ARQUIVO

A Última Sessão de Cinema

Um Corpo que Cai

A Marca da Maldade

Clássico

A Última Sessão de Cinema (The Last Picture Show, EUA, 1961)

Direção: 
Peter Bogdanovich
Elenco: 
Timothy Bottoms, Jeff Bridges, Cybill Shepherd, Ben Johnson, Cloris Leachman, Ellen Burstyn.
A trama:
Dois jovens, Sonny e Duane, vivem em uma pequena cidade do interior do Texas, em 1951. Os dois amigos do velho Sam, um ex-cowboy dono da única cafeteria e do único cinema da cidade, que por este motivo também é o único ponto de encontro dos jovens que querem beber, fumar maconha e namorar. Sonny se envolve com Ruth, mulher mais velha e casada. Duane tem vários problemas ao se apaixonar por Jacy, a garota mais bonita da cidade. Os dois experimentm o começo da fase adulta sem muitas perspectivas e às vésperas da Guerra da Coréia.

Curiosidades:
O filme teve duas indicações para o Oscar de atriz coadjuvante e duas para o de melhor ator coadjuvante. Venceu ambas (Cloris Leachman e Ben Johnson).
A trilha sonora apresenta gravações de 1951 de figuras como Eddie Fischer, Tony Bennett e Frankie Laine.
Em 1990 o diretor lançou uma versão director´s cult em laserdisc, com os sete minutos originalmente cortados.
A cópia em vídeo no Brasil tem cenas que à época foram cortadas pela nossa Censura, como a nudez frontal tanto de homens como de mulheres.
O filme é um marco, devido ao tratamento de bom gosto que dá ao processo de liberalização.

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Um Corpo que Cai (Vertigo, EUA, 1958)

Direção: 
Alfred Hitchcock.
Elenco: 
James Stewart, Kim Novak, Barbar Bel Guedes Henry Jones.
A trama: 
Durante perseguição a um criminoso por telhados de São Francisco, o agente Scotti Ferguson tropeça e fica pendurado em uma calha, de onde assiste à morte de um policial que tentava salvá-lo. Como passa a sofrer de acrofobia, decide afastar-se da polícia, mas é contratado por um velho amigo, Gavin Elster, para vigiar sua mulher, Madeleine, que estaria tomada pelo espírito de uma antepassada.

Curiosidades:
Um Corpo que Cai foi indicado para o Oscar em duas categorias: direção de arte e som.
Ao lado de outros clássicos de Hitchcock, como Janela Indiscreta e O Terceiro Tiro, o filme pôde retornar aos cinemas e ser lançado em vídeo apenas no início dos anos 80, após a morte do cineasta. Em outubro de 1996, foi novamente relançado nos EUA, em cópias novas.
Hitchcock pediu à Paramount que comprasse os direitos do livre escrito especialmente para ele por Boileau e Narcejac com a intenção de utilizar Vera Miles no papel principal, mas a atriz engravidou pouco antes do início das filmagens. Kim Novak foi contratada para substituí-la e manteve com o diretor um relacionamento difícil. Segundo Hitchcock, ela não aceitava algumas de suas sugestões. A idéia de não usar sutiã na segunda metade do filme, por exemplo, é da atriz. “Ela não usa e, de resto, gaba-se disso constantemente”, afirmou o cineasta.

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A Marca da Maldade ( Touch of Evil, EUA, 1998)

Direção: 
Orson Welles
Elenco: 
Charlton Heston, Janet Leigh, Orson Welles, Marlene Dietrich.
A trama:
Vargas, um honesto agente do Departamento de Narcóticos da polícia mexicana tenta desvendar um crime cometido na fronteira de seu país e os EUA, que cruzara para celebrar a lua-de-mel com sua mulher, Susan. No seu caminho está o grotesco chefe de polícia americano Quinlan, que planta provas para descobrir culpados e procura acobertar os que julga inocentes.

Curiosidades:
Depois de Cidadão Kane, A Marca da Maldade é o ponto mais alto da carriera de Orson Welles.
Utilizando-se de uma galeria de tipos inesquecíveis, de uma fotografia magnífica de Russel Metty e de sua própria e brilhante atuação como o corrupto agente da polícia americana, Welles fez o mais noir de todos os filmes noir, a certa altura tirado de suas mãos pelos executivos da Universal e entregue a Harry Keller. Mas a marca do gênio continua lá, valorizada pela participação memorável de Marlene Dietrich.

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