstruir sua mostra fotográfica antes mesmo dela ser montada, através do site (www.sinTOMnizado.com.br/ficcoesurbanas) lançado um mês antes da data de abertura oficial. Lá não estarão disponíveis os outdoors prontos, mas o "material crú", uma espécie de simulação (caótica) do que seria o real, ou seja, as 100 fotos utilizadas poderão ser consultadas (mas não as relações feitas pelo artista). Desta forma, este espaço virtual, normalmente utilizado apenas para divulgação, transforma-se em parte integrante da exposição e dá ao espectador a oportunidade de "imaginar" como vai ser a obra antes dela chegar aos outdoors.

Serviço exposição "Ficções Urbanas: o documentário"
Primeira fase (lançamento do site) www.sinTOMnizado.com.br/ficcoesurbanas - a partir de 15 de abril
Segunda fase (fotos em 20 outdoors) - a partir de 8 de maio
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