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..: Clipping de Cowtadinhas e Cowtadinhos
Vacas
customizadas invadem na internet, Jornal de Piracicaba, 04/01/07
Cowtadinhas e Cowtadinhas, Jornal do Estado
(Paraná)
Ação paralela à Cowparade de Curitiba,
NET Processo
Ações paralelas e não-autorizadas à
Cowparade de Curitiba, Curitiba Interativa
Intervenção
Cowtadinhas nos açougues de Curitiba, Portal da Fotografia
Vacas Rejeitadas vão para a rua em maior número,
Portal Bem Paraná
..: Outros
Entrevista
com Tom Lisboa para Katia Velo, Guia SJP, abril/2007
Movido
a curiosidade, viver bem, jennifer koppe, 05/02/06
..: clipping de (re)enquadramentos
Público
e Privado, Fundação Iberê Camargo, 19/12/2005
Arte
de rua agora ocupa também espaço privado, Jornal do Estado,
Adriane Perin, 13/12/2005
(re)enquadramentos,
Canal Contemporâneo, dez/2005
Novos
artistas revelam seus trabalhos na capital paranaense,
Portal Tudo Paraná, Gazeta do Povo Online, 12/12/05
(re)enquadramentos
promove o diálogo entre a arte de rua e o espaço privado,
Curitiba Interativa, 12/12/05
..: Outros
Retrospectiva
2004 - Caderno
G faz viagem no tempo e aponta glórias e tropeços culturais no ano que
se encerra
24/12/04, Gazeta do Povo
O fotógrafo
Tom Lisboa lança livro em que aborda aspectos curiosos sobre o prêmio
mais famoso do cinema
25/11/04, Folha de Londrina, Kátia Michelle
Livro
aborda novos aspectos relacionados ao Oscar
25/11/04, Curitiba Interativa
Projeto
promove leituras de novos autores de teatro
29/09/04, Gazeta do Povo, José Carlos Fernandes
..:Clipping de A Fórmula Repaginada
Arte
a partir das páginas dos jornais
07/08/04,
Correio Popular, Carlota Cafiero, Assessoria Verve Comunicação
Exposição
no MAC de Campinas propõe descondicionamento do olhar
06/08/04,
ArtBr, Assessoria Verve Comunicação
Jornal
é mote de exposição que o MAC de Campinas apresenta em agosto
23/07/04, JB Online, Assessoria Verve Comunicação
Campinas
vê arte de Tom Lisboa
24/07/04, Notibras, Assessoria Verve Comunicação
A
mídia investigada - Tom
Lisboa usa jornal para descondicionar olhar
03/06/04, Gazeta do Povo, José
Carlos Fernandes
Multiplicidade de linguagens na Casa Andrade Muricy
Curitiba Interativa
Em “A Fórmula Repaginada”, autor se apropria de imagens impressas em
jornal e as molda direto no scanner
Revista Photo
..:Clipping de Ficções Urbanas: o documentário
Outdoor
da Color É Premiado No Colunistas PR
14/02/05, eAgora Net, Jorge Luiz
Mussolin
Prêmio
para "Ficções Urbanas"
26/1/05, clickmarket.com.br
Retrospectiva
2004 - Caderno
G faz viagem no tempo e aponta glórias e tropeços culturais no ano que
se encerra
24/12/04, Gazeta do Povo
Exposição
explora limites entre real e ficção
6/5/04, JB online, Assessoria Verve Comunicação
Ouça
entrevista com Tom Lisboa na rádio CBN
Tom
invade ruas de Curitiba
6/5/04, Notibras Agência de Notícia, Assessoria Verve Comunicação
Veja
entrevista de Tom Lisboa na TV Paranaense, em 17/05/04
Exposição
ocupa 20 outdoors no centro de Curitiba
8/5/04, O Estado de São Paulo, Assessoria Verve Comunicação
Um
olhar em grandes dimensões
15/5/04, Gazeta do Povo, CadernoG, Adriane Perim
Artistas
locais flertam há mais de uma década com projetos de intervenções
urbanas
15/5/04, Gazeta do Povo, Caderno G, José Carlos Fernandes
Autor
de “Ficções Urbanas” convida a conhecer a exposição espalhada pelo
centro de Curitiba
12/5/04, Revista Photo, Assessoria Verve Comunicação
Visuais
em outdoor
9/5/04, Coluna de Alice Varajão
Exposição
de Tom Lisboa inaugura neste Sábado
8/5/04, Curitibainterativa
Exposição
fotográfica em outdoors explora limites entre real e ficção
8/5/04, OlharDireto, Assessoria Verve Comunicação
Fotógrafo
faz da região central da cidade uma galeria a céu aberto
9/5/04, Veja
on-line Curitiba, Megafone
Centro
de Curitiba vira palco para mostra fotográfica
9/5/04, Estado do Paraná, Nani Gois, Assessoria Verve Comunicação
Tom
lisboa usa rua como galeria
8/5/04, Jornal do Estado, Espaço2, Megafonte
Fotógrafo
monta exposição em outdoors
7/5/04, Portal Tudo Paraná, Megafonte
Ficções
Urbanas - o documentário
6/5/04, Imaginabilis, Assessoria Verve Comunicação
Exposição
explora limites entre real e ficção
6/5/2004, Portal Terra, Assessoria Verve Comunicação
Exposição
explora limites entre real e ficção
6/5/2004, Yahoo News, Assessoria Verve Comunicação
Mostra
compõe uma trilogia e poderá ser vista a partir do dia 8 pelas ruas do
centro de Curitiba -- primeira cidade a receber a exposição
5/5/04, Photo Portal, Assessoria Verve Comunicação
Outdoors
em Curitiba
5/5/04, Portal Ponto de Vista, Portugal, Assessoria Verve Comunicação
Outdoors
para virar a cabeça
4/5/2004, Folha de Londrina, Folha 2, Ana Clara Garmendia
Exposição
democratiza o acesso à arte
4/5/2004, Gazeta do Paraná, Biss
Ficções
Urbanas encerra trilogia
3/5/2004, Revista Photos, Assessoria Verve Comunicação
Tom
Lisboa mostra na internet uma prévia de sua exposição
20/04/2004, Gazeta do Povo, Caderno G, Adriane Perin
Ficções
Urbanas: o documentário
16/04/2004, ARFOC - Associação Profissional dos Repórteres
Fotográficos e Cinematográficos do RJ
Exposição
de Tom Lisboa acontece em outdoors e na Internet
Curitiba Interativa www.curitibainterativa.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=3524
Outras
Matérias sobre Tom Lisboa
Cowtadinhas
e Cowtadinhos
A “parada das vacas” chegou a
Curitiba e o artista visual Tom Lisboa aproveita para promover outra de
suas interessantes intervenções.
A “parada das vacas” chegou a Curitiba e o artista visual Tom Lisboa
aproveita para promover outra de suas interessantes intervenções.
Portanto, além das vacas idealizadas por artistas que estão espalhadas
em espaços públicos da cidade, haverá também duas intervenções do
rapaz: Cowtadinhas e o Cowtadinhos. Até amanhã, ele estará
inserindo adesivos com silhuetas de vacas em açougues de Curitiba,a
exemplo de ações anteriores em que tenta chamar a atenção das
pessoas para detalhes, usando a cidade como suporte. “Nos últimos
anos, a Cowparade tem se firmado como um evento de alcance midiático,
ampla itinerância e larga aceitação tanto da classe artística quanto
popular. Arrisco-me a dizer que as cows desta parada estabeleceram
um novo padrão de intervenção urbana. No entanto, algumas iniciativas
têm procurado utilizar este padrão resignificar a ordem tradicional
das coisas. Cowtadinhas acrescenta carne e sangue verdadeiros às vacas
da Cowparade e, apesar de ser não-oficial, ironicamente, estabelece
novas maneiras de apreciarmos e interagirmos com este rebanho.” Para
saber mais: (www.sinTOMnizado.com.br/cowtadinhos).
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Vacas
customizadas invadem na internet
'Cowtadinhos’, projeto do artista Tom Lisboa, tem o objetivo de
desconstruir a famosa ‘Cowparade’ e conta com obras de dois
piracicabanos
Depois de “Cowtadinhas”, exposição
montada em açougues de Curitiba (PR) com o objetivo de recolocar as
vacas em um local no qual a compra de sua carne passa longe de questões
estéticas de consumo, o artista plástico Tom Lisboa resolveu apostar
em uma versão masculina do projeto e criou “Cowtadinhos”, com
artistas não selecionados para a “Cowparade” – mostra com vacas
em tamanho real, feitas em fibra de vidro e expostas nas ruas de várias
cidades no mundo. Em “Cowtadinhos” – que tem objetivo de
desconstruir a imagem da ‘Cowparade’ – destacam-se dois
piracicabanos: Juliana Pavanelli, com a sua “Cowmix”, e Miguel
Sanches, com “Avacalhada” e “Vacão”. “Em novembro, quando a
‘Cowparade’ chegava a Curitiba eu estava correndo muito com outros
projetos e não tive tempo de mandar um trabalho. Na época pensei que
durante a exposição poderia desenvolver algo à margem e assim ‘Cowtadinhas’
nasceu”, conta Lisboa em entrevista por telefone ao Jornal de
Piracicaba. “Depois de já ter executado este projeto, fiquei sabendo
por meio de um amigo que dos 60 artistas de Curitiba que haviam sido
selecionados, somente 25 conseguiram patrocínio para criar as suas
vacas. Como é um número pequeno resolvi criar a ‘Cowtadinhos’, que
em vez de escolher algo a ser colocado no centro, prefere evidenciar
tudo aquilo que foi deixado de fora”. O projeto já conta com a
participação de 53 artistas de Curitiba, São Paulo e Joinville (SC),
que tiveram seus projetos recusados. Inicialmente as obras são
disponibilizadas na internet, no site de Lisboa
(www.sintomnizado.com.br), que em menos de um mês já recebeu mais de
12 mil acessos. Em um segundo momento, se o artista desejar, eles podem
imprimir suas vacas e espalhar os desenhos por cafés, bares e outros
espaços de grande circulação. “Como tudo é feito via internet,
muita gente acha que quando as vacas vão para as ruas perde-se o
sentido da disseminação virtual da obra. Mas isso não acontece porque
elas são impressas diretamente dos e-mails, desta forma, a barra de
impressão, os e-mails e o site de ‘Cowtadinhos’ são divulgados”,
aponta Lisboa. “Como estes desenhos são fixados com fita crepe, não
é preciso tirar aquelas clássicas fotos ao lado das vacas. Se gostou
do desenho é só destacar e levar embora. É para pegar mesmo”.
COWS PIRACICABANAS – “Contando com o
que temos em mãos, um mundo completamente cheio de informações e
questões emblemáticas, pensei em fazer ou desenvolver algo em cima
desse atual assunto, a globalização”. Com este texto, a piracicabana
Juliana Pavanelli, que atualmente estuda e pesquisa museus em Estocolmo,
na Suécia, definiu a principal idéia de sua “Cowmix”, que integra
a “Cowtadinhos”. Juliana foi convidada por Lisboa para participar da
exposição. “A contemporaneidade se baseia na mistura de pensamentos,
culturas e povos. Constantemente vivemos isso e concluí meu pensamento
com uma vaca incluindo várias vacas com estampas diferentes, que
simbolizam essa miscigenação. Dentro desse conceito, existe a busca
por uma pluralidade, a inclusão de tudo dentro de um só trabalho”. A
idéia de Sanches para “Avacalhada”, uma vaca tatuada, que usa
batom, minissaia, sapatos e colares, é uma crítica ao modismo das
adolescentes. “Criei em cima do que vejo. Essas meninas que andam
cheias de piercings e tatuagens por aí, que se rendem ao modismo e
ficam com uma imagem vulgar”, critica. Sua outra obra é “Vacão”,
uma comparação entre a vaca e o cão. “Costumo dizer que são os
dois melhores amigos do homem, a vaca que alimenta e o cão que dá
carinho.” Sanches criou os trabalhos para a “Cowparade” de Belo
Horizonte, não foi rejeitado, mas não pôde participar porque não
teve tempo de enviá-lo. “Meu próximo passo é imprimir as vacas e
colocá-las no meu ateliê. Mesmo não estando em Curitiba, onde tudo
está acontecendo, no momento faço a minha parte aqui”.
SERVIÇO – Para participar de “Cowtadinhos”
basta ter tido seu projeto rejeitado para participar da “Cowparade”
e enviar suas imagens para [email protected]. As inscrições
estão abertas até 28 de janeiro de 2007. Mais informações:
www.sintomnizado.com.br
O artista Tom Lisboa propõe uma ação
paralela (não-autorizada) à "Cowparade" de Curitiba (PR).
Além de intervenções em açougues, organizou uma exposição
virtual com os projetos dos artistas não selecionados ou não
patrocinados.
Nos últimos anos, a Cowparade
tem se firmado como um evento de grande alcance midiático, ampla itinerância
e larga aceitação tanto da classe artística quanto popular.
Arrisco-me mesmo a dizer que as cows desta parada estabeleceram
um novo padrão de intervenção urbana, tanto é que outros bichos como
ursos, cavalos e águias já trilharam o mesmo caminho.
No entanto, algumas iniciativas têm
procurado fugir deste padrão ou utilizar este padrão resignificar a
ordem tradicional das coisas. É o caso das "vacas magras", da
CowParódia, de Belo Horizonte, com sua crítica ao patrocínio
cultural no Brasil e, agora, de Cowtadinhas, que ao ser
realizada em açougues de Curitiba, restitui as vacas ao seu
"habitat natural" dentro das grandes cidades e a um outro
patamar de "consumo", diferente do estético.
Cowtadinhas acrescenta carne e
sangue verdadeiros às vacas da Cowparade e, apesar de ser não-oficial,
ironicamente, estabelece novas maneiras de apreciarmos e interagirmos
com este rebanho.
- Criação e Organização: Tom Lisboa
- Adesivo: Samuel Kavalerski e Tom
Lisboa
- Açougues partipantes: Mercadão de
Carnes, al. Princesa Isabel, 2883, Curitiba (PR); Frigo Forte,
rua Saldanha Marinho, 746 (a colocação dos adesivos será feita de
26/11 a 15/12. Até 10 açougues serão incluídos nesta intervenção).
Sobre "Cowtadinhos"
Cowtadinhos surgiu como um
desdobramento da minha intervenção Cowtadinhas, realizada em
açougues de Curitiba. Sendo assim, a partir deste trabalho de
desconstrução da imagem espetacular das vacas, recolocando-as em seu
tradicional habitat de consumo (alimentar e não estético),
resolvi repensar o processo de construção do espetáculo da Cowparade
que passa obrigatoriamente pelo processo de seleção de artistas.
Um rebanho escasso devido ao alto custo
de manutenção tem por hábito deixar por onde passa um sem-número de
propostas recusadas e projetos aprovados em patrocínio. Pensando nisto,
acho pertinente o desenvolvimento de idéias em que o entrave financeiro
não seja limitador, mas sim propulsor da criatividade.
Cowtadinhos é uma exposição
realizada praticamente a custo zero e aberta a qualquer pessoa que
submeteu projetos para a Cowparade (e não foi
"aprovado"). A meu ver, esta iniciativa completa o
"retrato" que se quis fazer da Cowparade em Curitiba,
só que em sentido inverso: ao invés de escolher algo a ser colocado no
centro, Cowtadinhos prefere evidenciar tudo aquilo que foi
deixado de fora.
A imagem acima é do projeto "Vaca
Orgulhosa", um "Cowtadinho" de André Malinski, Gilberto
Mendes e Edilson Viriato.
Saiba mais em http://www.sintomnizado.com.br/cowtadinhas.htm
http://www.netprocesso.art.br/oktiva.net/1321/nota/27411
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Ações paralelas e não-autorizadas à Cowparade de Curitiba
As vacas idealizadas por artistas tomarão conta das ruas de Curitiba na
Cowparade que segue até janeiro. Pegando carona no evento, abre-se espaço
para ações paralelas que acrescentam dinamismo e renovação à
mostra. Não tendo se inscrito no evento, Tom Lisboa aproveita esta
oportunidade para realizar dois eventos paralelos: Cowtadinhas e Cowtadinhos.
Entre os dias 26 de novembro e 01 de dezembro, Tom Lisboa estará
inserindo adesivos que trazem silhuetas de vacas em açougues de
Curitiba. Uma forma de restituir estes animais ao seu habitat
“natural” dentro das grandes cidades, onde seu “consumo” passa
longe de questões estéticas.
De acordo com Lisboa, "nos últimos
anos, a Cowparade tem se firmado como um evento de grande alcance midiático,
ampla itinerância e larga aceitação tanto da classe artística quanto
popular. Arrisco-me mesmo a dizer que as cows desta parada estabeleceram
um novo padrão de intervenção urbana, tanto é que outros bichos como
ursos, cavalos e águias já trilharam o mesmo caminho.
No entanto, algumas iniciativas têm
procurado fugir deste padrão ou utilizar este padrão resignificar a
ordem tradicional das coisas. Cowtadinhas acrescenta carne e sangue
verdadeiros às vacas da Cowparade e, apesar de ser não-oficial,
ironicamente, estabelece novas maneiras de apreciarmos e interagirmos
com este rebanho.” (www.sinTOMnizado.com.br/cowtadinhas)
SOBRE COWTADINHOS
(www.sinTOMnizado.com.br/cowtadinhos)
Aproveitando a proposta Cowtadinhas, de desconstruir a imagem
espetacular das vacas em açougues, recolocando-as em seu tradicional
habitat de consumo (alimentar e não estético), Cowtadinhos propõe
repensar o processo de construção do espetáculo da Cowparade que
passa obrigatoriamente pelo processo de seleção de artistas.
Um rebanho escasso devido ao alto custo
de manutenção tem por hábito deixar por onde passa um sem-número de
propostas recusadas e projetos aprovados em patrocínio. Pensando nisto,
o artista leva para Internet a opção de qualquer pessoa que submeteu
projetos para a Cowparade (e não foi "aprovado") expor seu
trabalho, a custo zero.
De acordo com Lisboa: “Esta iniciativa
completa o "retrato" que se quis fazer da Cowparade em
Curitiba, só que em sentido inverso: ao invés de escolher algo a ser
colocado no centro, Cowtadinhos prefere evidenciar tudo aquilo que foi
deixado de fora.”
Para participar desta exposição basta não
ter sido selecionado ou não ter conseguido patrocínio na Cowparade de
Curtiba e enviar uma imagem de seu projeto para o email de Tom Lisboa
[email protected]) O prazo para envio dos trabalhos é até o final
da Cowparade, em janeiro de 2007.
http://www.curitibainterativa.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=10338
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Intervenção
Cowtadinhas nos açougues de Curitiba.
Intervenção paralela e não-autorizada
à Cowparade de Curitiba 2006, realizada por Tom
Lisboa em açougues desta mesma cidade.
Nos últimos anos, a Cowparade tem se firmado como um evento de grande
alcance midiático, ampla itinerância e larga aceitação tanto da
classe artística quanto popular. Arrisco-me mesmo a dizer que as cows
desta parada estabeleceram um novo padrão de intervenção urbana,
tanto é que outros bichos como ursos, cavalos e águias já trilharam o
mesmo caminho.
No entanto, algumas iniciativas têm procurado fugir deste padrão ou
utilizar este padrão resignificar a ordem tradicional das coisas. É o
caso das "vacas magras", da CowParódia, de Belo Horizonte,
com sua crítica ao patrocínio cultural no Brasil e, agora, de
Cowtadinhas, que ao ser realizada em açougues de Curitiba, restitui as
vacas ao seu "habitat natural" dentro das grandes cidades e a
um outro patamar de "consumo", diferente do estético.
Cowtadinhas acrescenta carne e sangue verdadeiros às vacas da Cowparade
e, apesar de ser não-oficial, ironicamente, estabelece novas maneiras
de apreciarmos e interagirmos com este rebanho.
Criação e organização: Tom Lisboa
Adesivos: Samuel Kavalerski e Tom Lisboa
A colocação dos adesivos será feita de 26/11 a 15/12.
Até 10 açougues serão incluídos nesta intervenção.
http://www.portaldafotografia.com/ver_noticia.php?noticia=42
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Vacas
Rejeitadas vão para a rua em maior número
Na segunda etapa da proposta de Tom
Lisboa, projetos recusados na Cowparade deixam de ser virtuais
Até agora, Cowtadinhos era uma exposição
virtual com obras de gente que ficou de fora do hit das artes visuais
mundiais, do momento, a exposição Cowparade – que convida artistas a
criarem suas vacas no mundo todo e virou uma mania mundial. Em Curitiba,
onde os simpáticos e coloridos quadrúpedes estão espalhados por espaços
públicos desde o final de novembro, uma iniciativa paralela também
chama a atenção. É mais uma das interessantes intervenções do
artista visual Tom Lisboa, que em menos de um mês, ganhou adeptos de São
Paulo e Joinville, e já conta com 47 projetos “recusados” (quase o
dobro do que foi espalhado pela cidade, oficilamente) e contabiliza mais
de 12.000 acessos no site criado por Lisboa.
O segundo movimento do rebanho já está
em curso, e é invadir as ruas. Lisboa convidou todos os artistas a
imprimirem suas vacas e espalharem por cafés, bares e outros espaços
de grande circulação de pessoas. Entre os que encararam a idéia estão
Tita Blister que já fixou aproximadamente 20 cópias de seus projetos
na capital paranaense e Cláudio Matsumo que inseriu suas criações
pelas estações de metrô paulistas.
“Esta ação de sair do espaço virtual
para o real tem um efeito multiplicador muito favorável por que são
mais de 35 artistas envolvidos e tecnicamente é fácil de realizar.
Para o público eu vejo como principais atrativos a possibilidade de
poder ver (e avaliar) algo que havia sido rejeitado por uma comissão
julgadora e, também, colecionar estes trabalhos. É que como os
desenhos são fixados em espaços públicos, não é preciso as
“clássicas” fotos ao lado das vacas. Se gostou do desenho é só
destacar e levar embora”, diz Lisboa.
Para participar de Cowtadinhos basta ter
tido seu projeto rejeitado pela Cowparade e enviar suas imagens para [email protected].
As inscrições estarão abertas até 28 de janeiro de 2007.
http://www.jornaldoestado.com.br/novo/index.php?VjFSQ1VtUXlWa1pqU0ZKUFVrZDRUMVpyVm5Ka01WSnpWV3RhYVZadVFsWlVWV2gzVlVaR1ZVMUVhejA9
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Movido
a curiosidade
JENNIFER KOPPE
Tom Lisboa é bacharel em Informática, especialista em Marketing,
mestre em Comunicação e Linguagens, mas desde 1996 se dedica às artes
visuais. Com a vantagem de conciliar o que mais gosta em todos os seus
projetos. Encontrou nas ruas o espaço ideal para expor os seus
trabalhos e dialogar com o público. Polaróides (In)visíveis, a sua última
individual, se apropriou de vários pontos de ônibus do centro da
cidade para permitir que o espectador criasse a sua própria imagem,
através da descrição de um enquadramento. Uma nova intervenção
urbana já está programada para maio. As salas de aula também fazem
parte de sua rotina de pesquisador e fotógrafo. Ministra no Espaço
Glaser aulas de formação de platéia crítica em cinema. “Não
ensino a fazer, mas a ver filmes, a analisar as imagens.” A
curiosidade é o principal fator que motiva Lisboa a buscar caminhos
diferentes. A subversão da técnica fotográfica tradicional e a
reelaboração visual de realidades massificadas são as principais
características de suas obras. Acessar o site www.sinTOMnizado.com.br
é a melhor maneira de saber mais sobre o artista visual. “Além de
ser uma página pessoal, é um espaço aberto a qualquer pessoa que
trabalhe, divulgue ou preserve arte”, diz.
Bíblia
Ler os três volumes de Em Busca do Tempo Perdido, de Marcel Proust, é
encarado como um projeto de vida para Tom. “Sem sombra de dúvida, a
grande influência que tive no meu trabalho fotográfico não foi
visual, mas verbal.”
Seleção
Foi difícil escolher apenas seis títulos para fazer parte de uma lista
dos preferidos, já que o cinema é uma de suas grandes paixões: Quanto
Mais Quente Melhor, Fellini 8 1/2, Cidadão Kane, Amor à Flor da Pele,
Depois Daquele Beijo e Truffaut – A Noite Americana.
Influência
Esta gravura é do artista plástico M.C. Escher, uma das primeiras
referências de Tom quando ele começou a pintar em 1995. “De lá para
cá, posso identificar muitos questionamentos dele no que faço”,
explica.
Símbolo
A imagem da estatueta do Oscar foi tema de sua dissertação de
mestrado.
“A experiência de ter acompanhado por mais de 15 anos a cerimônia
foi muito útil na hora de avaliar como a percepção que temos desta
estatueta foi construída pela mídia através dos anos.”
Estilo
Apesar de não estar muito ligado ao mundo da moda, a coleção de
camisetas do estilista Ronaldo Fraga tem destaque em seu guarda-roupa.
“Gosto do estilo urbano e da maneira como ele recicla suas idéias e
referências neste tipo de vestuário.”
Passado
O artista admira o trabalho da comediante americana Lucille Ball,
protagonista da seriado cômico I Love Lucy, criada nos anos 50 e
sucesso até hoje. “O episódio em que ela toma o remédio
vitameatavegamin é imperdível.”
http://canais.ondarpc.com.br/viverbem/saladeespera/conteudo.phtml?id=533373
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(re)enquadramentos
promove o diálogo entre a arte de rua e o espaço privado
A exposição (re)enquadramentos, que será aberta na próxima
terça-feira (13), a partir das 19h, no Espaço Arte e Cultura da Brasil
Telecom terá trabalhos de Bruno Machado, Rimon Guimarães, Thiago Syen
e Valério Cicqueira, artistas que, nos últimos anos, vêm direcionando
a criação de suas obras para pensar/ocupar o espaço urbano. A
curadoria é do fotógrafo e professor de cinema Tom Lisboa.
“Reenquadrar a arte urbana neste novo contexto, ao invés de
simplesmente enquadrá-la em uma instituição, procura preservar tanto
o diálogo quanto os códigos estéticos originais destes dois espaços”,
explica o curador Tom Lisboa.
Intervenções urbanas
Intervenções urbanas, graffiti, colagens cada vez mais aproximam a
arte da esfera da vida. O que antes era underground e subversivo, agora
tem suscitado a curiosidade e o interesse da sociedade. As provas são
inúmeras: grupos de artistas-interventores dentro e fora do Estado estão
cada vez mais em evidência; campanhas publicitárias e grifes de moda
buscam inspiração nesta arte urbana; o meio acadêmico procura
entender os mecanismos de formação e o desenvolvimento das ações
destes grupos na contemporaneidade.
Com (re)enquadramentos o Espaço Arte e Cultura da Brasil
Telecom, dá um importante passo na reflexão sobre as possibilidades de
intercâmbio do fazer artístico entre os espaços público e privado e
proporciona ao espectador uma oportunidade de estar no centro deste
debate.
Tom Lisboa
Tom Lisboa é professor de cinema, fotógrafo e em 2005 ganhou o mais
importante concurso nacional de fotografia, o Prêmio Porto Seguro, por
sua intervenção urbana polaroides (in)visíveis.
Sobre o site
Como a exposição será site specific (todos os trabalhos serão
feitos diretamente nas paredes do Espaço Arte e Cultura), mesmo antes
da inauguração da exposição, será possível consultar o andamento
dos trabalhos. A partir do dia 09/12, o site
www.sinTOMnizado.com.br/reenquadramentos estará exibindo diariamente um
documentário da confecção das obras.
Serviço
Exposição (re)enquadramentos, com os artistas Bruno Machado, Rimon
Guimarães, Thiago Syen e Valério Cicqueira
Curadoria: Tom Lisboa
Espaço Arte e Cultura Brasil Telecom - Av. Manoel Ribas 115 – Mercês
- Térreo
Visitação: de segunda a sexta-feira, em horário comercial – Até
31/03/2006
Ingresso social: 1 litro de leite longa vida
Abertura: 13/12/05, a partir das 19h.
http://www.curitibainterativa.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=7886
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Novos
artistas revelam seus trabalhos na capital paranaense
O público curitibano vai poder
conferir duas novas exposições neste início de semana. Gravuras e o
espaço urbano dão o tom de cada uma delas, revelando novos e premiados
artistas paranaenses.
No Jokers Pub, o gravurista Loizel Guimarães expõe suas obras inéditas
nesta segunda-feira (12). O artista apresenta a mostra “Linóleo
Gravuras de Loizel “, que conta 15 trabalhos em várias dimensões em
linóleo (técnica que utiliza um produto sintético como matriz). A temática
utilizada pelo artista é figurativa e aborda as questões relativas a
paisagem urbana e rural. Loizel já coleciona premiações e boas críticas
sobre seu trabalho, além de gravuras de um metro de altura por setenta
centímetros de largura expostas em salões de arte. A curadoria é de Lúcia
Amélia. A exposição fica aberta ao público até 28 de fevereiro de
2006.
Na terça-feira (13), o diálogo entre a arte de rua e o espaço privado
é o foco da exposição “(Re)enquadramentos”, que será apresentada
no Espaço Arte e Cultura da Brasil Telecom. A mostra terá trabalhos de
Bruno Machado, Rimon Guimarães, Thiago Syen e Valério Cicqueira,
artistas que, nos últimos anos, vêm direcionando a criação de suas
obras para pensar/ocupar o espaço urbano. A exposição ficará aberta
ao público até o final de março de 2006. A curadoria é do fotógrafo
e professor de cinema Tom Lisboa.
Serviço:
Exposição Linóleo Gravuras de Loizel Guimarães. Abertura
segunda-feira (12) a partir das 20h. Jokers Pub (Rua São Francisco,
164), Tel.: 3324-2351. Entrada: a confirmar. Fica em exposição de 12
de dezembro de 2005 a 28 de fevereiro de 2006.
Exposição (Re)enquadramentos, com os artistas Bruno Machado,
Rimon Guimarães, Thiago Syen e Valério Cicqueira. Abertura terça-feira
(13) a partir das 19h. Espaço Arte e Cultura Brasil Telecom (Av. Manoel
Ribas, 115). Visitação: de segunda a sexta-feira, em horário
comercial - Até 31 de março de 2006.
http://www.ondarpc.com.br/cultura/geral/conteudo.phtml?id=519718
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Outdoor
da Color É Premiado No Colunistas PR
Criadas pelo artista plástico Tom
Lisboa, as peças foram premiadas pelos jurados escolhidos pela Associação
Brasileira dos Colunistas de Marketing e Propaganda (ABRACOMP), que
concederam Medalha de Prata à exposição fotográfica em outdoor, Ficções
Urbanas: o documentário, na categoria Produto Cultural ou Lazer. O prêmio
encerra a trajetória da exposição que começou na internet, tomou o
centro de Curitiba por quatorze dias e terminou com uma carreata pelos
painéis espalhados pela cidade em maio de 2004.
"No que diz respeito à utilização do outdoor como suporte, me
interessa muito seu apelo comercial junto ao público, mas, da mesma
maneira, o fato dele "ter virado notícia" por causa de uma
manifestação artística e passar a ser visto de uma forma diferente do
tradicional vale a pena ser destacada." afirma Tom Lisboa
Para quem não conferiu ao vivo a exposição, ela continua disponível
para consulta no endereço www.sinTOMnizado.com.br/ficcoesurbanas
Jorge Luiz Mussolin
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Prêmio
para "Ficções Urbanas"
O artista plástico
Tom Lisboa está comemorando a premiação no 5º
Prêmio Colunistas Promoção Paraná da exposição fotográfica em
outdoor "Ficções Urbanas: o Documentário", que recebeu
Medalha de Prata na categoria Produto Cultural ou Lazer. "Este
prêmio parece encerrar apropriadamente a trajetória desta exposição,
que começou na Internet, tomou o centro de Curitiba e terminou com uma
carreata pelos painéis espalhados pela cidade. Além disso, ganhou
espaço em universidades e instituições culturais", destaca
Lisboa. "Ficções Urbanas: o Documentário" continua
disponível no site www.sintomnizado.com.br/ficcoesurbanas.
http://www.clickmarket.com.br/portal/index.php?cat=1&contchave=660&pchave=660
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Retrospectiva
2004
Caderno G faz viagem no tempo e aponta glórias
e tropeços culturais no ano que se encerra
Artes Visuais
REVELAÇÃO
Luiz Rodolfo Annes
O ano de 2004 foi desse desenhista da novíssima geração saída da
Belas Artes. A boa fase começou com a mostra Nome – coletiva
organizada em abril, na Casa Andrade Muricy – e continuou no projeto Máximo
Múltiplo Incomum (MMI). No estilo distraídos venceremos, Annes vai
longe. Também com pedigree, Marisa Weber, do MMI, e Mariana Branco, que
montou a exposição de web art Continuum, no Moinho Rebouças.
FRASE
“Como censurar uma obra de arte em pleno século 21? A TV mostra o que
quer e a obra de arte é que vira atentado ao pudor? ”
Emanuel Araujo, curador da exposição de Uiso Alemany no MON – que
recebeu censura de 18 anos da Justiça.
SAIA-JUSTA
Salão Bienal
Quando 2004 já ia adiantado, a cidade ficou sabendo, de sopetão, que o
tradicional Salão Paranaense, já sexagenário, vai se tornar bienal.
Ou seja, salão, só no ano que vem. A idéia pode até ser boa, mas
seria melhor se provocasse uma discussão mais profunda na classe artística.
O povo do ramo tem muito a dizer sobre pró-labore, produção, arte sob
encomenda para jurados e para que servem essas mostras, afinal. Alô,
Secretaria de Cultura!
ATITUDE
Engajada
A participação da artista plástica Eliane Prolik no grupo de empresários
que criou o Espaço David Carneiro – um território para a memória
plantado no megaempreendimento Evolution Tower, no centro de Curitiba.
Falando em David Carneiro, aplausos para a compra do acervo da família
pelo governo do estado, pondo fim à novela de mais de uma década.
RETORNO
Ana González
A artista plástica rompeu a pasmaceira geral do circuito de visuais
extra-MON com o bem-sacado projeto Máximo Múltiplo Incomum. Tudo
simples e natural. Na Loja da Gravura do Solar, ela mostrou o trabalho
de gente nova – e outras nem tanto – que expande a idéia de
gravura. Também louvável cavaleiro, Tom Lisboa – com seus 20
outdoors espalhados pela cidade – foi o alento de maio.
(continua...)
http://tudoparana.globo.com/site.phtml?url=tudoparana.globo.com/gazetadopovo/cadernog/conteudo.phtml?id=427989
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Oscar
é tema de livro
O fotógrafo Tom Lisboa lança obra em que aborda aspectos curiosos
sobre o prêmio mais famoso do cinema
Katia
Michelle Pires, Folha de
Londrina, 25/11/04
Um guerreiro dourado que segura uma
espada poderia ser apenas uma estatueta. Mas é também o símbolo do
maior prêmio de cinema do mundo, o único capaz de modificar a
bilheteria de um filme. Agora a pequena escultura virou também objeto
de análise. A estatueta utilizada pela primeira vez em 1929 é tema do
livro ''Entre a estatueta do Oscar e o Oscar da estatueta'', que o fotógrafo
Tom Lisboa lança hoje em Curitiba. A obra é a primeira da coleção
Recém-Mestre, um projeto da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), que
premia com a publicação as dissertações que obtiveram nota máxima
na banca de defesa.
O trabalho apresentado ao Mestrado de Comunicação e Linguagem da UTP
começou a ser produzido em 2001 e foi apresentado no ano passado.
''Foram dois anos de pesquisa e seis meses para escrever a obra'', diz
Lisboa. Ele conta que escolheu o tema pela forte ligação do prêmio e
da estatueta com a mídia, questão que aparece também no seu trabalho
como artista. ''Quis mostrar como nosso olhar foi condicionado a ver
coisas que não estão presentes no objeto original'', revela.
Para ele, por exemplo, a estatueta pode ser uma referência aos heróis
dos filmes americanos ou aos judeus que fundaram os primeiros estúdios
de Hollywood. ''Mas em princípio, o guerreiro da estatueta não
representa nada'', diz o autor. O que ele ressalta, no entanto, é como
a pequena escultura se transformou num símbolo mundial de recomendação.
No livro, Lisboa optou por não levar em conta o mérito da premiação.
Aborda, porém, como a estatueta atua como espécie de selo de qualidade
dos filmes, independente dos atributos dos mesmos. ''Eu deixei de lado a
análise sobre o prêmio, mas pessoalmente acho difícil existir uma
premiação que dê conta de toda a cinematografia mundial. Isso é
quase imposssível'', argumenta.
Para Lisboa, o Oscar se transformou num rótulo semelhante a um produto
massificado pela publicidade. ''Não quer dizer que seja verdadeiro ou
falso, mas sim que a repetição faz com que o produto seja aceito'',
diz. O autor salienta ainda que o cerimônia do Oscar é a única
transmitida no mundo inteiro, numa mesma data, premiando filmes que o público
já viu, o que aumenta a participação e o interesse da população.
''Além disso, existe também o fascínio que as estrelas exercem sobre
as pessoas'', complementa.
Esse fascínio é exemplificado pelo fotógrago com a cerimônia que
comemorou 75 anos da premiação. ''A organização colocou 75 atores e
atrizes no palco. Não tinha nenhum diretor ou roteirista'', lembra. A
estatueta do Oscar e o Oscar da Estatueta'' tem cinco capítulos além
de anexos que mostram os filmes ganhadores do Oscar; uma amostra da taxa
de ocupação de tela dos filmes americanos, além dos países que
receberam transmissão ao vivo da cerimônia no ano passado.
A obra traz ainda dois apêndices que registram o reflexo que a imagem
do Oscar representa na sociedade brasileira. O primeiro é uma listagem
de 74 exemplos que fazem referência a um determinado tipo de ''Oscar'',
como o ''Oscar da televisão americana (Emmy) e o Oscar Brasileiro (Prêmio
BR de Cinema), e títulos curiosos, como o ''Oscar das Panificadoras''
ou o ''Oscar da Pecuária''. O segundo apêndice mostra réplicas da
estatueta em eventos nacionais que nem sempre estão ligados ao cinema.
http://www.bonde.com.br/folha/folhad.php?id=4145&dt=20041125
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Livro
aborda novos aspectos relacionados ao Oscar
Estudar as diferentes facetas relacionadas à maior premiação mundial
do cinema. Esse é o tema do livro “Entre a Estatueta do Oscar e o
Oscar da Estatueta”, obra que será lançada pelo fotógrafo e mestre
em comunicação e linguagem, Tom Lisboa, nesta Quinta
(25/11), às 19h30, na Livrarias Curitiba Megastore do ParkShopping
Barigüi, com entrada franca.
Considerado o primeiro livro que deixa de lado a questão do mérito da
premiação, a obra foi justificada, segundo o autor, por diferentes
motivos. `Se o Oscar representasse a excelência do cinema mundial,
teria que cumprir a impossível tarefa de `fazer justiça` a todas as
cinematografias. Por outro lado, se fosse um prêmio pouco importante, não
teria os altos índices de audiência que registra a cada ano e não
contaria com o apoio da mídia, da indústria do cinema e de outros países
do mundo`, diz.
Para o estudioso do assunto, ser bom ou ruim não serve para explicar o
fenômeno que circunda este objeto. Guy Debord, em a `Sociedade do Espetáculo`,
faz uma reflexão: `No espetáculo o fim não é nada, o desenrolar é
tudo`. `Neste caso, bom ou ruim é um fim, um rótulo, algo que já
estaria sacramentado`, explica Lisboa. “Duvidar do que vemos é a
melhor forma de irmos além da aparência, da superficialidade do que
nos é mostrado”, completa.
Objetivos
O livro tem foco neste desenrolar, em
como se formou este invólucro invisível que foi construído em torno
da estatueta, mas que alterou definitivamente a maneira do telespectador
percebê-la. Isto porque, em 1929, este objeto era apenas um guerreiro
dourado que segurava uma espada. Atualmente, sua imagem é decodificada
pelo público como um aval de qualidade e excelência.
O foco principal do livro deixa de lado as intrigas de bastidores, as
estatísticas mirabolantes ou as injustiças desta premiação. Apesar
das informações serem repletas de curiosidades para o leitor, todas são
utilizadas como suporte para algum tipo de reflexão.
Tom Lisboa é fotógrafo, especialista em marketing, mestre em
comunicação e linguagem e se dedica ao estudo do Oscar há 17 anos. Em
2004, fez duas exposições em Curitiba, que procuraram estabelecer as
similaridades que existem entre a fotografia e mídia em geral, que são
a edição, a recontextualização de imagens e a necessidade de um
ponto de vista que as dê forma. Foram elas: “Ficções Urbanas: O
Documentário”, exibida em 20 outdoors no centro de Curitiba
(www.sintomnizado.com.br/ficcoesurbanas) e “A Fórmula Repaginada”
que foi apresentada na Casa Andrade Muricy e, posteriormente, no Museu
de Arte Contemporânea de Campinas (MAC),
(www.sintomnizado.com.br/aformularepaginada).
O livro é o primeiro volume da Coleção Recém-Mestre, da Universidade
Tuiuti do Paraná, cujo objetivo é disponibilizar para a sociedade suas
dissertações que obtiveram nota máxima da banca de defesa. Dessa
forma, ele já chega ao público com a avaliação de três doutores na
área em que a dissertação foi defendida.
O livro “Entre a Estatueta do Oscar e o Oscar da Estatueta” tem 202
páginas, custa R$ 20,00, pode ser encontrado em qualquer loja da rede
ou no site www.livrariascuritiba.com.br
http://www.curitibainterativa.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=5115
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Projeto
promove leituras de novos autores de teatro
A partir desta terça-feira
à noite, às 20 horas, até dezembro, em datas alternadas nas terças e
quartas-feiras, o palco do Guairinha vai abrigar o projeto Amigos dos
Amigos – uma iniciativa do diretor teatral Fábio Salvatti, da atriz
Ana Clara Fischer e da artista plástica Margit Leisner.
A proposta do trio é tão ousada quanto simples. Serão feitas leituras
dramáticas sobre autores ainda pouco divulgados no Brasil e debates que
passam pelo espinhoso exercício da crítica e pela verdadeira mina
terrestre chamada ocupação dos espaços públicos. Ao todo, 60 pessoas
estarão envolvidas na programação.
Em contrapartida – os amigos reunidos lançam mão de estratégias
tão rápidas e eficientes como armar uma pelada de final de semana na
periferia. Chamaram os interessados e colocaram as cartas na mesa – e
a eles se uniram os homens e mulheres de boa vontade. Em seguida, foi
feito um convêncio com o Teatro Guaíra, instituição que empresta a
estrutura. Objetivo: dar um basta na pasmaceira – entre outros, das
mais inegável nobreza.
Com a orfandade dos espaços públicos e a diminuição dos apoios
tradicionais à cultura, o circuito começou a correr pelas bordas.
Entre perdas e ganhos, é inevitável, algumas conversas ficaram pelo
meio do caminho. Daí as leituras serem seguidas, nas quartas-feiras, de
mesas-redondas.
Na abertura desta terça-feira, o tema é a ocupação do espaço
público. A mesa-redonda vai contar com a bailarina Michele Moura, o
diretor de teatro Henrique Saidel, o artista plástico Newton Goto, o
multimídia Tom Lisboa e o DJ e artista plástico Fernando Ribeiro.
“A idéia inicial era ler fragmentos de dramaturgos que não encontram
traduções ou mesmo eco por aqui”, reforça Salvatti – artista
revelado nos anos 2000 ao montar com seus amigos de faculdade, entre
eles Ana Clara Fischer – uma inesquecível montagem de "A Cantora
Careca", de Ionesco, na mostra paralela do Festival de Teatro de
Curitiba. Nenhum dos dois teve mais parada – inclusive no tal circuito
pelas bordas.
A lista de notáveis feita por Salvatti, Ana e Margit passa pelo
argentino Daniel Veronese (do teatro de objetos), pela espanhola
Angélica Liddell (uma espécie de Denise Stoklos de lá) e pelo russo
Daniil Charms, e, cuja produção vem ocupando respectivamente os
estudos de cada um dos três organizadores. Em comum, os dramaturgos
têm o sentimento de vacuidade do mundo e o um certo niilismo, embora
não sejam necessariamente partes do mesmo coro.
O resto da receita do Amigos… já se presume. Cada autor escolhido
ganhou um diretor e um grupo, encarregados de montar uma leitura que
fugisse aos padrões tradicionais – afinal, “são autores que não
têm voz”, como frisa Salvatti.
A estréia, hoje à noite, na leitura de "Elisaveta Bam", de
Charms, ficou por conta de Márcio Mattana, que volta aos braços do
grupo que viu nascer, a Cia. Portátil de Alumínio – núcleo cênico
que abalou a paróquia com a indefinível Lingüiça no Campo, na mostra
oficial do FTC, em 2002. Regra de palco, apenas uma: ninguém vai ficar
na platéia, mas em círculo, bem acomodado nos exíguos metros
quadrados em que tudo acontece.
Para quem o nome de Charms soa tão vago e distante quanto o de algum
líder checheno, trata-se de um nome da vanguarda russa dos anos 20,
instalada em Leningrado e “maluco de pedra”. Elisaveta Bam – um
poema dramático em que cabem 19 gêneros distintos –, texto de
estréia de Amigos dos Amigos – não foge ao espírito do tempo que o
viu nascer. Transita nos temas secundários, um recurso sob medida para
mostrar o que se vê estando de for a do tema principal da ação
dramática. Charms, por essas e outras, figura entre os autores do
teatro absurdo. A tradução é de Margit. Em 2004, em pleno início de
uma nova atração na cidade, digamos que Elisaveta é um bom começo. E
que para bons entendedores, basta.
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Arte
a partir das páginas dos jornais
O goiano Tom Lisboa inaugura a mostra A Fórmula Repaginada hoje no
Museu de Arte Contemporânea de Campinas
Carlota Cafiero
Da Agência Anhangüera
[email protected]
O mesmo suporte utilizado pela publicidade e pelo jornalismo foi
apreendido pelo fotógrafo goiano Tom Lisboa, que expõe pela primeira
vez fora da cidade onde está radicado há 17 anos, Curitiba. Tom abre
hoje, às 10h, no Museu de Arte Contemporânea de Campinas “José
Pancetti” (Macc) a recente série A Fórmula Repaginada. Será um
triplo vernissage, pois além desta, abrem mais duas exposições no
local: Amazônia, com pinturas de Maria Helena Motta Paes, e Retratos de
Toda a Gente, a partir de fotografias doadas por moradores de Campinas,
em comemoração aos 230 anos da cidade.
Tom Lisboa, 34 anos, está feliz em poder mostrar seu trabalho pela
primeira vez fora de Curitiba. “Eu esperava muito por isso e aconteceu
da maneira que eu mais desejava, através do meu site
(www.sintomnizado.com.br), que está há quatro anos no ar. A
coordenadora do Macc, Isabel Pagano, conheceu meu trabalho através dele
e foi a primeira a me convidar para expor fora de Curitiba”, comemora
Tom.
A Fórmula Repaginada apresenta oito obras feitas a partir das páginas
de jornal, que são retiradas do contexto original, o de suporte para
informação, e transformadas em objeto artístico. As páginas viram
pequenas esculturas (15 cm) e são escaneadas, manipuladas digitalmente
e reproduzidas em papel fotográfico em grandes quadros (cerca de 1,30 m
de altura).
“O que me interessa nesse meio da informação é o processo, os
bastidores, é o como as coisas são feitas. Na publicidade, por
exemplo, me interessa entender quais são os mecanismos que ela usa para
me seduzir. Mas não faço com intenção de denúncia, mas de
reflexão”, explica Tom, que fez teatro amador e morou no Rio de
Janeiro antes de mudar para Curitiba e é mestre em comunicação e
linguagens, especialista em marketing e bacharel em informática. “Foi
fazendo teatro que me interessei pelo que acontece nos bastidores”,
diz.
Suas influências vêm da cultura de massa, do cinema, da televisão, do
jornal, das histórias em quadrinhos e das tecnologias digitais, além
de autores como Jean Baudrillard e Marshal MacLuhan, que estudam o tema.
A investigação em torno da fotografia resulta em obras que revelam
como ela é passível de ser manipulada, colocando em xeque pensamentos
como “uma imagem vale mais que mil palavras”.
Outra forte influência em seu trabalho vem do universo urbano. Na
exposição anterior, Ficções Urbanas: O Documentário, o fotógrafo
realizou, no centro de Curitiba, intervenção em 20 outdoors-arte, cada
qual trazendo combinações de imagens feitas a partir da tela da
televisão.
“A natureza, por ela mesma, não me interessa”, declara. “Também
gosto de dança e de teatro, mas prefiro não interagir com o objeto que
estou fotografando. Sou um fotógrafo anônimo, um voyer por
natureza”, revela. Ainda hoje, no Macc, Tom Lisboa participará de um
bate-papo com o público das 13h30 às 15h30, no Encontro com o Artista.
Oscar
A partir das investigações acerca dos bastidores do espetáculo, Tom
Lisboa se prepara para lançar em livro sua dissertação de mestrado
Entre a Estatueta do Oscar e o Oscar da Estatueta no 32º Festival de
Cinema de Gramado, no dia 19 de agosto. O livro, primeiro da coleção
Recém-mestre, editado pelo Universidade Tuiuti do Paraná, traça uma
linha evolutiva da imagem da estatueta do Oscar, desde 1929, quando não
passava de um troféu dourado, até os dias atuais, ao se tornar um dos
principais símbolos da cultura de massa.
Dupla homenagem
Dentro do projeto Artistas de Sempre, o Macc expõe a pintura de Maria
Helena Motta Paes, na exposição Amazônia. A artista foi integrante do
extinto Grupo Vanguarda (1958-1966), que reuniu grandes nomes das artes
plásticas de Campinas, responsáveis pela fundação do Macc e por
elevar a cidade a um dos grandes centros da arte moderna.
Maria Helena também fundou o Grupo Hoje e teve importante atuação
como diretora do departamento de artes do centenário Centro de
Ciências, Letras e Artes (CCLA) de Campinas.
Amazônia é a série mais recente da artista, com 20 óleos sobre tela.
Nasceu de sua paixão pelo tema e de longa pesquisa iniciada em 1980.
Além desta série, Maria Helena expõe obras de outros períodos e
técnicas, como nanquim colorido ou óleo sobre papel envelhecido.
Retratos
Os 230 anos de Campinas continuam rendendo homenagens. Uma campanha
lançada pela diretoria de memória da Secretaria Municipal de Cultura,
Esportes e Turismo conseguiu reunir fotografias dos antigos moradores da
cidade, em cenas urbanas, doadas pela população para o acervo do Museu
da Imagem e do Som (MIS). Esses verdadeiros documentos da história de
Campinas foram reunidos na mostra Retratos de Toda a Gente e serão
expostas em vitrines para manter a integridade.
A partir dessas fotografias digitalizadas, o artista Tom Lisboa, que
também está expondo a partir de hoje, vai homenagear Campinas através
de um painel, que será doado para o Macc.
ANOTE NA AGENDA
A Fórmula Repaginada
Abertura hoje, às 10h. Encontro com o artista Tom Lisboa hoje, das
13h30 às 15h30. Visitas de terça a sexta-feira, das 9h às 17h,
sábados, domingos e feriados, das 11h às 18h, no Museu de Arte
Contemporânea de Campinas “José Pancetti”, Macc (Rua Benjamin
Constant, 1.633, Centro, fone: 3735-0346). Até 12/9.
http://www.cpopular.com.br/mostra_noticia.asp?noticia=1318264&area=2061&authent=62B8BC9DF1101344CB9AEED7633537
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Exposição
no MAC de Campinas propõe descondicionamento do olhar
Em ' A Fórmula
Repaginada' , Tom Lisboa reúne imagens de oito esculturas em
papel-jornal , registradas sem auxílio de câmera fotográfica ; o
artista se prepara ainda para o lançamento de seu livro sobre a evolução
simbólica do Oscar
O Museu de Arte Contemporânea de Campinas (MAC) sedia , a partir do próximo
sábado ( 7/8 ) , a exposição "A Fórmula Repaginada" , do
artista plástico e fotógrafo goiano -- radicado em Curitiba -- Tom
Lisboa.
Um dos destaques da programação do espaço, ao lado da mostra fotográfica
"Retratos de Toda Gente", "A Fórmula Repaginada"
poderá ser visitada no MAC até 12 de setembro. Nela, o inquieto Tom
Lisboa retoma o exercício de incitar o público a refletir sobre a
veracidade da imagem fotográfica, que, em geral, é legitimada como
prova documental da realidade.
Nesta exposição o artista busca descondicionar o olhar do espectador
que já se acostumou a enxergar o jornal apenas como suporte de informações.
Ao todo, são oito imagens , de amplas dimensões, que utilizam como matéria-prima
as páginas de um jornal diário qualquer.
As páginas foram cortadas, moldadas e ganharam forma de esculturas
tridimensionais . Depois de prontas, foram escaneadas e impressas em
papel fotográfico . Uma técnica , que segundo o artista, se alinha com
o conceito da própria exposição, que busca explorar as possibilidades
de construção de sentido através do jornal e da fotografia.
Apesar de o produto final ser 100% digital , neste trabalho Lisboa
partiu da arquitetura artesanal de recortes, colagens, sobreposições
e, principalmente, da construção de sentido com base em textos e
imagens. Ele afirma que todas as frases, palavras e números
selecionados obedecem um sentido pré-determinado. Nada foi aleatório.
"Esta é a diferença entre tirar e fazer fotos", arremata o
artista.
Lisboa tem declarada predileção pela apropriação de imagens
provenientes dos meios de comunicação de massa, sobretudo jornais e
TV, como ferramenta de suas pesquisas. Em sua exposição anterior, a
recente Ficções Urbanas: O Documentário, por exemplo, o fotógrafo
realizou, no centro de Curitiba, uma intervenção de 20 outdoors-arte,
cada qual trazendo combinações de imagens "clicadas" a
partir de diversos programas de TV. Ficções Urbanas encerrou uma
trilogia iniciada pelas mostras "Doc Pop: Documentário de uma Metrópole
Qualquer" e "Seres Hurbanos". Nesses três momentos, ele
lidou com edição e apropriação de imagens televisivas, utilizando um
processo de reorganização da realidade por meio da fotografia, para
demonstrar como ela pode ser facilmente manipulada.
Agora, Tom Lisboa volta ao tema em "A Fórmula Repaginada", só
que fazendo uso das crônicas do dia-a-dia impressas em jornal. "Não
é uma crítica de acusação a este meio, mas um apelo à reflexão
sobre as semelhanças que os meios de comunicação de massa têm com a
própria fotografia , à medida que se valem dos mesmos recursos de
recorte , edição e manipulação . Além disso, optei por explorar um
viés poético e estético para tratar do tema " .
Segundo a coordenadora do MAC-Campinas, Isabel Pagano, foi justamente
essa pesquisa de Tom Lisboa ligada à imagem e ao descondicionamento do
olhar, que chamou sua atenção e a fez convidá-lo a expor no MAC.
" Tom trabalha com o questionamento sobre até que ponto uma imagem
vale por mil palavras ; as leituras podem ser diversas ", comenta
Isabel.
Simultaneamente à "A Fórmula Repaginada" , o museu abrigará
outra exposição, "Retratos de Toda Gente" , que reúne um
acervo de fotos cedidas pela população de Campinas, incentivada por
uma campanha ligada à Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e
Turismo. A proposta é de que as fotografias contem um pouco da história
da cidade através de seus habitantes . " Uma ligação entre as
duas mostras estará presente num trabalho surpresa que Tom está
desenvolvendo especialmente para essa ocasião " , antecipa .
OSCAR – Paralelamente à exposição "A Fórmula Repaginada ,
no MAC , Tom Lisboa se prepara para o lançamento de seu livro
"Entre a Estatueta do Oscar e o Oscar da Estatueta", marcado
para o dia 19 de agosto, no Festival de Cinema de Gramado. O livro, o
primeiro da coleção "Recém Mestre" , editado pela
Universidade Tuiuti do Paraná, reproduz na íntegra sua dissertação
de mestrado. Sob a orientação da professora doutora Denize Correa
Araujo, Lisboa traçou uma possível linha evolutiva da imagem da
estatueta do Oscar, desde 1929, quando não passava de um troféu
dourado, até os dias de hoje, ao se tornar um dos principais símbolos
da cultura de massa.
Lisboa enfatiza que, apesar de tantos anos de prêmio, não conseguiu
localizar na bibliografia referente ao universo do Oscar livros que não
fossem sensacionalistas ou recheados de fofocas e curiosidades. Fato
este que o impulsionou à elaboração de sua tese . Para o autor, o
mais importante é desconstruir o Oscar, para com essas partes menores,
entender o que é o prêmio e a maneira como ele é percebido pela
sociedade.
http://www.artbr.com.br/maccampinas/
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Jornal
é mote de exposição que o MAC de Campinas apresenta em agosto
CAMPINAS - Vindo diretamente da Casa
Andrade Muricy, em Curitiba, chega ao Museu de Arte Contemporânea (MAC)
de Campinas, no dia 7 de agosto, a exposição fotográfica ''A Fórmula
Repaginada'', do artista plástico e fotógrafo Tom Lisboa.
Um dos destaques da programação do
espaço, ao lado da mostra fotográfica ''Retratos de Toda Gente'', ''A
Fórmula Repaginada'' poderá ser visitada no MAC até 12 de setembro.
Nela, Tom Lisboa retoma o exercício de incitar o público a refletir
sobre a veracidade da imagem fotográfica, que, em geral, é legitimada
como prova documental da realidade.
Nesta exposição o artista busca
descondicionar o olhar do espectador que já se acostumou a enxergar o
jornal apenas como suporte de informações. Ao todo, são oito imagens,
de amplas dimensões, que utilizam como matéria-prima as páginas de um
jornal diário qualquer.
As páginas foram cortadas, moldadas e
ganharam forma de esculturas tridimensionais. Depois de prontas, foram
escaneadas e impressas em papel fotográfico. Uma técnica , que segundo
o artista, se alinha com o conceito da própria exposição, que busca
explorar as possibilidades de construção de sentido através do jornal
e da fotografia.
http://jbonline.terra.com.br/extra/2004/07/22/e22071027.html
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Campinas
vê arte de Tom Lisboa
Vindo diretamente da Casa Andrade Muricy,
em Curitiba, chega ao Museu de Arte Contemporânea (MAC), de Campinas,
no dia 7 de agosto, a exposição fotográfica "A Fórmula
Repaginada" , do artista plástico e fotógrafo Tom Lisboa.
Um dos destaques da programação do espaço, ao lado da mostra fotográfica
"Retratos de Toda Gente", "A Fórmula Repaginada"
poderá ser visitada no MAC até 12 de setembro. Nela, o inquieto Tom
Lisboa retoma o exercício de incitar o público a refletir sobre a
veracidade da imagem fotográfica, que, em geral, é legitimada como
prova documental da realidade.
Nesta exposição o artista busca descondicionar o olhar do espectador
que já se acostumou a enxergar o jornal apenas como suporte de informações.
Ao todo, são oito imagens , de amplas dimensões, que utilizam como matéria-prima
as páginas de um jornal diário qualquer.
As páginas foram cortadas, moldadas e ganharam forma de esculturas
tridimensionais . Depois de prontas, foram escaneadas e impressas em
papel fotográfico . Uma técnica , que segundo o artista, se alinha com
o conceito da própria exposição, que busca explorar as possibilidades
de construção de sentido através do jornal e da fotografia.
Apesar de o produto final ser 100% digital , neste trabalho Lisboa
partiu da arquitetura artesanal de recortes, colagens, sobreposições
e, principalmente, da construção de sentido com base em textos e
imagens. Ele afirma que todas as frases, palavras e números
selecionados obedecem um sentido pré-determinado. Nada foi aleatório.
"Esta é a diferença entre tirar e fazer fotos", arremata o
artista.
Lisboa tem declarada predileção pela apropriação de imagens
provenientes dos meios de comunicação de massa, sobretudo jornais e
TV, como ferramenta de suas pesquisas. Em sua exposição anterior, a
recente Ficções Urbanas: O Documentário, por exemplo, o fotógrafo
realizou, no centro de Curitiba, uma intervenção de 20 outdoors-arte,
cada qual trazendo combinações de imagens "clicadas" a
partir de diversos programas de TV.
Ficções Urbanas encerrou uma trilogia iniciada pelas mostras "Doc
Pop: Documentário de uma Metrópole Qualquer" e "Seres
Hurbanos". Nesses três momentos, ele lidou com edição e apropriação
de imagens televisivas, utilizando um processo de reorganização da
realidade por meio da fotografia, para demonstrar como ela pode ser
facilmente manipulada.
Agora, Tom Lisboa volta ao tema em "A Fórmula Repaginada", só
que fazendo uso das crônicas do dia-a-dia impressas em jornal. "Não
é uma crítica de acusação a este meio, mas um apelo à reflexão
sobre as semelhanças que os meios de comunicação de massa têm com a
própria fotografia , à medida que se valem dos mesmos recursos de
recorte , edição e manipulação . Além disso, optei por explorar um
viés poético e estético para tratar do tema " .
Segundo a coordenadora do MAC-Campinas, Isabel Pagano, foi justamente
essa pesquisa de Tom Lisboa ligada à imagem e ao descondicionamento do
olhar, que chamou sua atenção e a fez convidá-lo a expor no MAC.
" Tom trabalha com o questionamento sobre até que ponto uma imagem
vale por mil palavras ; as leituras podem ser diversas ", comenta
Isabel.
Simultaneamente à "A Fórmula Repaginada" , o museu abrigará
outra exposição, "Retratos de Toda Gente" , que reúne um
acervo de fotos cedidas pela população de Campinas, incentivada por
uma campanha ligada à Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e
Turismo. A proposta é de que as fotografias contem um pouco da história
da cidade através de seus habitantes . "Uma ligação entre as
duas mostras estará presente num trabalho surpresa que Tom está
desenvolvendo especialmente para essa ocasião." , antecipa .
Oscar
Paralelamente à exposição "A Fórmula Repaginada Tom Lisboa se
prepara para o lançamento de seu livro "Entre a Estatueta do Oscar
e o Oscar da Estatueta", marcado para o dia 19 de agosto, no
Festival de Cinema de Gramado. O livro, o primeiro da coleção
"Recém Mestre" , editado pela Universidade Tuiuti do Paraná,
reproduz na íntegra sua dissertação de mestrado.
Sob a orientação da professora doutora Denize Correa Araujo, Lisboa
traçou uma possível linha evolutiva da imagem da estatueta do Oscar,
desde 1929, quando não passava de um troféu dourado, até os dias de
hoje, ao se tornar um dos principais símbolos da cultura de massa.
Lisboa enfatiza que, apesar de tantos anos de prêmio, não conseguiu
localizar na bibliografia referente ao universo do Oscar livros que não
fossem sensacionalistas ou recheados de fofocas e curiosidades. Fato
este que o impulsionou à elaboração de sua tese . Para o autor, o
mais importante é desconstruir o Oscar, para com essas partes menores,
entender o que é o prêmio e a maneira como ele é percebido pela
sociedade.
http://www.quadranews.com.br/index.php?materia=26972
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A
mídia investigada
Tom Lisboa usa jornal para
descondicionar olhar |
Um logotipo da
revista norte-americana Life e um emaranhado de cabeçalhos com
datas de jornal, devidamente recortados, sobrepostos e colados. Essa
imagem bem resume o espírito da série Fórmula Repaginada, que o
artista plástico Tom Lisboa apresenta a partir de hoje à noite na
Casa Andrade Muricy (CAM). “A imprensa é vida. Fala do dia-a-dia,
da realidade. Só que tem aquela coisa de não acreditar que o que
está ali é uma verdade absoluta. Acredito desacreditando. Mas nada
de denúncia ou panfletarismo. Leio Baudrillard, mas não sou
pessimista. Meu negócio é mais poético e estético. O jornal se
presta a essa leitura”, comenta Tom.
O interesse pelo suporte jornal – matéria-prima da mostra –
começou há cerca de três anos, quando Lisboa, então enfronhado
com pesquisas em fotografia, decidiu que devia “sujar as mãos”.
Para isso, nada melhor do que um calhamaço de matutinos. “Meu
trabalho era muito asséptico. Aquilo me incomodava”, diz, sobre
as peças escaneadas e ampliadas que agora instala na CAM. Elas
foram criadas, a princípio, para figurar num ensaio da revista Cubo
dedicado à arte trash. O resultado – difícil de descolar do
sentido de crônica diária, implícito às páginas de jornal –
acabou tomando outro rumo.
O primeiro passo da empreitada foi produzir pequenas esculturas em
papel – como a da Life –, com direito a variações para o tema.
Numa dessas peças, por exemplo, uma palavra cruzada simulada traz o
termo “ficção” como resposta à pergunta “o mais poderoso
alucinógeno que existe”. Da brincadeira, algo poética, emerge o
código de intenções, que se ocupa de, pelos contrários,
descondicionar o olhar do espectador.
A menos de um mês – num projeto de fôlego – Tom ampliou
imagens captadas pela tevê e fez com elas uma dezena de outdoors
espalhados pela cidade. “O outdoor virou notícia. Saiu nos
jornais. Esse deslocamento me interessa”, conta o investigador de
mídias – categoria em que agora tão bem em encaixa.
José Carlos
Fernandes
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Em “A Fórmula Repaginada”, autor se apropria de imagens impressas em
jornal e as molda direto no scanner
Depois de levar a sua arte para os outdoors
do centro de Curitiba (PR), com a exposição “Ficções urbanas”, o artista
goiano radicado na capital paranaense Tom Lisboa retoma sua investigação
em torno das representações midiáticas com “A fórmula repaginada”, mostra
em cartaz até o dia 18 de julho na Casa Andrade Muricy, na rua Dr. Muricy,
915, em Curitiba.
Ao invés das imagens de TV, desta vez
Lisboa se apropria de imagens impressas em jornais para compor seu
diálogo: “O artista transforma a crônica diária impressa no jornal em
objeto de apreciação estética e poética”, define Rosana Horio Monteiro,
professora da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás,
no texto de apresentação da obra. Em "A fórmula repaginada", Lisboa obtém
suas fotos de maneira pouco convencional: apenas através da montagem
direta no scanner.
http://photos.uol.com.br/materia.jsp
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Multiplicidade de linguagens na Casa Andrade Muricy
A Casa Andrade Muricy abre no dia 3 de junho diversas exposições:
"Múltiplas Identidades", uma coletiva de oito artistas plásticos
paranaenses; "bagagens", de Eliane Moreira; "Espedito Rocha e sua
travessia", do artista homônimo; "Fórmula Repaginada", de Tom Lisboa, e "A
Arte é Deus falando: conosco", de Tony Camargo.
Múltiplas Identidades reúne oito artistas atuantes no Paraná desde
a década de 80, com diferentes propostas de trabalho que contemplam a
atualidade da produção artística e sua diversidade baseada em poéticas
individuais: Dulce Osinski prepara uma instalação utilizando uma
imagem fotográfica reproduzida em plotagem, a qual pretende lançar uma
reflexão sobre os territórios interditos e os desejos de transgressão.
A morte é uma condição da produção poética de Fernando Augusto,
instaurando-se a partir de um fim-começo. Para o artista, alegrar-se com a
oportunidade de experiências a cada novo dia é preparar-se para aceitar o
fato. Ricardo Carneiro recolhe objetos banais encontrados
cotidianamente a partir do universo urbano, sentidos de uma arqueologia
que remete à vida, à violência e ao caos urbano. O artista apresenta uma
instalação em desenhos, imagens recolhidas da mídia, colecionadas e
retrabalhadas, que se constituem em testemunho de uma realidade nunca
apreendida em sua totalidade.
Juliane Fuganti usa a pintura e a gravura somadas, acionadas
temporalmente sobre a superfície metálica num processo contínuo de
interferências com materiais diversos. O sangue coagulado, o coto
umbilical, a perda e a dor resumem a relação da hereditariedade universal,
ruptura que aponta para novos horizontes individualizados. Reproduzindo os
índices desta fragilidade eternizada, relação em imagens e bordados
entrelaçados, Marília Diaz refaz o elo dessas vidas impregnadas do
desejo da eternização do efêmero.
Rossana Guimarães propõe com qualidades pictóricas elementos
simbólicos especializados que compõem uma carta. Pressupondo movimento,
discute questões filosóficas da existência. Denise Bandeira e
Laura Miranda realizaram o projeto "Spirare", produzido nos arredores
da represa do Passaúna em Campo Largo, região que há cem anos recebeu
imigrantes poloneses e italianos. O projeto multimídia engloba a produção
de livros de desenho, objetos, vestes e vídeo. O vídeo foi elaborado em
três partes intituladas respectivamente, "As Vestes", "As Quatro Poeiras"
e "As Confissões". As imagens coletadas enfocam os fluxos d`água (lagos e
córregos), servindo de fio condutor para um percurso no qual agregam-se
outras imagens (da natureza e da arquitetura) construindo um mosaico em
movimento.
Espedito Rocha e sua travessia
Segundo a crítica de arte Maria José Justino, toda a obra de Espedtio
Rocha é fruto de uma grande travessia em que eu e cosmos vão trocando de
lugar, um enriquecendo o outro. Alfabetizou-se no mundo prático e é dele
que emana a sua poética. Mas, como não existe fazer sem reflexão, Espedito
é também um pensador.
Arte é Deus falando: conosco - O assunto é sempre uma sugestão. A
resposta é sempre uma pergunta. A correta é sempre uma dúvida. A dúvida é
sempre física. Uma mostra é sempre uma frase. Tony Camargo
Tom Lisboa - A Fórmula Repaginada - Mestre em comunicação e
linguagem, especialista em marketing e bacharel em informática. Em comum,
tanto em seu trabalho visual quanto escrito, está a pesquisa incessante
sobre a imagem, que busca caminhos que ampliem sua apreciação crítica, mas
sem apontar soluções ou simplistas para seus espectadores. Nessa exposição
ele prossegue sua investigação em torno das representações midiáticas,
trabalhando dessa vez com páginas de jornal.
Finalmente, Eliane Moreira apresenta numa breve retrospectiva, uma
instalação e objetos criados a partir da combinação entre metal e outros
materiais como tule, algodão e ataduras. A exposição e o catálogo
"linguagem" trazem uma proposição e uma descoberta do passado recente e,
ao mesmo tempo, revelam de maneira provocativa um futuro caminho
investigativo para a artista.
Serviço:
Exposições na Casa Andrade Muricy
Abertura dia 03 de junho, das 19h às 22 horas
Visitação de terça-feira a domingo das 10h às 19 horas
As exposições permanecem abertas até o dia 18 de julho de 2004
Casa Andrade Muricy - Alameda Dr. Muricy, 915 - 321.4798
http://www.curitibainterativa.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=3844
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Um
olhar em grandes dimensões
Fotografias discutem a noção de
verdade em 20 espaços do centro de Curitiba |
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Marcelo
Elias/Gazeta do Povo |
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Lisboa
vai para a rua conversar pessoalmente com seu público
potencial. |
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O artista plástico e fotógrafo Tom
Lisboa está com uma agenda lotada neste final de semana, e ainda
lida com a ansiedade de querer passar logo para a próxima etapa do
projeto da exposição Ficções Urbanas – O Documentário, quando
irá, pessoalmente, conversar com o público nas ruas.
Em Ficções, Lisboa transformou 20 outdoors em suporte para uma
mostra fotográfica. A primeira etapa foi disponibilizada na
internet e, desde sábado passado, os transeuntes de 20 pontos de
grande movimentação da região central de Curitiba estão se
deparando com uma série de recortes de imagens de televisão
fotografadas e aparentemente descontruídas, com a intenção de
refletir sobre a criação de verdades.
Para potencializar a sua proposta, Lisboa vai participar de
bate-papos em universidades, além de outros dois encontros ao longo
do final de semana. Hoje, ele recebe os participantes de mais um
Encontro-conversa, bate-papo sobre artes criado pela artista plástica
Gilce que, inicialmente, recebia os interessados em seu próprio
ateliê, e agora, passeia pelos estúdios de outros realizadores,
num ritual itinerante.
Amanhã, Lisboa estará no parque Barigüi, aguardando os
interessados em participar de um passeio de carro por todos os
outdoors e para uma conversa posterior. “Minha intenção é ter
um alcance popular e atingir todos os tipos de público. Pensei em
filipetar nos sinaleiros, mas não tenho verba para isso”,
explica.
Lisboa corre riscos ao misturar tudo, colocando suas obras num dos
principais espaços de venda de mercadorias. Por outro lado, o
artista também conta com a rotina que leva as pessoas a passarem
pelo mesmo lugar quase diariamente.
“Para poder entender uma obra de arte, é preciso dar-se o direito
de apreciação. Numa primeira vez, você pode achar que é apenas
mais uma jogada de publicidade; na segunda, vai desconfiar de que há
algo mais, por causa das cores. Numa quarta ou quinta interação,
talvez, a pessoa talvez possa refletir algumas questões
pertinentes. Mas, isso vai da pessoa querer adentrar o universo da
obra e descobrir as minhas mensagens. Num último estágio, a pessoa
acrescentaria sua visão pessoal”, observa.
Cada outdoor tem uma narrativa fechada. Na esquina das ruas Barão
do Rio Branco com a André de Barros, fala de consumismo,
personagens criados e cultura pop. Na Tibaji com a Avenida Sete de
Setembro, a discussão é sobre o indivíduo; na Fernando Moreira
com a Desembargador Motta, a questão é a manipulação. Ou seja, vários
recortes para discutir o indivíduo de hoje no espaço urbano, com
tudo de bom e de ruim que isso possa provocar.
No ainda pouco contato direto que teve com o as pessoas nas ruas,
Lisboa notou timidez para expôr opiniões. Mas, ele vai querer
saber mais no próxima semana, quando conversa com as pessoas sobre
suas criações. A idéia é fazer um “documentário de
verdade”, também com depoimentos de gente entendida em artes e de
amigos que o conhecem pessoalmente.
Impacto
Nas ruas, as reações têm sido as mais diversificadas. Começam
pelo efeito das cores, que faz desconfiar de que é algo mais que
propaganda de sapatos. Num segundo estágio, as pessoas começam a
notar imagens que lhes são conhecidas. Na esquina da Rua Barão do
Rio Branco com a André de Barros, os camelôs que trabalham em
frente ao outdoor notaram a movimentação. Iara Trindade, de umas
das barraquinhas, reconheceu entre as imagens “os trenós do Papai
Noel da Coca-Cola” e identificou um grafite da Monalisa. “Chama
atenção pela cor, parece uma propaganda diferente, mas acho que as
pessoas não notam. Mesmo assim, é bom para o artista”, diz ela.
Para o costa-riquenho Alvaro Salas, passeando por Curitiba, a obra
está num lugar com muita informação disponível. “É um bom
trabalho, se a gente consegue parar e analisar. Mas, as pessoas
passam tão correndo que acho que só vêem cor. Se estivesse num
lugar para tomar um café, ou para conversar, as pessoas teriam mais
chances de colocar a imaginação a trabalho”, diz.
O atendente da banca de jornal Roberto Chaves percebeu logo que não
era propaganda. “Me parece um negócio de arte. Não mostra um
produto, é algo mais abstrato. Acho muito válido, porque tem muita
gente que não consegue ir ver uma exposição”, pontua.
Roteiro
20 outdoors no centro de Curitiba.
3.800 carros por hora passam em cada ponto escolhido.
1.500 fotos foram feitas para a mostra
Mais ou menos cem foram usadas.
Globo, People+Arts, MTV, Discovery Channel, Telecine Premium, Rede
Sena, E!, Multishow, GNT e Canal Brasil foram os canais mais usados
para a seleção das imagens.
Serviço
Hoje, às 15 horas – Encontro-conversa Itinerante. Com Tom Lisboa,
no ateliê do artista (R. Pe. Agostinho, 2.885/1.603).
Amanhã, às 14h30 – Passeio de carro, partindo do estacionamento
do parque Barigüi, ao lado do parque de diversões.
15h30 – Bate-papo com Tom Lisboa no Espaço Cultural Glaser (R.
Visconde do Rio Branco, 1.630). Informações: (41) 9965-2565. Site:
www.sintomniza
do.com.br/ ficçõesurbanas |
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Artistas
locais flertam há mais de uma década com projetos de intervenções
urbanas |
Com seu
projeto de intervenção – Ficções Urbanas –, Tom Lisboa está
dando um empurrãozinho, e bem dado, num assunto que, entre perdas e
ganhos, andou na boca dos artistas plásticos locais durante toda a
década passada, mas nunca chegando a bom termo. Em outras palavras
– tem demanda reprimida aí e, como quem sabe faz hora, está
aberta mais uma vez a temporada de caça aos projetos que envolvam
arte e cidade.
Dá para arriscar – ainda que sem os rigores de uma pesquisa mais
apurada – que o início dessa prosa se deu precisamente no início
dos anos 90, quando Eliane Prolik, Laura Miranda, Rossana Guimarães
e David Zugman mexeram com o circuito cultural ao proporem
esculturas públicas para Curitiba. A obra de Laura, por exemplo,
está até hoje, em meio ao petit-pavê da Rua XV, em frente à
extinta Confeitaria Schaffer – trata-se de um sutil filete de calçamento
feito com tijolos de vidro. Mexe com a sola dos pés, uma jóia. A
de Eliane – retirada das proximidades do Palácio de Cristal (Círculo
Militar), depois de um acidente de automóvel que envolveu a peça e
um passante – virou motivo de uma batalha judicial com o então
prefeito Rafael Greca de Macedo, culminando, por fim, com a retirada
da obra da série “Canto” – hoje no Parque das Esculturas, em
São Paulo.
Ficou um gosto amargo. E perdeu-se uma boa oportunidade de se
discutir o lugar da arte pública, e sua presença necessária,
mesmo em caso de sinistros, já que eles acontecem às pencas, todos
os dias. Anos depois, quase que por geração espontânea, o auditório
da Belas Artes ficou talhado de alunos, artistas e professores
interessados na idéia, sempre atraente, de fazer intervenções
urbanas. Eliane Prolik – que havia participado de mais de uma edição
do Arte Cidade, em São Paulo, uma iniciativa do filósofo Nelson
Brissac Peixoto que virou de pernas para o ar até o vale do
Anhangabaú –, puxava o corso, ladeada por entusiastas como Newton
Goto e o crítico Paulo Reis.
No final da década, o próprio Goto passaria do discurso à prática,
invadindo um dos espaços mais pictóricos de Curitiba, a Travessa
da Lapa, entre a José Loureiro e a Marechal Deodoro (também tinha
montado sua barraquinha no acampamento sem-terra, na Praça Nossa
Senhora de Salete). Grandes painéis roubaram a cena e a visão dos
passageiros dos expressos apinhados de gente que passam por ali a
cada minuto. Goto hoje vive no Rio de Janeiro – onde está
engajado no núcleo de arte do bairro de Santa Teresa, um verdadeiro
museu a céu aberto. Mas deixou herdeiros.
Margit Leisner e Octávio Camargo, por exemplo, há pouco mais de um
ano estiveram à frente da iniciativa chamada de Museu do Poste, no
Bar Beto Batata, Alto da XV. Enquanto isso, o recém-chegado ao
circuito, Cleverson Salvaro, mexia com a imaginação dos passantes
da Rua Tibagi ao pendurar garrafas de vidro na parede traseira do
Teatro Guaíra. Pode ser simples como isso. O desejo é sempre o
mesmo – o de fazer a ultrapassagem das galerias e afins direto
para a praça e a rua. Parece simplesmente poético, uma
excentricidade, coisa de artista. Mas pode ser chamado de
estritamente necessário, um desejo que tem tudo a ver com a cidade,
o mais fascinante de todos os espaços. Afinal, quem é que não
gostaria de expor nesse museu?
José Carlos
Fernandes
|
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Autor
de “Ficções Urbanas” convida a conhecer a exposição espalhada pelo
centro de Curitiba
O fotógrafo e artista plástico Tom Lisboa encontrou em outdoors
espalhados pelo centro de Curitiba (PR) a galeria ideal para expor sua
mostra "Ficções Urbanas - O Documentário". Com ela, Lisboa
encerra uma trilogia que tem por fio condutor a real capacidade documental
da fotografia e os limites entre o real e o imaginário nesta produção.
Para que o público conheça esse trabalho e reflita com o autor, Lisboa
promove no domingo, dia 16, uma carreata pelo centro da capital
paranaense, seguida de bate-papo no Espaço Cultural Glaser. O itinerário
compreende os pontos onde estão fixados os 20 outdoors. A concentração
será às 14h30 no estacionamento do Parque Barigüi, ao lado do parque de
diversões. O bate-papo, no Espaço Cultural Glaser (rua Visconde do Rio
Branco, 1630, esquina com a rua Comendador Araújo, 1º andar) está
marcado para às 15h30.
A mostra, inaugurada dia 8/05, prossegue até 21 de maio. Contatos: 3023
1739.
Link para a notícia :
http://photos.uol.com.br/servlet/MateriaViewer?type=materia&id=1861
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Visuais
em outdoor
Proposta inovadora do multimídia Tom
Lisboa , que inicia neste fim de semana (08/05) sua invasão no centro
de nossa capital, via outdoors, em vinte deles em que serão instaladas
suas mais recentes criações, reunidas em Ficções Urbanas: o
documentário. Utilizando-se de imagens de televisão e da fotografia,
TOM Lisboa quer provocar uma discussão sobre como as verdades (e
mentiras) se formam e se fortalecem. As obras serão colocadas nos
outdoors da região central. “Ficções Urbanas: o documentário”
- este trabalho explora as percepções que os habitantes das grandes
cidades desenvolveram por integrar este espaço, acaba por levantar ainda
um questionamento relevante sobre a arte contemporânea: as alternativas
para atingir seu público. Democratizar a arte é um dos caminhos.
Levantem os olhos, olhem ao redor.
http://www.alicevarajao.com.br/coluna.html
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Fotógrafo
faz da região central da cidade uma galeria a céu aberto
09 de Maio de 2004
A exposição Ficções Urbanas: o documentário, de Tom Lisboa, pode ser
vista em diversos pontos do centro da cidade. Na mostra estão 20 outdoors
que pretendem dialogar com o grande público que circula pela região.
Em
"Ficções Urbanas" Lisboa trabalha com a apropriação e
recontextualização de signos orinundos dos meios de comunicação de
massa. O que se vê nos outdoors são fotos de imagens televisivas que
foram reorganizadas para contar uma outra história, uma espécie de
"metaficção", como o fotógrafo prefere mencionar. No entanto,
o discurso exibido é muito próximo da realidade dos espectadores, já
que cada outdoor é uma narrativa "quase" fechada e que aborda
temas como a homogeneização, a solidão, o amor idealizado e o
consumismo. A idéia é, principalmente por se tratar de um grande público,
de estimular a aproximação do espectador da obra e estimulá-lo a pensar
sobre ela.
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Exposição
de Tom Lisboa inaugura neste Sábado
A exposição
fotográfica de Tom Lisboa "Ficções Urbanas: o documentário",
que será exibida em 20 outdoors no centro de Curitiba, a partir de 8 de
maio, é o que se pode chamar de metaficção. Em outras palavras: com o
objetivo de investigar as percepções criadas pela inserção do
indivíduo no espaço urbano, o fotógrafo Tom Lisboa apropriou-se do
imaginário televisivo através de fotos que foram reeditadas e utilizadas
em novos contextos.
20 "outdoors-arte" , com 3 x 9 metros de dimensão, localizados
no centro da cidade, servirão de pano de fundo da intervenção. Neles,
no lugar de propagandas publicitárias, estarão lonas esticadas que
trazem, impressas, combinações de imagens clicadas por Lisboa a partir
de programas de televisão exibidos em canais como MTV, GNT, People+Arts,
entre outros. Em cada outdoor, essas combinações, feitas a partir de
imagens aparentemente desconexas, são norteadas por temas como a perda de
identidade , o consumismo e a solidão.
A decisão de ter Curitiba como primeiro lugar a abrigar a exposição foi
tomada simplesmente porque Tom, goiano de nascimento, vive aqui há 17
anos. “São 20 outdoors distribuídos em seis locais na região central.
Eles estão espalhados, mas agrupados”.
Contudo, a palavra "documentário" do título não pretende
antecipar uma verdade, mas, antes de tudo, evidenciar um tipo de
manipulação muito próxima da estrutura ficcional, suscitando perguntas
como: "será que a verdade é apenas uma questão de edição?".
Seguindo essa linha de raciocínio, Tom Lisboa decidiu desconstruir sua
mostra fotográfica antes mesmo dela ser montada, através do site
(www.sinTOMnizado.com.br/ficcoesurbanas) lançado um mês antes da data de
abertura oficial. Lá não estarão disponíveis os outdoors prontos, mas
o "material crú", uma espécie de simulação (caótica) do que
seria o real, ou seja, as 100 fotos utilizadas poderão ser consultadas
(mas não as relações feitas pelo artista). Desta forma, este espaço
virtual, normalmente utilizado apenas para divulgação, transforma-se em
parte integrante da exposição e dá ao espectador a oportunidade de
"imaginar" como vai ser a obra antes dela chegar aos outdoors.
Serviço exposição "Ficções Urbanas: o documentário"
Primeira fase (lançamento do site) www.sinTOMnizado.com.br/ficcoesurbanas
- a partir de 15 de abril
Segunda fase (fotos em 20 outdoors) - a partir de 8 de maio. Até 21/05
http://www.curitibainterativa.com.br/modules.php?name=News&file=print&sid=3660
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Exposição
ocupa 20 outdoors no centro de Curitiba
O fotógrafo e artista plástico Tom Lisboa
abre hoje a exposição Ficções Urbanas - O Documentário, no centro de
Curitiba, fechando sua trilogia de estudos sobre o caráter documental da
imagem fotográfica. São 20 outdoors, que trazem combinações de imagens
clicadas de programas de televisão e organizadas a partir de temas, como
consumismo e solidão.
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Centro
de Curitiba vira palco para mostra fotográfica
Nani Gois
Editor: Roberto Lopes
Uma exposição fotográfica que aborda uma linguagem pop, trabalhando com
cores e imagens borradas. Esse é o resultado estético de uma das mostras
fotográficas com mais personalidade dos últimos tempos. Fugindo das
tradicionais fotos PB, o artista plástico e fotógrafo, Tom Lisboa, quer
incitar o público a questionar o caráter documental da imagem fotográfica.
Dessa forma, o fotógrafo decidiu espalhar a mostra em outdoors no centro
de Curitiba pelos quais passam, em frente a cada um, cerca de 3,8 mil veículos
por hora. "O centro é o local de maior circulação de pessoas e
carros, que chegam de todos os bairros", observa ele.
Lisboa lida com a apropriação, edição e recontextualização de
imagens televisivas, utilizando um processo de reorganização da
realidade por meio da fotografia, para demonstrar como ela pode ser
facilmente manipulada. "Quero mostrar que a fotografia é um exercício
de subjetividade, como acontece na pintura", conta.
A inspiração
Tudo começou quando, num exercício de técnica fotográfica proposto no
curso que fazia . Tom Lisboa decidiu fotografar as imagens da televisão
para fazer testes de velocidade com a câmera. Após vários filmes
batidos e revelados o fotógrafo se depara com assuntos recorrentes de temática
urbana e resolve levar essas imagens a exposição. Para este projeto, em
lugar de equipamento fotográfico digital, Tom Lisboa preferiu usar a boa
e velha câmera reflex.
Durante dias ele mergulhou em um árduo processo de trabalho. De um
material inicial, com 1500 imagens capturadas de programas de televisão,
o fotógrafo fez uma pré-seleção até reduzir as opções para 500
fotos. Depois de muito observar a imensidão de fragmentos, associações
foram tomando forma diante de seus olhos e Lisboa arriscou as pequenas
narrativas que abordaria nos outdoors. Foi ao computador e começou a
compor o que agora será visto em sua exposição ao ar livre.
Nesse trabalho de investigação, duas diretrizes prevalecem. Ao realçar
a textura granulada da imagem televisiva, o fotógrafo evidencia seu caráter
de construção e irrealidade, ao mesmo tempo em que questiona os
conceitos de documento e veracidade, em geral, atribuídos à fotografia.
"Interrogações sobre a veracidade de uma foto são anteriores ao
advento da tecnologia. Essas perguntas são feitas desde os primórdios da
fotografia", avalia Tom Lisboa. Segundo ele, a manipulação – nem
sempre deliberada – ocorre assim que o fotógrafo mira uma cena e a
registra subjetivamente, apresentando uma visão parcial da realidade: a
do seu enquadramento.
"Quero mostrar que a fotografia é
um exercício de subjetividade,
como acontece na pintura"
Preparação
Enquanto sua nova exposição não tem início, o artista fornece uma
pequena, mas generosa amostra, no site www.sintomnizado.com.br. Na página
ele reúne algumas imagens que vão compor seu documentário, mas sem as
associações por temas, que serão mostradas apenas nos outdoors.
Tom Lisboa vem trabalhando com essa temática em outras duas exposições
anteriores (Doc Pop e Seres Hurbanos) e agora optou por levar "Ficções
Urbanas: O Documentário" para o espaço público. Até 21 de
maio, o centro de Curitiba será pano de fundo da intervenção de 20
"outdoors-arte", com 3x9 metros de dimensão.
Neles, no lugar de propagandas publicitárias, estarão lonas esticadas,
que trazem, impressas, combinações de imagens clicadas por Lisboa à
partir de programas de televisão. Em cada outdoor, essas combinações,
feitas de imagens aparentemente desconexas, são norteadas por temas como
a perda de identidade, o consumismo e a solidão.
Serviço: A mostra "Ficções Urbanas - O Documentário"
acontecerá de 08 a 21 de maio nos outdoors no centro de Curitiba. Mais
informações sobre vida e obra de Tom Lisboa no site www.sintomnizado.com.br/tomlisboa.
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Tom
lisboa usa rua como galeria
Fotógrafo expõe sua obras que se
apropriam do imaginário televisivo em outdoors
A exposição fotográfica
Ficções Urbanas: o documentário, que será exibida em 20
outdoors no centro de Curitiba, a partir deste sábado, é o que se pode
chamar de metaficção. Em outras palavras: com o objetivo de investigar
as percepções criadas pela inserção do indivíduo no espaço urbano, o
fotógrafo Tom Lisboa apropriou-se do imaginário televisivo através de
fotos que foram reeditadas e utilizadas em novos contextos. Cada outdoor
traz uma pequena narrativa que aborda temas como a homogeneização, a
perda de identidade, a solidão, o consumismo, a arte pop e o amor
idealizado.
Tom Lisboa decidiu
desconstruir sua mostra fotográfica antes mesmo dela ser montada, através
de um site que foi lançado dia 15 de abril, quase um mês antes da data
de abertura oficial. Em um primeiro momento, não estavam disponíveis os
outdoors prontos, mas o "material crú", uma espécie de simulação
(caótica) do que seria o real, ou seja, as 100 fotos utilizadas poderão
ser consultadas (mas não as relações feitas pelo artista), dicas de
filmes e livros para o público "ver melhor" a exposição e
entender as influências de Lisboa, imagens de making of e muitos outros
dados.
http://www.jornaldoestado.com.br/040508/espaco2/espaco2.html#Anchor-Tom-35326
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Exposição
fotográfica em outdoors explora limites entre real e ficção
Da Redação, 08/05/2004 - 15:43h
Em 2001, o artista plástico e fotógrafo
Tom Lisboa lançou um desafio em sua exposição ''Doc Pop: Documentário
de uma Metrópole Qualquer''. Queria incitar o público a questionar o caráter
documental da imagem fotográfica.
Um ano depois, ele revisitou o viés na mostra ''Seres Hurbanos'' e, a
partir de hoje, encerra a trilogia com a exposição ''Ficções Urbanas:
O Documentário''.
Nos três momentos, Lisboa lida com a apropriação, edição e
recontextualização de imagens televisivas, utilizando um processo de
reorganização da realidade por meio da fotografia, para demonstrar como
ela pode ser facilmente manipulada.
Ao contrário das mostras anteriores, o fotógrafo optou por levar ''Ficções
Urbanas: O Documentário'' para o espaço público. Até 21 de maio, o
centro de Curitiba será pano de fundo da intervenção de 20
''outdoors-arte'', com 3 x 9 metros de dimensão. Neles, no lugar de
propagandas publicitárias, estarão lonas esticadas que trazem,
impressas, combinações de imagens clicadas por Lisboa a partir de
programas de televisão exibidos em canais como MTV, GNT, People+Arts,
entre outros.
Em cada outdoor, essas combinações, feitas a partir de imagens
aparentemente desconexas, são norteadas por temas como a perda de
identidade, o consumismo e a solidão.
http://www.olhardireto.com.br/materia.asp?materia=137237&id=105200401314&col=32
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Fotógrafo
monta exposição em outdoors
A partir deste sábado, o centro de
Curitiba se torna palco de uma grande exposição fotográfica, tanto em
dimensão quanto em alcance de público. São 20 outdoors instalados em
pontos de grande circulação de pessoas e veículos onde o fotógrafo Tom
Lisboa vai mostrar o que chamou de "Ficções Urbanas: o documentário".
A mostra foge do circuito das galerias para atingir o grande público.
Para Tom Lisboa, o outdoor, apesar de seu gigantismo, é um veículo
adequado para falar às massas sobre cultura de massa e procurar tirar
desta interação alguma apreciação crítica.
O que se vê nos outdoors são fotos de imagens televisivas que foram
reorganizadas para contar uma outra história. Cada outdoor tem uma
narrativa própria abordando temas como a homogeneização, a solidão, o
amor idealizado e o consumismo. A idéia é estimular a aproximação do
espectador da obra e estimulá-lo a pensar sobre ela.
A exposição nos outdoors poderá ser vista até o dia 21 de maio. A
intenção do fotógrafo é levar para outras cidades, por isso os
outdoors foram feitos em lona e não em papel.
No endereço eletrônico www.sinTOMnizado.com.br/ficcoesurbanas
é possível saber mais sobre a mostra e o processo de criação e
montagem da exposição.
http://tudoparana.globo.com/cultura/geral/conteudo.phtml?id=310021
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Tom
invade ruas de Curitiba
Em 2001, o artista plástico e fotógrafo
Tom Lisboa lançou um desafio em sua exposição "Doc Pop: Documentário
de uma Metrópole Qualquer". Queria incitar o público a questionar o
caráter documental da imagem fotográfica.
Um ano depois, ele revisitou o viés na mostra "Seres Hurbanos"
e, agora, encerra a trilogia com a exposição "Ficções Urbanas: O
Documentário".
Nos três momentos, Lisboa lida com a apropriação, edição e
recontextualização de imagens televisivas, utilizando um processo de
reorganização da realidade por meio
da fotografia, para demonstrar como ela pode ser facilmente manipulada.
Ao contrário das mostras anteriores, o fotógrafo optou por levar
"Ficções Urbanas: O Documentário" para o espaço público. Até
21 de maio, o centro de Curitiba será pano de fundo da intervenção de
20 "outdoors-arte", com 3 x 9 metros de dimensão.
Neles, no lugar de propagandas publicitárias, estarão lonas esticadas
que trazem impressas, combinações de imagens clicadas por Lisboa a
partir de programas de
televisão exibidos em canais como MTV, GNT, People+Arts, entre outros.
Em cada outdoor, essas combinações, feitas a partir de imagens
aparentemente desconexas, são
norteadas por temas como a perda de identidade, o consumismo e a solidão.
www.notibras.com.br/index.php?materia=19298
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Mostra
compõe uma trilogia e poderá ser vista a partir do dia 8 pelas ruas do
centro de Curitiba -- primeira cidade a receber a exposição
Em 2001, o artista plástico e fotógrafo Tom Lisboa lançou um desafio em
sua exposição ‘Doc Pop: Documentário de uma Metrópole Qualquer’ .
Queria incitar o público a questionar o caráter documental da imagem
fotográfica.
Um ano depois, ele revisitou o viés na mostra Seres Hurbanos e , a partir
do próximo dia 8 , encerrará a trilogia com a exposição Ficções
Urbanas: O Documentário .
Nos três momentos, Lisboa lida com a apropriação, edição e
recontextualização de imagens televisivas, utilizando um processo de
reorganização da realidade por meio da fotografia, para demonstrar como
ela pode ser facilmente manipulada.
Ao contrário das mostras anteriores, o fotógrafo optou por levar ‘Ficções
Urbanas: O Documentário’ para o espaço público. Até 21 de maio, o
centro de Curitiba será pano de fundo da intervenção de 20
outdoors-arte , com 3 x 9 metros de dimensão . Neles, no lugar de
propagandas publicitárias , estarão lonas esticadas que trazem ,
impressas, combinações de imagens clicadas por Lisboa a partir de
programas de televisão exibidos em canais como MTV, GNT, People+Arts,
entre outros. Em cada outdoor, essas combinações, feitas a partir de
imagens aparentemente desconexas, são norteadas por temas como a perda de
identidade , o consumismo e a solidão .
Nesse trabalho de investigação , duas diretrizes prevalecem . Ao realçar
a textura granulada da imagem televisiva, o fotógrafo evidencia seu caráter
de construção e irrealidade, ao mesmo tempo em que questiona os
conceitos de documento e veracidade, em geral, atribuídos à fotografia.
“Interrogações sobre a veracidade de uma foto são anteriores ao
advento da tecnologia . Essas perguntas são feitas desde os primórdios
da fotografia”, avalia Tom Lisboa. Segundo ele , a manipulação -- nem
sempre deliberada -- ocorre assim que o fotógrafo mira uma cena e a
registra subjetivamente , apresentando uma visão parcial da realidade : a
do seu enquadramento.
Apesar da discussão direcionada, o fotógrafo diz que, em momento algum,
pensou em ser hermético ou impor verdades. Pelo contrário , quer que
seus espectadores tirem as próprias conclusões.
E, pelo espaço físico que ‘Ficções Urbanas: O Documentário’
ocupa, não serão poucos esses espectadores. Só para se ter uma idéia,
cerca de 3,8 mil veículos passam, por hora, em frente a cada outdoor, no
centro de Curitiba. “O centro é o local de maior circulação de
pessoas e carros, que chegam de todos os bairros”, observa ele. “Nesta
última parte da trilogia, trabalho mais com as percepções das pessoas
que pertencem ao espaço urbano, da cidade grande, sejam elas de São
Paulo, Miami ou Paris.”
A decisão de ter Curitiba como primeiro lugar a abrigar a exposição foi
tomada simplesmente porque Tom, goiano de nascimento, vive lá há 17
anos. “São 20 outdoors distribuídos em seis locais na região central
. Eles estão espalhados, mas agrupados” .
ITINERANTE – Para este projeto, em lugar de equipamento fotográfico
digital , Tom Lisboa preferiu usar a boa e velha câmera reflex . Durante
dias ele mergulhou em um árduo processo de trabalho . De um material
inicial , com 1500 imagens capturadas de programas de televisão, o fotógrafo
fez uma pré-seleção até reduzir as opções para 500 fotos. Depois de
muito observar a imensidão de fragmentos , associações foram tomando
forma diante de seus olhos e Lisboa arriscou as pequenas narrativas que
abordaria nos outdoors. Foi ao computador e começou a compor o que agora
será visto em sua exposição ao ar livre. Detalhe: cada outdoor vem
ilustrado com um trecho da planta da capital paranaense, servindo de
suporte para a organização das fotos.
Para a estréia de ‘Ficções Urbanas: O Documentário’, Tom Lisboa
conta com o apoio da Fundação Cultural de Curitiba , Lei Municipal de
Apoio à Cultura, Prefeitura de Curitiba e Autoplan Motors. Seu projeto,
no entanto, tem vocação itinerante. Inclusive, as lonas foram pensadas não
somente pela qualidade e durabilidade, como também pela facilidade com
que podem ser levadas para outras cidades. É o que Lisboa planeja.
“Caso não surja um patrocinador para levar a mostra para outros
lugares, vou tentar recursos via lei Rouanet”, explica.
Enquanto sua nova exposição não tem início, o artista fornece uma
pequena amostra no site www.sintomnizado.com.br/ficcoesurba/inicial.html .
Na página , ele reúne algumas imagens que vão compor seu documentário,
mas, sem as associações por temas , que serão mostradas apenas nos
outdoors.
Lisboa quer manter o tom de mistério. É o que ele chama de desconstrução
antes da montagem. “Meu documentário é uma construção, um trabalho
enquadrado e editado que busca através de pequenas narrativas capturar o
que seriam as ‘ficções urbanas”, afirma. “Por isso, desconstruí
virtualmente pela Internet, um mês antes da mostra ser montada, todo meu
processo de criação e seleção de fotos.” Ele também disponibiliza
suas referências de cinema e leitura, para que o espectador , diante de
suas obras, compreenda melhor o pensamento que as originou .
O goiano Tom Lisboa, de 33 anos, cresceu no Rio, mas passou os últimos 17
anos em Curitiba. Tem formação eclética : é mestre em comunicação e
linguagem, especialista em marketing e bacharel em informática. Enveredou
pela fotografia e tornou-se estudioso da imagem . “Primeiro, veio a
pintura , depois, comecei a fotografar por curiosidade. Desde o princípio
, minha preocupação não era com a fotografia em si, mas com os
questionamentos que ela propicia .
OSCAR - De sua investigação fotográfica, surgiram as mostras ‘Doc
Pop: Documentário de uma Metrópole Qualquer’ (uma metrópole construída
por meio da organização de imagens sistemáticas captadas da televisão)
e ‘Seres Hurbanos’ (na qual, por meio da técnica de fotomontagem a
figura humana vista à distância vai cedendo espaço, à medida em que se
aproxima dela, a fragmentos de uma cidade). Agora, ele fechará a trilogia
com ‘Ficções Urbanas: O Documentário’ e já se prepara para dois
novos trabalhos. De 21 a 26 de maio, vai lançar o livro ‘Entre a
estatueta do Oscar e o Oscar da estatueta’ -- fruto de sua dissertação
de mestrado -- , que mostra como o Oscar virou símbolo da cultura de
massa. No dia 3 de junho, abre a exposição fotográfica ‘A Fórmula
Repaginada’, cuja matéria-prima é o papel jornal, que permite, por
meio de edição e manipulação, a abordagem de questões poéticas e estéticas.
Mais informações sobre vida e obra de Tom Lisboa no site www.sintomnizado.com.br/tomlisboa
.
http://www.photoportal.com.br/noticia_Desc.asp?noticia=259
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FICÇÕES
URBANAS - O DOCUMENTÁRIO
Exposição fotográfica em outdoors explora limites entre real e ficção.
A mostra compõe uma trilogia e poderá ser vista a partir do dia 08/mai
pelas ruas do centro de Curitiba - primeira cidade a receber a exposição.
Em 2001, o artista plástico e fotógrafo Tom Lisboa lançou um
desafio em sua exposição "Doc Pop: Documentário de uma Metrópole
Qualquer". Queria incitar o público a questionar o caráter
documental da imagem fotográfica. Um ano depois, ele revisitou o viés na
mostra "Seres Hurbanos" e, a partir do próximo dia
08/mai/2004, encerrará a trilogia com a exposição "Ficções
Urbanas: O Documentário".
Nos três momentos, Lisboa lida com a apropriação, edição e
recontextualização de imagens televisivas, utilizando um processo de
reorganização da realidade por meio da fotografia, para demonstrar como
ela pode ser facilmente manipulada.
Ao contrário das mostras anteriores, o fotógrafo optou por levar "Ficções
Urbanas: O Documentário" para o espaço público. Até
21/mai/2004, o centro de Curitiba será pano de fundo da intervenção
de 20 "outdoors-arte", com 3 x 9 metros de dimensão. Neles, no
lugar de propagandas publicitárias, estarão lonas esticadas que trazem,
impressas, combinações de imagens clicadas por Lisboa a partir de
programas de televisão exibidos em canais como MTV, GNT, People+Arts,
entre outros. Em cada outdoor, essas combinações, feitas a partir de
imagens aparentemente desconexas, são norteadas por temas como a perda de
identidade, o consumismo e a solidão.
Nesse trabalho de investigação, duas diretrizes prevalecem. Ao realçar
a textura granulada da imagem televisiva, o fotógrafo evidencia seu caráter
de construção e irrealidade, ao mesmo tempo em que questiona os
conceitos de documento e veracidade, em geral, atribuídos à fotografia.
"Interrogações sobre a veracidade de uma foto são anteriores ao
advento da tecnologia. Essas perguntas são feitas desde os primórdios da
fotografia", avalia Tom Lisboa. Segundo ele, a manipulação -
nem sempre deliberada - ocorre assim que o fotógrafo mira uma cena e a
registra subjetivamente, apresentando uma visão parcial da realidade: a
do seu enquadramento.
Apesar da discussão direcionada, o fotógrafo diz que, em momento algum,
pensou em ser hermético ou impor verdades. Pelo contrário, quer que seus
espectadores tirem as próprias conclusões.
E, pelo espaço físico que "Ficções Urbanas: O Documentário"
ocupa, não serão poucos esses espectadores. Só para se ter uma idéia,
cerca de 3,8 mil veículos passam, por hora, em frente a cada outdoor, no
centro de Curitiba. "O centro é o local de maior circulação de
pessoas e carros, que chegam de todos os bairros", observa ele.
"Nesta última parte da trilogia, trabalho mais com as percepções
das pessoas que pertencem ao espaço urbano, da cidade grande, sejam elas
de São Paulo, Miami ou Paris", conclui.
A decisão de ter Curitiba como primeiro lugar a abrigar a exposição foi
tomada simplesmente porque Tom, goiano de nascimento, vive lá há 17
anos. "São 20 outdoors distribuídos em seis locais na região
central. Eles estão espalhados, mas agrupados".
ITINERANTE - Para este projeto, em lugar de equipamento fotográfico
digital, Tom Lisboa preferiu usar a boa e velha câmera reflex. Durante
dias ele mergulhou em um árduo processo de trabalho. De um material
inicial, com 1500 imagens capturadas de programas de televisão, o fotógrafo
fez uma pré-seleção até reduzir as opções para 500 fotos. Depois de
muito observar a imensidão de fragmentos, associações foram tomando
forma diante de seus olhos e Lisboa arriscou as pequenas narrativas que
abordaria nos outdoors. Foi ao computador e começou a compor o que agora
será visto em sua exposição ao ar livre. Detalhe: cada outdoor vem
ilustrado com um trecho da planta da capital paranaense, servindo de
suporte para a organização das fotos.
Para a estréia de "Ficções Urbanas: O Documentário",
Tom Lisboa conta com o apoio da Fundação Cultural de Curitiba, Lei
Municipal de Apoio à Cultura, Prefeitura de Curitiba e Autoplan Motors.
Seu projeto, no entanto, tem vocação itinerante. Inclusive, as lonas
foram pensadas não somente pela qualidade e durabilidade, como também
pela facilidade com que podem ser levadas para outras cidades. É o que
Lisboa planeja. "Caso não surja um patrocinador para levar a
mostra para outros lugares, vou tentar recursos via lei Rouanet",
explica.
Enquanto sua nova exposição não tem início, o artista fornece uma
pequena amostra no site www.sintomnizado.com.br/ficcoesurba/inicial.html.
Na página, ele reúne algumas imagens que vão compor seu documentário,
mas, sem as associações por temas, que serão mostradas apenas nos
outdoors.
Lisboa quer manter o tom de mistério. É o que ele chama de desconstrução
antes da montagem. "Meu documentário é uma construção, um
trabalho enquadrado e editado que busca através de pequenas narrativas
capturar o que seriam as 'ficções urbanas'", afirma. "Por
isso, desconstruí virtualmente pela Internet, um mês antes da mostra ser
montada, todo meu processo de criação e seleção de fotos".
Ele também disponibiliza suas referências de cinema e leitura, para que
o espectador, diante de suas obras, compreenda melhor o pensamento que as
originou.
O goiano Tom Lisboa, de 33 anos, cresceu no Rio, mas passou os últimos 17
anos em Curitiba. Tem formação eclética: é mestre em comunicação e
linguagem, especialista em marketing e bacharel em informática. Enveredou
pela fotografia e tornou-se estudioso da imagem. "Primeiro, veio a
pintura; depois, comecei a fotografar por curiosidade. Desde o princípio,
minha preocupação não era com a fotografia em si, mas com os
questionamentos que ela propicia".
OSCAR - De sua investigação fotográfica, surgiram as mostras "Doc
Pop: Documentário de uma Metrópole Qualquer" (uma metrópole
construída por meio da organização de imagens sistemáticas captadas da
televisão) e "Seres Hurbanos" (na qual, por meio da técnica
de fotomontagem a figura humana vista à distância vai cedendo espaço,
à medida em que se aproxima dela, a fragmentos de uma cidade). Agora, ele
fechará a trilogia com "Ficções Urbanas: O Documentário"
e já se prepara para dois novos trabalhos. De 21 a 26/mai/2004, lançará
o livro "Entre a estatueta do Oscar e o Oscar da estatueta"
- fruto de sua dissertação de mestrado -, que mostra como o Oscar virou
símbolo da cultura de massa. No dia 03/jun/2004, abre a exposição
fotográfica "A Fórmula Repaginada", cuja matéria-prima
é o papel jornal, que permite, por meio de edição e manipulação, a
abordagem de questões poéticas e estéticas.
Mais informações sobre vida e obra de Tom Lisboa no site www.sintomnizado.com.br/tomlisboa
http://www.imaginabilis.com.br/frame.asp?page=acontece/not000001&id=781
. . . . . . . .
FICÇÕES URBANAS - O DOCUMENTÁRIO
:: Data: 08 a 21 de maio de 2004
:: Local: Outdoors no centro de Curitiba/PR
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Exposição
explora limites entre real e ficção
Quinta, 6 de
maio de 2004, 16h57
Em 2001, o
artista plástico e fotógrafo Tom Lisboa lançou um desafio em sua
exposição Doc Pop: Documentário de uma Metrópole Qualquer.
Queria incitar o público a questionar o caráter documental da
imagem fotográfica.
Um ano depois, ele revisitou o viés
na mostra Seres Hurbanos e, a partir do próximo dia 8 de
maio, encerra a trilogia com a exposição Ficções Urbanas: O
Documentário, em Curitiba (PR).
Nos três momentos, Lisboa lida com a
apropriação, edição e recontextualização de imagens
televisivas, utilizando um processo de reorganização da realidade
por meio da fotografia, para demonstrar como ela pode ser facilmente
manipulada.
Ao contrário das mostras anteriores,
o fotógrafo optou por levar Ficções Urbanas: O Documentário
para o espaço público. Até 21 de maio, o centro de Curitiba será
pano de fundo da intervenção de 20 "outdoors-arte", com
3 x 9 metros de dimensão. Neles, no lugar de propagandas publicitárias,
estarão lonas esticadas que trazem, impressas, combinações de
imagens clicadas por Lisboa a partir de programas de televisão
exibidos em canais como MTV, GNT, People+Arts, entre outros.
Em cada outdoor, essas combinações,
feitas a partir de imagens aparentemente desconexas, são norteadas
por temas como a perda de identidade, o consumismo e a solidão.
http://jbonline.terra.com.br/extra/2004/05/06/e06051038.html
|
JB Online
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Exposição
explora limites entre real e ficção
Quinta, 6 de
maio de 2004, 16h57
Em 2001, o
artista plástico e fotógrafo Tom Lisboa lançou um desafio em sua
exposição Doc Pop: Documentário de uma Metrópole Qualquer.
Queria incitar o público a questionar o caráter documental da
imagem fotográfica.
Um ano depois, ele revisitou o viés
na mostra Seres Hurbanos e, a partir do próximo dia 8 de
maio, encerra a trilogia com a exposição Ficções Urbanas: O
Documentário, em Curitiba (PR).
Nos três momentos, Lisboa lida com a
apropriação, edição e recontextualização de imagens
televisivas, utilizando um processo de reorganização da realidade
por meio da fotografia, para demonstrar como ela pode ser facilmente
manipulada.
Ao contrário das mostras anteriores,
o fotógrafo optou por levar Ficções Urbanas: O Documentário
para o espaço público. Até 21 de maio, o centro de Curitiba será
pano de fundo da intervenção de 20 "outdoors-arte", com
3 x 9 metros de dimensão. Neles, no lugar de propagandas publicitárias,
estarão lonas esticadas que trazem, impressas, combinações de
imagens clicadas por Lisboa a partir de programas de televisão
exibidos em canais como MTV, GNT, People+Arts, entre outros.
Em cada outdoor, essas combinações,
feitas a partir de imagens aparentemente desconexas, são norteadas
por temas como a perda de identidade, o consumismo e a solidão.
http://diversao.terra.com.br/interna/0,,OI304511-EI1540,00.html
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JB Online
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Exposição
explora limites entre real e ficção
Quinta, 6 de
maio de 2004, 16h57
Em 2001, o
artista plástico e fotógrafo Tom Lisboa lançou um desafio em sua
exposição Doc Pop: Documentário de uma Metrópole Qualquer.
Queria incitar o público a questionar o caráter documental da
imagem fotográfica.
Um ano depois, ele revisitou o viés
na mostra Seres Hurbanos e, a partir do próximo dia 8 de
maio, encerra a trilogia com a exposição Ficções Urbanas: O
Documentário, em Curitiba (PR).
Nos três momentos, Lisboa lida com a
apropriação, edição e recontextualização de imagens
televisivas, utilizando um processo de reorganização da realidade
por meio da fotografia, para demonstrar como ela pode ser facilmente
manipulada.
Ao contrário das mostras anteriores,
o fotógrafo optou por levar Ficções Urbanas: O Documentário
para o espaço público. Até 21 de maio, o centro de Curitiba será
pano de fundo da intervenção de 20 "outdoors-arte", com
3 x 9 metros de dimensão. Neles, no lugar de propagandas publicitárias,
estarão lonas esticadas que trazem, impressas, combinações de
imagens clicadas por Lisboa a partir de programas de televisão
exibidos em canais como MTV, GNT, People+Arts, entre outros.
Em cada outdoor, essas combinações,
feitas a partir de imagens aparentemente desconexas, são norteadas
por temas como a perda de identidade, o consumismo e a solidão.
http://br.news.yahoo.com/040506/6/js6q.html
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FICÇÕES
URBANAS ENCERRA TRILOGIA
Mostra de Tom Lisboa ganha as ruas de Curitiba para questionar o caráter
documental da fotografia |
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A mostra
Ficções Urbanas: o Documentário, do fotógrafo goiano Tom Lisboa,
de 33 anos, encerra a trilogia iniciada em 2001, com Doc Pop:
Documentário de uma Metrópole Qualquer e Seres Hurbanos, em que o
autor incita o público a questionar o caráter documental da imagem
fotográfica.
A mostra que encerra esta série ganha as ruas de Curitiba a partir
do dia 8 de maio sob a forma de 20 outdoors, de 3x9 metros de dimensão.
Neles, no lugar de propagandas publicitárias, estarão lonas
esticadas que trazem, impressas, combinações de imagens clicadas
por Lisboa a partir de programas de televisão exibidos em canais
como MTV, GNT, People+Arts, entre outros. Em cada outdoor, essas
combinações, feitas a partir de imagens aparentemente desconexas,
são norteadas por temas como a perda de identidade, o consumismo e
a solidão.
Pelo espaço físico que Ficções Urbanas: O Documentário ocupa,
estima-se que a mostra possa alcançar um grande número de
espectadores. Só para se ter uma idéia, cerca de 3,8 mil veículos
passam, por hora, em frente a cada outdoor, no centro de Curitiba. A
decisão de ter Curitiba como primeiro lugar a abrigar a exposição
foi tomada simplesmente porque Tom, goiano de nascimento, vive lá há
17 anos. Seu projeto, no entanto, tem vocação itinerante.
Inclusive, as lonas foram pensadas não somente pela qualidade e
durabilidade, como também pela facilidade com que podem ser levadas
para outras cidades. É o que Lisboa planeja. “Caso não surja um
patrocinador para levar a mostra para outros lugares, vou tentar
recursos via lei Rouanet”, explica.
Enquanto sua nova exposição não tem início, o artista fornece
uma pequena amostra no site www.sintomnizado.com.br/ficcoesurbanas.
Na página, ele reúne algumas imagens que vão compor seu documentário,
mas, sem as associações por temas, que serão mostradas apenas nos
outdoors.
SERVIÇO PHOTOS
Ficções Urbanas: O Documentário
Data: 08 a 21 de maio
Local: outdoors no centro de Curitiba
http://photos.uol.com.br/materia.jsp
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Outdoors
em Curitiba
Lisboa lida com a apropriação, edição e recontextualização de
imagens televisivas, utilizando um processo de reorganização da
realidade por meio da fotografia, para demonstrar como ela pode ser
facilmente manipulada.
http://www.pontosdevista.net/agenda.php#DIBrasil
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Tom
Lisboa mostra na internet uma prévia de sua próxima exposição
A verdade a gente inventa
Os trabalhos estarão em outdoors no
centro de Curitiba a partir de 8 de maio. |
Depois de quase três anos de espera
pela aprovação junto à Lei Municipal de Incentivo à Cultura, o
fotógrafo e artista plástico Tom Lisboa instalou, semana passada,
a primeira parte do projeto Ficções Urbanas: o Documentário.
Neste primeiro momento, Lisboa exercita a desconstrução de suas próprias
obras, na internet, mostrando as referências que o estimularam. A
partir de 8 de maio, as obras tomarão conta de 20 outdoors, que serão
instalados na região central de Curitiba.
Depois de quase três anos desde sua última mostra individual,
Lisboa agora volta com força total. Além do projeto, ele lança
sua dissertação de mestrado durante o Festival de Cinema, Vídeo e
DCine de Curitiba e, em junho, abre uma exposição individual na
Casa Andrade e Muricy.
No período em que esperou pela aprovação do projeto, a cabeça do
artista deu voltas e mais voltas, processo que acabou interferindo
na sua produção final. Não que haja alguma mudança radical:
apenas sua visão de fotografia está mais livre.
“Considero-me mais fotógrafo do que há três anos, quando estava
saindo da pintura para a foto. O que me interessava eram as questões
de pintura na fotografia, como forma e cor. Conforme fui estudando,
também fui deixando de ver a fotografia apenas como suporte para
cor e forma”, comenta.
As intenções por detrás da proposta do pluriartista são
questionar a veracidade da fotografia, investigando o entendimento
de que a “verdade pode ser uma questão de edição”. Esse
pensamento tem a ver, também, com a decisão de antecipar a discussão
com o site, que é parte da obra.
“Achava muito prepotente da minha parte ser o dono dessa verdade,
de ficar falando que é tudo mentira. Então, desconstruí meu próprio
trabalho para evidenciar que estou mostrando uma verdade que também
é construída. Não desconstruí só o que dizem, mas também me
desconstruí para mostrar o processo de construção de uma
verdade”, observa.
Ou seja, continua ele com uma das frases que vai figurar nos
outdoor: “A verdade a gente inventa”.
O resultado de todas essas investigações é a junção de
diferentes linguagens, fotografia, televisão, fotos e arquitetura
num suporte pouco usado fora dos padrões publicitários.
“Trabalho com fotografias de imagens de televisão, aplicadas
sobre a planta urbana de Curitiba. É uma mistura de várias referências
que tenho. Hoje em dia, tudo tem acabado em fotografia. Ela vem
sendo meu ponto de convergência”, diz.
Adrine Perin
- Gazeta do Povo, Caderno G, 20/04/2004
‹ Serviço: Ficções Urbanas – O Documentário –
exposição fotográfica de Tom Lisboa. 1.ª fase na internet:
www.sintomnizado.com.br/ ficcoesurbanas. 2.ª fase: a partir de
8/05, em outdoors no Centro de Curitiba.
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|
Exposição
democratiza o acesso à arte
Enquanto Tom Lisboa não libera as imagens que serão expostas nos 20
outdoors no centro de Curitiba, o site da exposição "Ficções
Urbanas: o documentário" (www.sinTOMnizado.com.br/ficcoesurbanas)
tem cumprido sua função de "desconstruir" o que será mo
Curitiba - A partir de 8 de maio, o centro da capital paranaense será
palco de uma grande exposição fotográfica, tanto em dimensão quanto em
alcance de público. Serão 20 outdoors instalados em pontos de grande
circulação, onde o fotógrafo Tom Lisboa vai mostrar o que chamou de
"Ficções Urbanas: o documentário".
Este trabalho, que explora
as percepções que os habitantes das grandes cidades desenvolveram por
integrar este espaço, acaba por levantar ainda um questionamento
relevante sobre a arte contemporânea: as alternativas para atingir seu público.
As "Ficções
Urbanas" fogem do crescente hermetismo do discurso de muitos
artistas, preocupados apenas com a auto-referência e conceitos que
geralmente seriam mais interessantes em livro do que como obra de arte
visual. Lisboa trabalha com a apropriação e recontextualização de
signos oriundos dos meios de comunicação de massa, sem, contudo, se
render à obviedade dos mesmos. O que se vê nos outdoors são fotos de
imagens televisivas que foram reorganizadas para contar uma outra história,
uma espécie de "metaficção", como o fotógrafo prefere
mencionar. No entanto, o discurso exibido é muito próximo da realidade
dos espectadores, já que cada outdoor é uma narrativa "quase"
fechada e que aborda temas como a homogeneização, a solidão, o amor
idealizado e o consumismo. A idéia é, principalmente por se tratar de um
grande público, de estimular a aproximação do espectador da obra e
estimulá-lo a pensar sobre ela.
Não por acaso, o site
oficial da exposição www.sinTOMnizado.com.br/ficcoesurbanas, que foi lançado
dia 15 de abril, dá dicas de filmes ("Zelig", "Janela da
Alma" e "Nós que aqui estamos por vós esperamos" são
fundamentais) e livros para quem quiser se preparar para "ver
melhor" as "Ficções Urbanas" e mostra ainda todo o
processo de criação de Lisboa, sem contudo liberar as imagens das fotos
que serão exibidas em maio. Desta forma, este espaço virtual,
normalmente utilizado apenas para divulgação, transforma-se em parte
integrante da exposição e dá ao espectador a oportunidade de
"imaginar" como vai ser a obra antes dela chegar aos outdoors.
Um processo muito semelhante à leitura de um livro, onde imaginamos cenários
e personagens e depois assistimos à sua adaptação no cinema.
"Espero não 'destruir' o que será apresentado ou induzir o
espectador a uma leitura direcionada, mas dar início a um processo em
que, evidenciando cada uma de suas partes, se possa melhor analisar e
refletir sobre as 'Ficções Urbanas' e seus mecanismos de geração de
sentido", comenta Tom Lisboa.
"Ficções Urbanas: o
documentário" foge do circuito das galerias que têm apenas noites
de lançamento concorridíssimas ou do que Rafael Cardoso chamou de
"arte transformada em espetáculo, em programas de domingo". O
outdoor, apesar de seu gigantismo, é um veículo adequado para falar às
massas sobre cultura de massa e procurar tirar desta interação alguma
apreciação crítica. E Curitiba pretende ser apenas o passo inicial de
uma jornada. Explica-se: Tom Lisboa optou em fazer seus outdoors em lona e
não em papel, o que permite que, depois de desmontada, as "Ficções"
possam aportar em outras cidades e dialogar com um novo público.
Serviço
Exposição "Ficções Urbanas: o documentário"
Local: centro de Curitiba
Data: a partir de 8 de maio
Informações: www.sinTOMnizado.com.br/ficcoesurbanas
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Outdoors
para virar a cabeça
No próximo dia 8, o centro de Curitiba será tomado pela mostra
''Ficções Urbanas'' que trabalha de forma inusitada as imagens da
televisão
Ana Clara Garmendia
Equipe da Folha
Curitiba - A partir do dia 8 de maio Curitiba vai viver uma experiência
nova de contato com a arte. Pelo menos é isso que o ex-artista plástico
e atual fotógrafo Tom Lisboa pretende. ''Pensei em fazer uma exposição
de grande alcance popular'', explica o misto de publicitário, artista e
autodidata que tem em Retamoso um de seus inspiradores. A mostra
''Ficções Urbanas'' vai estar exposta no miolo central de Curitiba e
traz 20 outodoors confeccionados em lona e não em papel. Isso significa
que 14 dias depois ela estará pronta para ser apresentada em outras
cidades, o que dá um caráter de obra mesmo para o projeto que Lisboa
aprovou pela Lei Municipal de Cultura.
Em cada peça que está sendo montada, há pelo menos dois anos pelo
criador, estão fragmentos de imagens captadas através de fotos feitas da
televisão. ''Procurei criar para cada outdoor uma narrativa.'' Com um
verdadeiro patchwork de imagens Lisboa, reconstrói uma realidade irreal.
É uma obra paradoxal justamente pelo artista trabalhar em cima do
universo de imagens apresentadas na televisão. São fotos de reclames e
imagens que passam todos os dias na nossa frente que, de alguma forma,
vão sendo captadas e assimiladas pelo coletivo popular.
Com a mostra colocada bem no meio da Capital, Lisboa quer provocar, fazer
os transeuntes pensarem a respeito de sua obra. Como, provavelmente, os
outdoors serão vistos mais de uma vez pelos curitibanos, Lisboa acredita
que a arte estará correndo para dentro da cabeça de cada um.
Com essa ferramenta prova para si mesmo que ''verdade é o que a gente
inventa. A fotografia carece um pouco de discussão. Sempre quem está
atrás da câmera recorta a imagem da forma como quer vê-la'', explica
firme na crença de que a desconstrução de imagens que está montando em
cada um dos 20 painéis pode, de alguma forma, tocar os outros até para a
própria construção de Curitiba.
Para montar o projeto foram captadas cerca de 1,5 mil imagens que,
editadas, viraram aproximadamente 100. Estas foram embaralhadas através
de documentários da Rede Globo, People+Arts, MTV, Discovery Channel,
Telecine Premium, Rede Senac, E!, Multishow, GNT e Canal Brasil.
Antes mesmo de entrar em cartaz sua obra já pode ser conhecida através
de um site no ar desde o dia 15 de abril. Quem quiser saber melhor o que
Lisboa está propondo pode tentar através do site
www.sinTOMnizado.com.br/ficcoesurbanas.
Em cada peça criada por Lisboa temas como consumismo, individualismo,
americanização e amor idealizado vão sendo tratados com cuidado e
atenção. Bem, depois de tantas reflexões e recortes o fotógrafo espera
que, durante os 14 dias que suas obras ficarão expostas, elas possam
atuar mais do que se ficassem em uma galeria. ''Dificilmente você vai a
uma galeria mais de uma vez.'' Na rua não.
Bem, se isso vai mexer com a cabeça dos curitibanos, Lisboa irá saber
depois que sua obra orçada em R$ 48 mil e ''patrocinada'' pela extinta
Autoplan for exposta.
Ao término dessa primeira fase que incluiu o site e a mostra com outdoors
Lisboa lança no final deste mês o que chama de mais uma parte de uma
trilogia: um livro oriundo da dissertação de seu mestrado onde ele
disseca a estatueta do Oscar. Para completar o projeto ainda sai do forno
uma exposição feita em papel jornal que será apresentada na Casa
Andrade Muricy.
Serviço
- Exposição ''Ficções Urbanas: o documentário''. Prévia do mostra
nos sites www.sinTOMnizado.com.br/ficcoesurbanas
Os 20 outdoors estarão expostos no centro de Curitiba a partir de 8 de
maio.
http://www.bonde.com.br/folha/folhad.php?oper=materia&id=564&data_AAAAMMDD=20040504
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Ficções
Urbanas: o documentário |
publicada em 16 de abril de 2004
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A perda de identidade, a solidão, o consumismo e o amor idealizado
são alguns dos temas retratados na exposição ‘Ficções
Urbanas: o documentário’, de Tom Lisboa. Não se trata de uma
mostra comum. O passo a passo da produção das fotos e o material
cru (uma espécie de simulação (caótica) do que seria o real) já
estão expostos no site www.sinTOMnizado.com.br/ficcoesurbanas. A
partir de 8 de maio as imagens estarão exibidas em 20 outdoors, em
Curitiba. O ensaio é uma espécie de metaficção, como Lisboa
chama, no qual pretende investigar as percepções criadas pela
inserção do indivíduo no espaço urbano. Para produzir as fotos,
Tom Lisboa apropria-se do imaginário televisivo através de fotos
que foram reeditadas e utilizadas em novos contextos. Na prévia
exibida no site, o fotógrafo pretende levar o público a vivenciar
um processo semelhante à leitura de um livro, quando imaginamos cenários
e personagens, e depois assistimos à adaptação no cinema.
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Exposição
de Tom Lisboa acontece em outdoors e na Internet
A exposição fotográfica de Tom Lisboa "Ficções Urbanas: o
documentário", que será exibida em 20 outdoors no centro de
Curitiba, a partir de 8 de maio, é o que se pode chamar de metaficção.
Em outras palavras: com o objetivo de investigar as percepções criadas
pela inserção do indivíduo no espaço urbano, o fotógrafo Tom Lisboa
apropriou-se do imaginário televisivo através de fotos que foram
reeditadas e utilizadas em novos contextos.
Cada outdoor traz uma pequena narrativa que aborda temas como a
homogeneização, a perda de identidade, a solidão, o consumismo, a arte
pop e o amor idealizado.
Contudo, a palavra "documentário" do título não pretende
antecipar uma verdade, mas, antes de tudo, evidenciar um tipo de manipulação
muito próxima da estrutura ficcional, suscitando perguntas como:
"será que a verdade é apenas uma questão de edição?".
Seguindo essa linha de raciocínio, Tom Lisboa decidiu desconstruir sua
mostra fotográfica antes mesmo dela ser montada, através do site
(www.sinTOMnizado.com.br/ficcoesurbanas) lançado um mês antes da data de
abertura oficial. Lá não estarão disponíveis os outdoors prontos, mas
o "material crú", uma espécie de simulação (caótica) do que
seria o real, ou seja, as 100 fotos utilizadas poderão ser consultadas
(mas não as relações feitas pelo artista). Desta forma, este espaço
virtual, normalmente utilizado apenas para divulgação, transforma-se em
parte integrante da exposição e dá ao espectador a oportunidade de
"imaginar" como vai ser a obra antes dela chegar aos outdoors.
Serviço exposição "Ficções Urbanas: o documentário"
Primeira fase (lançamento do site) www.sinTOMnizado.com.br/ficcoesurbanas
- a partir de 15 de abril
Segunda fase (fotos em 20 outdoors) - a partir de 8 de maio
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